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11/11/2006
-
14h50
da Folha Online
O governo do Congo ameaçou na tarde deste sábado enviar o Exército nacional para conter os conflitos deflagrados entre forças leais ao dois candidatos à Presidência do país. Grupos ligados ao atual presidente, Joseph Kabila, e a seu adversário político, o vice-presidente Jean-Pierre Bemba, travam uma luta armada nas ruas da capital, Kinshasa, que começou com protestos contra os resultados parciais das eleições.
O último relatório da comissão eleitoral informou que Kabila lidera a apuração da eleição ocorrida em 29 de outubro com cerca de 60% dos votos, contra 39% de Bemba. Simpatizantes do vice-presidente e ex-líder rebelde saíram às ruas para protestar contra os resultados, que afirmam terem sido fraudados.
Tiros e explosões estão sendo ouvidos em Kinshasa desde o final da manhã. "Se isso continuar, terei de enviar o Exército para restaurar a ordem", disse o ministro do Interior Denis Kalume.
Luta
Representantes dos dois candidatos se encontraram com a polícia e com oficiais da força de paz da ONU no Congo, além das forças de paz da União Européia. William Swing, chefe da maior missão de paz da ONU do mundo --deslocada neste país africano-- disse que se encontrou com Bemba e falou com Kabila pelo telefone.
"Pedimos a ambos os lados que acalmem seus homens", disse o porta-voz da ONU Jean-Tobie Okala. "Estamos reforçando nossas tropas e vamos colocar 100 soldados no local do início dos conflitos. Não sabemos ainda exatamente o que aconteceu."
Militantes de Bemba tomaram posições em trincheiras nos dois lados de um bulevar em Kinshasa. Eles levaram armamento pesado, como metralhadoras e lança-granadas, da base no escritório de Bemba para as trincheiras.
Alerta
A força da União Européia, enviada ao Congo para assegurar a paz na primeira eleição democrática no país em mais de 40 anos, estava em estado de alerta hoje, mas não interferiu no conflito, segundo um porta-voz.
A população de Kinshasa apóia fortemente Bemba. O conflito começou quando a polícia atirou para o alto para dispersar protestantes que queimavam pneus nas ruas próximas à residência do candidato, em protesto contra o último boletim de apuração de votos divulgado. O resultado oficial da eleição não foi anunciado ainda.
O Congo vive o temor de os conflitos reavivarem a luta de agosto, quando em três dias de confronto entre as facções, 23 pessoas morreram.
Com agências internacionais
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O último relatório da comissão eleitoral informou que Kabila lidera a apuração da eleição ocorrida em 29 de outubro com cerca de 60% dos votos, contra 39% de Bemba. Simpatizantes do vice-presidente e ex-líder rebelde saíram às ruas para protestar contra os resultados, que afirmam terem sido fraudados.
Tiros e explosões estão sendo ouvidos em Kinshasa desde o final da manhã. "Se isso continuar, terei de enviar o Exército para restaurar a ordem", disse o ministro do Interior Denis Kalume.
Luta
Representantes dos dois candidatos se encontraram com a polícia e com oficiais da força de paz da ONU no Congo, além das forças de paz da União Européia. William Swing, chefe da maior missão de paz da ONU do mundo --deslocada neste país africano-- disse que se encontrou com Bemba e falou com Kabila pelo telefone.
"Pedimos a ambos os lados que acalmem seus homens", disse o porta-voz da ONU Jean-Tobie Okala. "Estamos reforçando nossas tropas e vamos colocar 100 soldados no local do início dos conflitos. Não sabemos ainda exatamente o que aconteceu."
Militantes de Bemba tomaram posições em trincheiras nos dois lados de um bulevar em Kinshasa. Eles levaram armamento pesado, como metralhadoras e lança-granadas, da base no escritório de Bemba para as trincheiras.
Alerta
A força da União Européia, enviada ao Congo para assegurar a paz na primeira eleição democrática no país em mais de 40 anos, estava em estado de alerta hoje, mas não interferiu no conflito, segundo um porta-voz.
A população de Kinshasa apóia fortemente Bemba. O conflito começou quando a polícia atirou para o alto para dispersar protestantes que queimavam pneus nas ruas próximas à residência do candidato, em protesto contra o último boletim de apuração de votos divulgado. O resultado oficial da eleição não foi anunciado ainda.
O Congo vive o temor de os conflitos reavivarem a luta de agosto, quando em três dias de confronto entre as facções, 23 pessoas morreram.
Com agências internacionais
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