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06/10/2006
-
15h31
da Folha Online
Cerca de 4.000 policiais iraquianos morreram e mais de 8.000 se feriram nos últimos dois anos no Iraque, informou o Exército americano nesta sexta-feira. Desde a invasão americana ao Iraque, em 2003, mais de 2.700 soldados americanos foram mortos nos conflitos.
"Eles pagaram um alto preço", afirmou o major-general americano Joseph Peterson, referindo-se aos policiais iraquianos. "No entanto, iraquianos continuam a se inscrever na polícia todos os dias", acrescentou.
Segundo Peterson, os números incluem as vítimas desde setembro de 2004 até o momento atual. No início do ano, um porta-voz do Exército afirmou ao Congresso que 1.497 policiais iraquianos foram mortos e outros 3.256 feridos em 2005. No ano passado, policiais iraquianos se tornaram o principal alvo da insurgência, no lugar das tropas americanas.
Em entrevista à TV iraquiana, Peterson afirmou que forças policiais e o Ministério do Interior, que as supervisiona, ainda sofrem de problemas como corrupção e violência sectária.
No entanto, ele enumerou uma série de progressos recentes, como a decisão anunciada na semana passada pelo ministro do Interior, Jawad al Bolani, de suspender 700 membros de uma unidade policial por suspeita de participação no seqüestro e morte de trabalhadores sunitas de uma fábrica de processamento de carne em Bagdá.
Segundo Peterson, o comandante do batalhão foi preso após o incidente.
Assassinatos cometidos por esquadrões da morte e ligados à violência sectária são a principal causa de mortes de iraquianos, segundo o Exército americano.
Líderes sunitas acusam o governo xiita de ligação com os grupos criminosos.
Reciclagem
A polícia nacional deve passar por um novo treinamento para melhorar a qualidade das forças de segurança, agora que o objetivo de recrutar 188 mil soldados foi atingido, segundo Peterson.
A força foi criada para realizar tarefas paramilitares, e seus membros necessitam aprender a realizar tarefas básicas de policiamento. "Ela precisa ser reestruturada", disse Peterson.
Segundo ele, resolver os problemas da polícia e restaurar a ordem em Bagdá e em todo o país deve levar tempo. "Isso é como tentar construir um avião em pleno vôo", disse ele.
"Às vezes, tenho a impressão que estabelecemos metas pouco realistas para nossos colegas iraquianos", afirmou. "Nós treinamos alguns líderes competentes, mas não é algo tão simples".
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Cerca de 4.000 policiais iraquianos morreram e mais de 8.000 se feriram nos últimos dois anos no Iraque, informou o Exército americano nesta sexta-feira. Desde a invasão americana ao Iraque, em 2003, mais de 2.700 soldados americanos foram mortos nos conflitos.
"Eles pagaram um alto preço", afirmou o major-general americano Joseph Peterson, referindo-se aos policiais iraquianos. "No entanto, iraquianos continuam a se inscrever na polícia todos os dias", acrescentou.
Segundo Peterson, os números incluem as vítimas desde setembro de 2004 até o momento atual. No início do ano, um porta-voz do Exército afirmou ao Congresso que 1.497 policiais iraquianos foram mortos e outros 3.256 feridos em 2005. No ano passado, policiais iraquianos se tornaram o principal alvo da insurgência, no lugar das tropas americanas.
Em entrevista à TV iraquiana, Peterson afirmou que forças policiais e o Ministério do Interior, que as supervisiona, ainda sofrem de problemas como corrupção e violência sectária.
No entanto, ele enumerou uma série de progressos recentes, como a decisão anunciada na semana passada pelo ministro do Interior, Jawad al Bolani, de suspender 700 membros de uma unidade policial por suspeita de participação no seqüestro e morte de trabalhadores sunitas de uma fábrica de processamento de carne em Bagdá.
Segundo Peterson, o comandante do batalhão foi preso após o incidente.
Assassinatos cometidos por esquadrões da morte e ligados à violência sectária são a principal causa de mortes de iraquianos, segundo o Exército americano.
Líderes sunitas acusam o governo xiita de ligação com os grupos criminosos.
Reciclagem
A polícia nacional deve passar por um novo treinamento para melhorar a qualidade das forças de segurança, agora que o objetivo de recrutar 188 mil soldados foi atingido, segundo Peterson.
A força foi criada para realizar tarefas paramilitares, e seus membros necessitam aprender a realizar tarefas básicas de policiamento. "Ela precisa ser reestruturada", disse Peterson.
Segundo ele, resolver os problemas da polícia e restaurar a ordem em Bagdá e em todo o país deve levar tempo. "Isso é como tentar construir um avião em pleno vôo", disse ele.
"Às vezes, tenho a impressão que estabelecemos metas pouco realistas para nossos colegas iraquianos", afirmou. "Nós treinamos alguns líderes competentes, mas não é algo tão simples".
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