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02/10/2006
-
15h33
da Folha Online
Um atirador invadiu uma escola amish [comunidade que não lê jornal, não vai ao teatro nem assiste TV] no Condado de Lancaster (Pensilvânia, EUA), nesta segunda-feira, matando ao menos três crianças e se matando em seguida. Informações iniciais davam conta de seis mortos.
Outras sete pessoas ficaram feridas no ataque, ocorrido na escola Wolf Rock in Paradise, que possui 27 alunos da 1ª a 8ª série.
Segundo a polícia, o corpo do atirador foi encontrado ao lado do das três crianças em uma sala. "Aparentemente, ele desejava atacar as vítimas femininas", disse Jeffrey Miller, da polícia do Estado da Pensilvânia.
O homem armado foi identificado pela polícia como o motorista de caminhão Charles Carl Roberts 5º, 32. Após invadir uma sala de aula, ele ordenou que parte dos estudantes saíssem e abriu fogo contra os alunos que permaneceram, segundo o porta-voz da polícia Jack Lewis.
O Hospital Geral de Lancaster recebeu três pacientes entre 6 e 15 anos --uma delas em estado crítico-- e deve receber mais três pacientes em breve, segundo a porta-voz Kim Hatch.
Duas delas foram transferidas para o Centro Médico Hershey e uma terceira para um hospital pediátrico na Filadélfia. A quarta permanece no Hospital de Lancaster. Outra menina baleada na cabeça e na mão esquerda foi encaminhada para o Hospital Reading e estava em estado crítico.
O ataque é o terceiro a ocorrer em escolas americanas em apenas seis dias.
Na quarta-feira (27), um atirador invadiu uma sala de aula de uma escola em Bailey, no Colorado. Duane Morrison, 53, fez um grupo de seis alunas reféns, matou uma delas e, em seguida, se suicidou.
Quatro estudantes foram liberadas em seguida, mas duas foram mantidas em cativeiro por ao menos três horas.
Quando a polícia decidiu invadir o prédio, Morrison matou uma das alunas --uma adolescente de 16 anos-- e cometeu suicídio pouco antes que a polícia entrasse no prédio. Segundo a polícia, todas as seis alunas foram molestadas e ao menos duas delas sofreram abusos sexuais.
Segundo a polícia, Morrison possuía uma lista com nomes de alunas, que teria sido retirada de um site na internet, e deixou um bilhete de suicídio para a família.
O episódio lembrou a morte de 13 alunos na cidade de Columbine, em 1999, após um ataque realizado por dois estudantes armados, que se mataram em seguida.
Dois dias depois, um estudante armado invadiu uma escola rural do Condado de Richland, no Wisconsin, nos Estados Unidos, e disparou várias vezes contra o diretor, ferindo-o gravemente antes de ser detido. O aluno chegou à escola armado com uma pistola calibre 22 e um rifle.
Com agências internacionais
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Um atirador invadiu uma escola amish [comunidade que não lê jornal, não vai ao teatro nem assiste TV] no Condado de Lancaster (Pensilvânia, EUA), nesta segunda-feira, matando ao menos três crianças e se matando em seguida. Informações iniciais davam conta de seis mortos.
Outras sete pessoas ficaram feridas no ataque, ocorrido na escola Wolf Rock in Paradise, que possui 27 alunos da 1ª a 8ª série.
Reprodução de TV |
Reprodução de TV mostra equipes de socorro transportando vítima de tiroteio em escola amish |
O homem armado foi identificado pela polícia como o motorista de caminhão Charles Carl Roberts 5º, 32. Após invadir uma sala de aula, ele ordenou que parte dos estudantes saíssem e abriu fogo contra os alunos que permaneceram, segundo o porta-voz da polícia Jack Lewis.
O Hospital Geral de Lancaster recebeu três pacientes entre 6 e 15 anos --uma delas em estado crítico-- e deve receber mais três pacientes em breve, segundo a porta-voz Kim Hatch.
Duas delas foram transferidas para o Centro Médico Hershey e uma terceira para um hospital pediátrico na Filadélfia. A quarta permanece no Hospital de Lancaster. Outra menina baleada na cabeça e na mão esquerda foi encaminhada para o Hospital Reading e estava em estado crítico.
O ataque é o terceiro a ocorrer em escolas americanas em apenas seis dias.
Na quarta-feira (27), um atirador invadiu uma sala de aula de uma escola em Bailey, no Colorado. Duane Morrison, 53, fez um grupo de seis alunas reféns, matou uma delas e, em seguida, se suicidou.
Quatro estudantes foram liberadas em seguida, mas duas foram mantidas em cativeiro por ao menos três horas.
Quando a polícia decidiu invadir o prédio, Morrison matou uma das alunas --uma adolescente de 16 anos-- e cometeu suicídio pouco antes que a polícia entrasse no prédio. Segundo a polícia, todas as seis alunas foram molestadas e ao menos duas delas sofreram abusos sexuais.
Segundo a polícia, Morrison possuía uma lista com nomes de alunas, que teria sido retirada de um site na internet, e deixou um bilhete de suicídio para a família.
O episódio lembrou a morte de 13 alunos na cidade de Columbine, em 1999, após um ataque realizado por dois estudantes armados, que se mataram em seguida.
Dois dias depois, um estudante armado invadiu uma escola rural do Condado de Richland, no Wisconsin, nos Estados Unidos, e disparou várias vezes contra o diretor, ferindo-o gravemente antes de ser detido. O aluno chegou à escola armado com uma pistola calibre 22 e um rifle.
Com agências internacionais
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