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27/11/2006
-
15h41
da Efe
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou nesta segunda-feira que a situação no Iraque está se deteriorando a ponto de o país correr o risco de mergulhar em uma guerra civil.
"Se algo drástico e urgente não for feito para parar a deterioração da situação, poderíamos chegar a uma guerra civil. De fato, estamos quase chegando nela", declarou ele.
Annan deu estas declarações ao ser perguntado por jornalistas sobre a situação com a escalada da violência sectária dos últimos dias, e às vésperas da visita que o presidente americano, George W. Bush, realizará a Amã (capital da Jordânia), para se reunir, nesta quinta-feira (30), com o premiê iraquiano, Nouri al Maliki.
Bush e Al Maliki analisarão a sangrenta onda de violência no Iraque e tentarão estabelecer um "Mapa do Caminho" com as possíveis alternativas para sair do atoleiro, e envolver outros países da região que possam exercer sua influência para promover a estabilidade.
A reunião foi mantida apesar da reação de facções como o "Bloco Sadr", formado por deputados seguidores do clérigo radical xiita Moqtada al Sadr, que ameaçou se retirar do governo de união nacional do país árabe se o encontro acontecer como previsto.
As ameaças surgiram depois dos atentados da quinta-feira passada na Cidade de Sadr, bairro xiita de Bagdá. Os ataques deixaram mais de 200 mortos e foram os mais sangrentos desde a invasão do Iraque por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, em março de 2003.
Annan, que deixa o cargo após dez anos em 31 de dezembro, declarou em dezembro de 2004 que a Guerra do Iraque era "ilegal", contrária à Carta das Nações Unidas por não haver sido aprovada pelo Conselho de Segurança.
O atual envolvimento da ONU é praticamente formal, por meio de uma missão de assistência (Unami) dirigida pelo paquistanês Ashraf Qazi para atender a necessidades humanitárias.
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O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou nesta segunda-feira que a situação no Iraque está se deteriorando a ponto de o país correr o risco de mergulhar em uma guerra civil.
"Se algo drástico e urgente não for feito para parar a deterioração da situação, poderíamos chegar a uma guerra civil. De fato, estamos quase chegando nela", declarou ele.
Annan deu estas declarações ao ser perguntado por jornalistas sobre a situação com a escalada da violência sectária dos últimos dias, e às vésperas da visita que o presidente americano, George W. Bush, realizará a Amã (capital da Jordânia), para se reunir, nesta quinta-feira (30), com o premiê iraquiano, Nouri al Maliki.
Bush e Al Maliki analisarão a sangrenta onda de violência no Iraque e tentarão estabelecer um "Mapa do Caminho" com as possíveis alternativas para sair do atoleiro, e envolver outros países da região que possam exercer sua influência para promover a estabilidade.
A reunião foi mantida apesar da reação de facções como o "Bloco Sadr", formado por deputados seguidores do clérigo radical xiita Moqtada al Sadr, que ameaçou se retirar do governo de união nacional do país árabe se o encontro acontecer como previsto.
As ameaças surgiram depois dos atentados da quinta-feira passada na Cidade de Sadr, bairro xiita de Bagdá. Os ataques deixaram mais de 200 mortos e foram os mais sangrentos desde a invasão do Iraque por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, em março de 2003.
Annan, que deixa o cargo após dez anos em 31 de dezembro, declarou em dezembro de 2004 que a Guerra do Iraque era "ilegal", contrária à Carta das Nações Unidas por não haver sido aprovada pelo Conselho de Segurança.
O atual envolvimento da ONU é praticamente formal, por meio de uma missão de assistência (Unami) dirigida pelo paquistanês Ashraf Qazi para atender a necessidades humanitárias.
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