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03/12/2006 - 12h11

Venezuela espera abstenção inferior a 30% em eleição

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da Efe, em Caracas

O governo da Venezuela calcula que a abstenção pode ser menor do que 30% nas eleições presidenciais que ocorrem hoje no país, caso o comparecimento em massa dos eleitores nos locais de votação registrado durante as primeiras horas se mantenha ao longo do dia.

"Caso esta afluência de pessoas aos centros de votação continue, conseguiremos que a abstenção seja menor do que 30%, o que bateria todas as marcas anteriores de participação eleitoral", disse à imprensa o vice-presidente do governo, José Vicente Rangel.

"Estamos muito satisfeitos com a forma como está transcorrendo a votação e plenamente convencidos de que é um processo limpo e sem coações, em um contexto de respeito a todos", acrescentou o vice-presidente após votar numa seção na zona oeste de Caracas.

Rangel disse que podiam ser tiradas três conclusões do bom andamento das eleições.

"A primeira é que a violência foi derrotada, a segunda é que também vamos derrotar a abstenção e a terceira é que o otimismo do povo venezuelano vai se impor", declarou o vice de Hugo Chávez, que tenta a reeleição.

Rangel destacou o desenvolvimento positivo do pleito e disse que seu bom andamento contraria tanto os presságios de que as eleições seriam um desastre como os que negavam que houvesse normalidade no país.

Insulto

"O secretário-geral da OEA (José Miguel) Insulza chegou a ser insultado porque disse que o processo era normal, mas aqui está o exemplo da capacidade cívica e democrática dos venezuelanos", disse Rangel.

A alusão a Insulza está relacionada aos ataques que este sofreu de um jornal de Caracas por afirmar que a campanha eleitoral venezuelana transcorria dentro da normalidade.

Entre os 14 candidatos à Presidências, destacam-se a de Chávez e a de Manuel Rosales, que aglutina as principais forças da oposição.

Além disso, Rangel confirmou, após comunicar-se com todas as regiões da Venezuela, que "até agora nenhum problema foi registrado".

"Estou desde a madrugada em contato com todo o país e de todas as regiões chega a informação de que há absoluta tranqüilidade", disse o vice.

Segurança

A situação de normalidade foi confirmada pouco depois pelo ministro da Defesa, general-em-chefe Raúl Baduel, que disse que todo o sistema de segurança estabelecido para garantir o direito ao voto dos cidadãos está funcionando perfeitamente.

"Não há nenhum elemento que tenha provocado alterações e desejamos que toda a jornada transcorra como até agora", disse Baduel aos jornalistas.

Rangel ressaltou que o comparecimento em massa também responde à confiança que inspira aquele que "talvez seja o sistema eleitoral tecnologicamente mais avançado do mundo, e também o mais confiável, porque não há nenhuma possibilidade de fraude nem de que o sigilo do voto seja violado".

"É possível que a Venezuela seja, neste momento, o país mais democrático da região e, talvez, do mundo, porque há garantias absolutas para todos", disse Rangel.

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