Publicidade
Publicidade
07/11/2006
-
21h12
da Folha Online
Os Estados de Indiana e Kentucky foram os primeiros a encerrar a votação para as eleições 2006 nos Estados Unidos, às 18h (21h no horário de Brasília). Em todo o país, a votação só será dada como encerrada por volta das 3h (horário de Brasília) desta quarta-feira, hora prevista para o fechamento dos últimos colégios, no Alasca.
Não há previsão para a divulgação dos resultados finais da votação.
Em vários Estados, problemas técnicos levaram ao atraso no horário de encerramento da votação. Irregularidades em cédulas e urnas eletrônicas, além de funcionários despreparados, levaram Condados no Estado da Pensilvânia a estenderam seus horários para que todos os eleitores votem.
No Colorado, membros do Partido Democrata já anunciaram a possibilidade de estender o período do pleito em pelo menos duas horas. A extensão seria uma forma de permitir que mais eleitores consigam votar apesar das longas filas e de problemas técnicos em várias máquinas de votação.
O candidato democrata ao governo do Colorado, Bill Ritter, teve que esperar uma hora e 40 minutos para votar. Como o voto não é obrigatório nos EUA, filas e demora acabam afastando os eleitores.
A região da Nova Inglaterra (que compreende os Estados de Vermont, New Hampshire, Connecticut, Massachusetts, Rhode Island e Maine) inaugurou a abertura das seções eleitorais. Como é tradicional, os primeiros a votar foram os cidadãos de Vermont, onde os colégios abrem às 5h (8h de Brasília).
Pane elétrica
Falhas de eletricidade atrasaram a votação em alguns locais de Denver (Colorado), segundo o porta-voz da comissão eleitoral da cidade, Alton Dillard. Alguns laptops usados para verificar o registro dos eleitores pararam de funcionar e os funcionários do local de votação foram obrigados a telefonar para um escritório central para checar a informação.
No Condado de Marion, em Indiana (Estado que já encerrou a votação), mais de 170 de um total de 914 locais de votação foram obrigados a recorrer a cédulas de papel, pois os funcionários da eleição não sabiam como usar as urnas eletrônicas, segundo informou a oficial do Condado Doris Ann Sadler.
Em Delaware, também em Indiana, o início da votação foi atrasada quando os eleitores não conseguiram votar devido a erros de programação nos cartões eletrônicos que ativariam as urnas. Com dificuldades similares, o Condado de Lebanon, na Pensilvânia, acabou cedendo a uma jornada maior de votação.
Em Cleveland (Ohio), a demora devido a problemas técnicos irritou eleitores, enquanto funcionários dos postos tentavam sem sucesso fazer as urnas funcionarem. "Temos cinco urnas, uma delas terá que funcionar", disse Willette Scullank, do Condado de Cuyahoga, que trabalhava em um dos postos de votação da cidade.
Flórida
O sistema eletrônico foi adotado após as dificuldades enfrentadas na votação de 2000.
Naquele ano, problemas com a leitura das cédulas de votação na Flórida ajudaram a alimentar uma disputa de cinco semanas em torno da recontagem dos votos, e foi preciso que a Suprema Corte dos EUA concedesse a vitória ao republicano George W. Bush para a Presidência.
Neste ano, no entanto, a secretária do Estado, Sue Cobb, disse não esperar problemas graves com o uso do sistema eletrônico. "A história mostrou que as urnas eletrônicas são muito mais eficazes e seguras que o papel, e estamos bastante confiantes nisso", afirmou.
A nova lei permitiu a instalação de máquinas de votação eletrônica, sem no entanto abrir mão de um sistema de apoio com cédulas de papel. Neste ano, a previsão era que mais de 80% dos eleitores usassem urnas eletrônicas. Um terço dos distritos eleitorais deveria utilizar a tecnologia eletrônica pela primeira vez. É possível também votar pelo correio.
Os americanos renovam hoje a totalidade da Câmara dos Representantes (435 deputados), um terço do Senado (33 senadores) e 36 governadores de Estados dos EUA. Pela primeira vez em uma década, os democratas têm a possibilidade de retomar a maioria no Congresso americano. Após quatro décadas de controle do Partido Democrata, atualmente são os republicanos que têm maioria e controlam a Câmara dos Representantes e o Senado.
Com agências internacionais
Leia mais
Entenda as eleições nos EUA
Erramos: EUA encerram votação em dois Estados; atrasos continuam
Especial
Leia cobertura completa sobre a crise as eleições nos EUA
Leia o que já foi publicado sobre as eleições nos EUA
EUA encerram votação em dois Estados; atrasos continuam
Publicidade
Os Estados de Indiana e Kentucky foram os primeiros a encerrar a votação para as eleições 2006 nos Estados Unidos, às 18h (21h no horário de Brasília). Em todo o país, a votação só será dada como encerrada por volta das 3h (horário de Brasília) desta quarta-feira, hora prevista para o fechamento dos últimos colégios, no Alasca.
Não há previsão para a divulgação dos resultados finais da votação.
Reuters |
Eleitores americanos aguardam em fila em posto eleitoral no Ohio; urnas atrasaram votação |
No Colorado, membros do Partido Democrata já anunciaram a possibilidade de estender o período do pleito em pelo menos duas horas. A extensão seria uma forma de permitir que mais eleitores consigam votar apesar das longas filas e de problemas técnicos em várias máquinas de votação.
O candidato democrata ao governo do Colorado, Bill Ritter, teve que esperar uma hora e 40 minutos para votar. Como o voto não é obrigatório nos EUA, filas e demora acabam afastando os eleitores.
A região da Nova Inglaterra (que compreende os Estados de Vermont, New Hampshire, Connecticut, Massachusetts, Rhode Island e Maine) inaugurou a abertura das seções eleitorais. Como é tradicional, os primeiros a votar foram os cidadãos de Vermont, onde os colégios abrem às 5h (8h de Brasília).
Pane elétrica
Falhas de eletricidade atrasaram a votação em alguns locais de Denver (Colorado), segundo o porta-voz da comissão eleitoral da cidade, Alton Dillard. Alguns laptops usados para verificar o registro dos eleitores pararam de funcionar e os funcionários do local de votação foram obrigados a telefonar para um escritório central para checar a informação.
No Condado de Marion, em Indiana (Estado que já encerrou a votação), mais de 170 de um total de 914 locais de votação foram obrigados a recorrer a cédulas de papel, pois os funcionários da eleição não sabiam como usar as urnas eletrônicas, segundo informou a oficial do Condado Doris Ann Sadler.
Em Delaware, também em Indiana, o início da votação foi atrasada quando os eleitores não conseguiram votar devido a erros de programação nos cartões eletrônicos que ativariam as urnas. Com dificuldades similares, o Condado de Lebanon, na Pensilvânia, acabou cedendo a uma jornada maior de votação.
Em Cleveland (Ohio), a demora devido a problemas técnicos irritou eleitores, enquanto funcionários dos postos tentavam sem sucesso fazer as urnas funcionarem. "Temos cinco urnas, uma delas terá que funcionar", disse Willette Scullank, do Condado de Cuyahoga, que trabalhava em um dos postos de votação da cidade.
Flórida
O sistema eletrônico foi adotado após as dificuldades enfrentadas na votação de 2000.
Naquele ano, problemas com a leitura das cédulas de votação na Flórida ajudaram a alimentar uma disputa de cinco semanas em torno da recontagem dos votos, e foi preciso que a Suprema Corte dos EUA concedesse a vitória ao republicano George W. Bush para a Presidência.
Neste ano, no entanto, a secretária do Estado, Sue Cobb, disse não esperar problemas graves com o uso do sistema eletrônico. "A história mostrou que as urnas eletrônicas são muito mais eficazes e seguras que o papel, e estamos bastante confiantes nisso", afirmou.
A nova lei permitiu a instalação de máquinas de votação eletrônica, sem no entanto abrir mão de um sistema de apoio com cédulas de papel. Neste ano, a previsão era que mais de 80% dos eleitores usassem urnas eletrônicas. Um terço dos distritos eleitorais deveria utilizar a tecnologia eletrônica pela primeira vez. É possível também votar pelo correio.
Os americanos renovam hoje a totalidade da Câmara dos Representantes (435 deputados), um terço do Senado (33 senadores) e 36 governadores de Estados dos EUA. Pela primeira vez em uma década, os democratas têm a possibilidade de retomar a maioria no Congresso americano. Após quatro décadas de controle do Partido Democrata, atualmente são os republicanos que têm maioria e controlam a Câmara dos Representantes e o Senado.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice