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29/10/2006
-
11h32
da France Presse, em Marselha
da Folha Online
Uma reunião sobre a segurança e os transportes públicos foi convocada para amanhã pelo primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, depois do incêndio neste sábado de um ônibus em Marsella (sul), no qual uma jovem sofreu queimaduras graves, segundo fontes oficiais.
A jovem, que hoje se encontrava entre a vida e a morte, é a primeira vítima grave da violência registrada no primeiro aniversário dos distúrbios de 2005 nos subúrbios franceses, que deixaram cerca de 9.000 veículos incendiados em 200 cidades da França. À época, os atos de violência tiveram início quando dois jovens de um bairro da periferia de Paris morreram eletrocutados acidentalmente enquanto fugiam da polícia.
Villepin expressou neste domingo sua indignação ao ato de violência e afirmou que todas as medidas foram postas em prática para que os autores desse crime sejam detidos o quanto antes, segundo comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
Ele também condenou "energicamente as agressões contra ônibus, que põem em perigo tanto a vida dos motoristas como a dos passageiros, e os atos ocorridos nos últimos dias".
O presidente da França, Jacques Chirac, que se encontrou com Villepin e o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, expressou seu "horror" ao ato e prometeu "severidade extrema" com os autores do ataque ao ônibus ontem.
A jovem de 26 anos sofreu queimaduras em cerca de 70% do corpo, depois que um grupo de adolescentes ateou fogo em um ônibus.
Segundo a polícia, baseada em relatos de testemunhas, por volta das 21h15 locais (16h15 de Brasília), três adolescentes subiram no ônibus, forçando as portas, jogaram um líquido inflamável e acenderam um fósforo.
O ataque ocorreu em um bairro da periferia de Marselha "não especialmente afetado por atos de violência", segundo os bombeiros.
Os incidentes registrados desde a madrugada deste sábado nos subúrbios franceses deixaram nove policiais feridos, dois ônibus incendiados e dezenas de carros carbonizados, um ano depois do início de uma onda de violência que sacudiu a França.
Em comunicado, o Ministério do Interior ressaltou que "foram registrados poucos incidentes durante a noite de sexta-feira para sábado, em comparação às três semanas de violência que estremeceram o país de 27 de outubro a 20 de novembro de 2005.
No total foram feitas 50 prisões, 34 delas na região de Paris, segundo o último balanço divulgado neste sábado direção da polícia.
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A jovem, que hoje se encontrava entre a vida e a morte, é a primeira vítima grave da violência registrada no primeiro aniversário dos distúrbios de 2005 nos subúrbios franceses, que deixaram cerca de 9.000 veículos incendiados em 200 cidades da França. À época, os atos de violência tiveram início quando dois jovens de um bairro da periferia de Paris morreram eletrocutados acidentalmente enquanto fugiam da polícia.
Villepin expressou neste domingo sua indignação ao ato de violência e afirmou que todas as medidas foram postas em prática para que os autores desse crime sejam detidos o quanto antes, segundo comunicado do gabinete do primeiro-ministro.
Ele também condenou "energicamente as agressões contra ônibus, que põem em perigo tanto a vida dos motoristas como a dos passageiros, e os atos ocorridos nos últimos dias".
O presidente da França, Jacques Chirac, que se encontrou com Villepin e o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, expressou seu "horror" ao ato e prometeu "severidade extrema" com os autores do ataque ao ônibus ontem.
A jovem de 26 anos sofreu queimaduras em cerca de 70% do corpo, depois que um grupo de adolescentes ateou fogo em um ônibus.
Segundo a polícia, baseada em relatos de testemunhas, por volta das 21h15 locais (16h15 de Brasília), três adolescentes subiram no ônibus, forçando as portas, jogaram um líquido inflamável e acenderam um fósforo.
O ataque ocorreu em um bairro da periferia de Marselha "não especialmente afetado por atos de violência", segundo os bombeiros.
Os incidentes registrados desde a madrugada deste sábado nos subúrbios franceses deixaram nove policiais feridos, dois ônibus incendiados e dezenas de carros carbonizados, um ano depois do início de uma onda de violência que sacudiu a França.
Em comunicado, o Ministério do Interior ressaltou que "foram registrados poucos incidentes durante a noite de sexta-feira para sábado, em comparação às três semanas de violência que estremeceram o país de 27 de outubro a 20 de novembro de 2005.
No total foram feitas 50 prisões, 34 delas na região de Paris, segundo o último balanço divulgado neste sábado direção da polícia.
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