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19/11/2006
-
17h16
da France Presse, em Bagdá
Ao menos 50 pessoas morreram neste domingo no Iraque em uma série atentados.
Pela manhã, um suicida detonou um carro-bomba em meio a um grupo de trabalhadores da construção civil, no centro da cidade xiita de Hilla, 120 quilômetros ao sul de Bagdá, deixando 22 mortos e 44 feridos.
"O terrorista se apresentou aos homens reunidos dizendo que precisava de mão-de-obra. Dezenas de trabalhadores se aproximaram do carro, que explodiu de repente", contou Haidar Ali, 25, que estava no local.
"Por que tanta revolta com as pessoas pobres?", questionava Qais Mohamed, um trabalhador que atribuiu o atentado aos extremistas sunitas.
Um grupo armado iraquiano, os Sarayas dos Leões do Direito, reivindicou a autoria do atentado, explicando que se tratava de uma represália pelo seqüestro de entre 40 e 100 pessoas realizado em um dos edifícios do Ministério da Educação Superior em Bagdá, na terça-feira passada.
O Iraque sofre com a violência sectária desde a destruição, em fevereiro, de um mausoléu xiita em Samarra, uma cidade sunita situada ao norte de Bagdá.
Na capital iraquiana, pelo menos dez pessoas morreram e 45 ficaram feridas em três explosões de carros-bomba no terminal rodoviário Al-Meshtel, situado em um bairro de maioria xiita, na zona sudeste da capital.
Uma bomba matou três crianças e deixou outra ferida em Hawija, no norte do país, e uma bomba de fabricação caseira matou mais seis pessoas --três civis e três policiais-- em Bagdá.
Homens armados mataram um coronel da polícia e seu motorista na zona leste da capital.
Oito camponeses morreram e dois foram feridos na manhã de hoje quando rebeldes armados abriram fogo contra o microônibus no qual viajavam na região de Baaquba, ao norte de Bagdá.
Em Mossul, norte do país, um tenente das forças especiais de segurança e seu motorista também foram assassinados.
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Atentados deixam ao menos 50 mortos no Iraque; feridos passam de 100
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Ao menos 50 pessoas morreram neste domingo no Iraque em uma série atentados.
Pela manhã, um suicida detonou um carro-bomba em meio a um grupo de trabalhadores da construção civil, no centro da cidade xiita de Hilla, 120 quilômetros ao sul de Bagdá, deixando 22 mortos e 44 feridos.
"O terrorista se apresentou aos homens reunidos dizendo que precisava de mão-de-obra. Dezenas de trabalhadores se aproximaram do carro, que explodiu de repente", contou Haidar Ali, 25, que estava no local.
"Por que tanta revolta com as pessoas pobres?", questionava Qais Mohamed, um trabalhador que atribuiu o atentado aos extremistas sunitas.
Um grupo armado iraquiano, os Sarayas dos Leões do Direito, reivindicou a autoria do atentado, explicando que se tratava de uma represália pelo seqüestro de entre 40 e 100 pessoas realizado em um dos edifícios do Ministério da Educação Superior em Bagdá, na terça-feira passada.
O Iraque sofre com a violência sectária desde a destruição, em fevereiro, de um mausoléu xiita em Samarra, uma cidade sunita situada ao norte de Bagdá.
Na capital iraquiana, pelo menos dez pessoas morreram e 45 ficaram feridas em três explosões de carros-bomba no terminal rodoviário Al-Meshtel, situado em um bairro de maioria xiita, na zona sudeste da capital.
Uma bomba matou três crianças e deixou outra ferida em Hawija, no norte do país, e uma bomba de fabricação caseira matou mais seis pessoas --três civis e três policiais-- em Bagdá.
Homens armados mataram um coronel da polícia e seu motorista na zona leste da capital.
Oito camponeses morreram e dois foram feridos na manhã de hoje quando rebeldes armados abriram fogo contra o microônibus no qual viajavam na região de Baaquba, ao norte de Bagdá.
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