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09/11/2006
-
10h22
da Folha Online
Enquanto os Estados Unidos rejeitam a realização de um referendo sobre a independência da Ossétia do Sul (região separatista da Geórgia) marcado para o domingo (12), o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou em entrevista publicada nesta quinta-feira que o destino de Kosovo indicará o futuro da região.
Nesta semana, a Sérvia aprovou uma nova Constituição que reivindica o controle sobre a região separatista de Kosovo. Para a Rússia, a reação do Ocidente com relação a Kosovo poderá abrir um precedente para regiões separatistas da Geórgia, como a Abkhazia --hoje controlada pelos russos-- e a Ossétia do Sul.
Ontem, o Departamento de Estado dos EUA rejeitou o referendo para independência da Ossétia do Sul, organizado pelos separatistas. "Estas ações irão apenas exacerbar as tensões e tirar o foco das atenções da necessidade de uma solução pacífica para o conflito", disse em um comunicado o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
Forças da Geórgia e separatistas apoiados pelos russos na Província rebelde da Ossétia do sul enfrentam atualmente tensões armadas pelo controle da região. "Pedimos a Tskhinvali e Tbilisi (capital) que iniciam negociações diretas para encontrar uma solução pacífica e decidam o status da Ossétia do Sul dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Geórgia, ao mesmo tempo em ofereçam uma autonomia significativa à Província", disse McCormack. Para os separatistas, Tskhinvali é a capital da Ossétia do Sul.
O porta-voz disse ainda que os EUA são favoráveis a uma Geórgia unificada e apóiam sua soberania, acrescentando que a comunidade internacional já deixou claro que a Ossétia do Sul é parte do território georgiano.
A Ossétia do Sul rejeitou o controle de Tbilisi por meio da luta armada no começo dos anos 1990. Um cessar-fogo foi assinado, mas a violência ameaça retornar, especialmente desde que o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, foi eleito, em 2004, e manifestou a intenção de reunificar o país. Autoridades da Província rebelde marcaram para 12 de novembro um referendo popular para confirmar sua independência.
A Rússia --que supostamente apóia os separatistas-- e a Geórgia têm uma história de tensões desde que se separaram, em 1991, com o colapso da União Soviética. A tensão aumentou após Saakashvili assumir o poder com uma plataforma que incluía a recuperação de regiões separatistas, como a Abkházia --hoje controlada pela Rússia--, a aproximação com o Ocidente e a entrada do país na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Com agências internacionais
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Enquanto os Estados Unidos rejeitam a realização de um referendo sobre a independência da Ossétia do Sul (região separatista da Geórgia) marcado para o domingo (12), o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou em entrevista publicada nesta quinta-feira que o destino de Kosovo indicará o futuro da região.
Nesta semana, a Sérvia aprovou uma nova Constituição que reivindica o controle sobre a região separatista de Kosovo. Para a Rússia, a reação do Ocidente com relação a Kosovo poderá abrir um precedente para regiões separatistas da Geórgia, como a Abkhazia --hoje controlada pelos russos-- e a Ossétia do Sul.
Ontem, o Departamento de Estado dos EUA rejeitou o referendo para independência da Ossétia do Sul, organizado pelos separatistas. "Estas ações irão apenas exacerbar as tensões e tirar o foco das atenções da necessidade de uma solução pacífica para o conflito", disse em um comunicado o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
Forças da Geórgia e separatistas apoiados pelos russos na Província rebelde da Ossétia do sul enfrentam atualmente tensões armadas pelo controle da região. "Pedimos a Tskhinvali e Tbilisi (capital) que iniciam negociações diretas para encontrar uma solução pacífica e decidam o status da Ossétia do Sul dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Geórgia, ao mesmo tempo em ofereçam uma autonomia significativa à Província", disse McCormack. Para os separatistas, Tskhinvali é a capital da Ossétia do Sul.
O porta-voz disse ainda que os EUA são favoráveis a uma Geórgia unificada e apóiam sua soberania, acrescentando que a comunidade internacional já deixou claro que a Ossétia do Sul é parte do território georgiano.
A Ossétia do Sul rejeitou o controle de Tbilisi por meio da luta armada no começo dos anos 1990. Um cessar-fogo foi assinado, mas a violência ameaça retornar, especialmente desde que o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, foi eleito, em 2004, e manifestou a intenção de reunificar o país. Autoridades da Província rebelde marcaram para 12 de novembro um referendo popular para confirmar sua independência.
A Rússia --que supostamente apóia os separatistas-- e a Geórgia têm uma história de tensões desde que se separaram, em 1991, com o colapso da União Soviética. A tensão aumentou após Saakashvili assumir o poder com uma plataforma que incluía a recuperação de regiões separatistas, como a Abkházia --hoje controlada pela Rússia--, a aproximação com o Ocidente e a entrada do país na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
Com agências internacionais
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