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27/11/2006
-
14h07
da Folha Online
A investigação sobre a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko, 43, envenenado com polônio radioativo no dia 1º de novembro, encontrou traços de radiação em dois novos locais em Londres, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira pela rede de TV Sky Television News.
Os dois novos locais contaminados são um escritório no oeste de Londres e um endereço no bairro de Mayfair, segundo a rede de TV. Radiação já havia sido encontrada em três locais: o hotel Millennium e o sushi bar Itsu --aos quais Litvinenko foi no dia de seu envenenamento-- e na casa do ex-espião, que acabou morrendo na última quinta-feira (23) devido à contaminação por polônio-210.
Enquanto a investigação prossegue, testes radiológicos já foram ordenados para três pessoas que podem ter entrado em contato com o veneno que matou Litvinenko, segundo oficiais do serviço de saúde britânico.
Mais de 300 pessoas já telefonaram para um número especial implantado pela Agência de Saúde do Reino Unido em busca de testes, mas apenas 18 foram encaminhadas para a Agência.
Dentre estas, três pessoas apresentavam sintomas que, segundo oficiais, deveriam ser examinados por precaução. Segundo a rede de TV americana CNN, no entanto, chegou a cinco o número de pessoas examinadas até esta segunda-feira.
A mulher do ex-espião, Marina, e seu filho de 12 anos, Anatole, já foram testados. Todos os testes realizados até agora deram resultados negativos.
Espionagem
Litvinenko se mudou para o Reino Unido em 2000, quando pediu asilo político no país. No mês passado, o ex-espião adquiriu cidadania britânica.
Ele se uniu às forças de contra-inteligência da KGB em 1988, e chegou a ser coronel do Serviço de Segurança Nacional da Rússia.
Em 1991, Litvinenko começou a se especializar em terrorismo e crime organizado, e foi transferido para o mais secreto departamento sobre organizações criminosas do serviço de segurança russo em 1997.
Desde que deixou a Rússia, há seis anos, o ex-espião é um feroz crítico do Kremlin. Internado no dia 1º deste mês, sua saúde se deteriorou rapidamente e ele sofreu uma parada cardíaca na última quarta-feira. Antes de morrer, contudo, Litvinenko deixou uma carta na qual acusou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por seu assassinato.
Com agências internacionais
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Polícia encontra traços de radiação em dois novos locais em Londres
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Os dois novos locais contaminados são um escritório no oeste de Londres e um endereço no bairro de Mayfair, segundo a rede de TV. Radiação já havia sido encontrada em três locais: o hotel Millennium e o sushi bar Itsu --aos quais Litvinenko foi no dia de seu envenenamento-- e na casa do ex-espião, que acabou morrendo na última quinta-feira (23) devido à contaminação por polônio-210.
Efe |
Alexander Litvinenko, ex-espião russo envenenado em Londres |
Mais de 300 pessoas já telefonaram para um número especial implantado pela Agência de Saúde do Reino Unido em busca de testes, mas apenas 18 foram encaminhadas para a Agência.
Dentre estas, três pessoas apresentavam sintomas que, segundo oficiais, deveriam ser examinados por precaução. Segundo a rede de TV americana CNN, no entanto, chegou a cinco o número de pessoas examinadas até esta segunda-feira.
A mulher do ex-espião, Marina, e seu filho de 12 anos, Anatole, já foram testados. Todos os testes realizados até agora deram resultados negativos.
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Litvinenko se mudou para o Reino Unido em 2000, quando pediu asilo político no país. No mês passado, o ex-espião adquiriu cidadania britânica.
Ele se uniu às forças de contra-inteligência da KGB em 1988, e chegou a ser coronel do Serviço de Segurança Nacional da Rússia.
Em 1991, Litvinenko começou a se especializar em terrorismo e crime organizado, e foi transferido para o mais secreto departamento sobre organizações criminosas do serviço de segurança russo em 1997.
Desde que deixou a Rússia, há seis anos, o ex-espião é um feroz crítico do Kremlin. Internado no dia 1º deste mês, sua saúde se deteriorou rapidamente e ele sofreu uma parada cardíaca na última quarta-feira. Antes de morrer, contudo, Litvinenko deixou uma carta na qual acusou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, por seu assassinato.
Com agências internacionais
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