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18/10/2006 - 10h14

Promotoria revista escritório de consórcio brasileiro em Quito

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da Efe, em Quito

A Promotoria de Quito revistou nesta quarta-feira os escritórios do consórcio brasileiro E-Vote para investigar a denúncia de um suposto crime de informática na apuração rápida de votos feita pela firma nas eleições de domingo passado.

Efe
Fiscais da promotoria revistam escritório do consórcio brasileiro E-Vote em Quito
Fiscais da promotoria revistam escritório do consórcio brasileiro E-Vote em Quito
O promotor provincial Washington Pesántez entrou nos escritórios da E-Vote, no norte da capital, acompanhado de policiais, para recolher informações que possam contribuir para a investigação.

O advogado independente Stalin Raza apresentou uma queixa contra a empresa brasileira, que acusou de crime de informática, e pediu à Promotoria que investigue as causas da paralisação da apuração rápida de votos na madrugada da última segunda-feira (16).

A E-Vote foi contratada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) para fazer a apuração rápida, mas seu sistema caiu e ela não pôde completar seu trabalho.

A empresa brasileira tinha se comprometido a anunciar os resultados extra-oficiais uma hora e meia depois do fim da votação, do domingo, mas até agora não tem um resultado.

O TSE rescindiu na segunda-feira o contrato com a E-Vote e anunciou que cobraria uma multa, além de abrir um processo por perdas e danos.

Segundo declarações dos empregados da E-Vote ao promotor Pesántez, o sistema da empresa caiu, aparentemente, por uma incompatibilidade com o do TSE.

A E-Vote, segundo as declarações, explicou antecipadamente o problema ao TSE. Mas o órgão não teria dado importância à queixa.


Pesántez solicitou ao juiz penal Jaime Santos que proíba a saída do país de Santiago Murray, representante da firma brasileira, e seus colaboradores mais próximos. Ele também pediu o embargo de todos os bens da empresa no Equador, para investigar indícios de crime de informática.

A empresa brasileira não concluiu a apuração rápida de votos. Seu sistema caiu na madrugada da segunda-feira, quando a apuração estava em 70,5% dos votos. O multimilionário Álvaro Noboa vencia com 4 pontos percentuais de vantagem sobre o esquerdista Rafael Correa.

O TSE rescindiu o contrato com a E-Vote.

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