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09/10/2006
-
09h27
da Folha Online
O julgamento de Saddam Hussein, 69, acusado de genocídio contra curdos, foi retomado hoje no Iraque, na presença do ex-ditador e dos outros seis réus do processo, que estava suspenso desde 26 de setembro. Na ocasião, Saddam foi expulso três vezes em uma semana.
Saddam, seu primo Ali Hassan al Majeed --conhecido como Ali, o Químico-- e cinco ex-colaboradores são acusados por crimes de guerra e contra a humanidade pela Operação Anfal. Segundo a promotoria, mais de 183 mil curdos morreram ou desapareceram na ação.
Todos podem ser condenados à morte. Saddam e Ali também são acusados por genocídio por um ataque a gás contra curdos. Os advogados de defesa boicotam o julgamento em protesto contra a nomeação de um novo juiz, segundo eles, devido à intervenção do governo.
Na sessão desta segunda-feira, uma testemunha curda relatou ter visto as antigas forças de Saddam enterraram uma família viva em uma vala comum no norte do Iraque, na década de 80.
"Eu soube do destino da família. Eles foram enterrados vivos", disse a testemunha à corte. "Qual era a culpa das mulheres e das crianças?", perguntou ela à corte.
Ela não especificou quantas pessoas teriam sido enterradas vivas. Segundo a promotoria, documentos da família morta teriam sido encontradas em uma vala comum no Curdistão.
Saddam aguarda o veredicto em um segundo processo, relativo às mortes de xiitas após uma tentativa de assassinato contra Saddam em Dujail, em 1982.
A corte deste processo deve se reunir em 16 de outubro para rever os depoimentos de testemunhas.
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O julgamento de Saddam Hussein, 69, acusado de genocídio contra curdos, foi retomado hoje no Iraque, na presença do ex-ditador e dos outros seis réus do processo, que estava suspenso desde 26 de setembro. Na ocasião, Saddam foi expulso três vezes em uma semana.
Saddam, seu primo Ali Hassan al Majeed --conhecido como Ali, o Químico-- e cinco ex-colaboradores são acusados por crimes de guerra e contra a humanidade pela Operação Anfal. Segundo a promotoria, mais de 183 mil curdos morreram ou desapareceram na ação.
Todos podem ser condenados à morte. Saddam e Ali também são acusados por genocídio por um ataque a gás contra curdos. Os advogados de defesa boicotam o julgamento em protesto contra a nomeação de um novo juiz, segundo eles, devido à intervenção do governo.
AP |
O ex-ditador iraquiano Saddam Hussein durante sessão de julgamento por genocídio no Iraque |
"Eu soube do destino da família. Eles foram enterrados vivos", disse a testemunha à corte. "Qual era a culpa das mulheres e das crianças?", perguntou ela à corte.
Ela não especificou quantas pessoas teriam sido enterradas vivas. Segundo a promotoria, documentos da família morta teriam sido encontradas em uma vala comum no Curdistão.
Saddam aguarda o veredicto em um segundo processo, relativo às mortes de xiitas após uma tentativa de assassinato contra Saddam em Dujail, em 1982.
A corte deste processo deve se reunir em 16 de outubro para rever os depoimentos de testemunhas.
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