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26/11/2006
-
14h10
da Efe, em Jerusalém
O vice-premiê e ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou neste domingo que Israel só se livrará do terrorismo se voltar a ocupar a faixa de Gaza.
"Só reocupando Gaza e nos livrando do terrorismo poderemos alcançar a calma", afirmou Lieberman à rádio militar israelense, após o lançamento esta manhã de seis foguetes Qassam pelas milícias palestinas, violando o acordo de cessar-fogo firmado no sábado.
As palavras de Lieberman contrastam com a postura oficial do Executivo israelense de manter "a prudência e o comedimento", apesar dos ataques palestinos.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, fechou neste sábado um compromisso de trégua com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, que tinha feito o mesmo com representantes das diferentes facções armadas palestinas.
Após sua conversa com Abbas, Olmert informou diferentes membros de seu governo sobre as medidas adotadas, entre eles o próprio Lieberman, membro do gabinete de segurança.
"Lieberman é um membro do Governo e como ministro pode fazer as declarações que considerar pertinente. No entanto, Israel, segundo manifestou o Executivo, continua comprometido com o cessar-fogo e retirou suas forças da faixa de Gaza", declarou a porta-voz do Escritório do primeiro-ministro israelense, Miri Eisen.
A entrada de Lieberman, dirigente do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu (Israel é Nossa Casa), no governo, em 30 de outubro, gerou críticas dos círculos progressistas e da minoria árabe de Israel, principal vítima de suas agressões verbais.
Entre outras propostas, Lieberman defende "transferir" a Cisjordânia aos árabes-israelenses e "eliminar" o primeiro-ministro palestino e líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
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O vice-premiê e ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou neste domingo que Israel só se livrará do terrorismo se voltar a ocupar a faixa de Gaza.
"Só reocupando Gaza e nos livrando do terrorismo poderemos alcançar a calma", afirmou Lieberman à rádio militar israelense, após o lançamento esta manhã de seis foguetes Qassam pelas milícias palestinas, violando o acordo de cessar-fogo firmado no sábado.
As palavras de Lieberman contrastam com a postura oficial do Executivo israelense de manter "a prudência e o comedimento", apesar dos ataques palestinos.
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, fechou neste sábado um compromisso de trégua com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, que tinha feito o mesmo com representantes das diferentes facções armadas palestinas.
Após sua conversa com Abbas, Olmert informou diferentes membros de seu governo sobre as medidas adotadas, entre eles o próprio Lieberman, membro do gabinete de segurança.
"Lieberman é um membro do Governo e como ministro pode fazer as declarações que considerar pertinente. No entanto, Israel, segundo manifestou o Executivo, continua comprometido com o cessar-fogo e retirou suas forças da faixa de Gaza", declarou a porta-voz do Escritório do primeiro-ministro israelense, Miri Eisen.
A entrada de Lieberman, dirigente do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu (Israel é Nossa Casa), no governo, em 30 de outubro, gerou críticas dos círculos progressistas e da minoria árabe de Israel, principal vítima de suas agressões verbais.
Entre outras propostas, Lieberman defende "transferir" a Cisjordânia aos árabes-israelenses e "eliminar" o primeiro-ministro palestino e líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
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