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04/12/2006
-
10h43
da Folha Online
O julgamento de Saddam Hussein por genocídio contra curdos foi retomado nesta segunda-feira no Iraque, com a presença do ex-ditador e dos outros seis réus na sala de audiências.
Saddam e outros seis réus respondem por crime de genocídio devido à sua participação na Operação Anfal, realizada em 1988, contra curdos do norte do Iraque. Segundo a promotoria, mais de 180 mil foram mortos, muitos envenenados com gás.
Na sexta-feira (29), em mais uma audiência do processo, Saddam rejeitou as afirmações de um especialista americano a respeito de uma vala comum, na qual teria encontrado as ossadas de 27 pessoas que supostamente foram vítimas da campanha Anfal durante o regime de Saddam.
Em seu depoimento, o especialista forense americano Michael Trimble, do Corporação de Engenheiros do Exército dos EUA, relatou ter recolhido diversos corpos na vala --entre eles, vários de crianças e mulheres, incluindo o de uma mulher grávida morta a tiros.
O testemunho de Trimble, ocorrido na quinta-feira (28), foi o terceiro depoimento consecutivo de especialistas americanos no julgamento do ex-ditador, que pode ser condenado à morte.
O depoimento do perito foi pedido após uma das testemunhas da acusação afirmar ter sido um dos que conseguiu escapar deste massacre.
A testemunha --um curdo-- contou que ficou ferido em um ombro durante uma execução sumária coletiva e que, após simular estar morto, conseguiu escapar do local e se refugiar na casa de um iraquiano da tribo árabe Chomar.
No último dia 5, Saddam foi condenado à morte por crimes contra a humanidade pela execução de 148 xiitas na cidade de Dujail, após uma tentativa de assassinato contra o ex-ditador, na década de 80.
Uma corte de apelações deve revisar a sentença de morte ainda neste ano.
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O julgamento de Saddam Hussein por genocídio contra curdos foi retomado nesta segunda-feira no Iraque, com a presença do ex-ditador e dos outros seis réus na sala de audiências.
Saddam e outros seis réus respondem por crime de genocídio devido à sua participação na Operação Anfal, realizada em 1988, contra curdos do norte do Iraque. Segundo a promotoria, mais de 180 mil foram mortos, muitos envenenados com gás.
Na sexta-feira (29), em mais uma audiência do processo, Saddam rejeitou as afirmações de um especialista americano a respeito de uma vala comum, na qual teria encontrado as ossadas de 27 pessoas que supostamente foram vítimas da campanha Anfal durante o regime de Saddam.
Em seu depoimento, o especialista forense americano Michael Trimble, do Corporação de Engenheiros do Exército dos EUA, relatou ter recolhido diversos corpos na vala --entre eles, vários de crianças e mulheres, incluindo o de uma mulher grávida morta a tiros.
O testemunho de Trimble, ocorrido na quinta-feira (28), foi o terceiro depoimento consecutivo de especialistas americanos no julgamento do ex-ditador, que pode ser condenado à morte.
O depoimento do perito foi pedido após uma das testemunhas da acusação afirmar ter sido um dos que conseguiu escapar deste massacre.
A testemunha --um curdo-- contou que ficou ferido em um ombro durante uma execução sumária coletiva e que, após simular estar morto, conseguiu escapar do local e se refugiar na casa de um iraquiano da tribo árabe Chomar.
No último dia 5, Saddam foi condenado à morte por crimes contra a humanidade pela execução de 148 xiitas na cidade de Dujail, após uma tentativa de assassinato contra o ex-ditador, na década de 80.
Uma corte de apelações deve revisar a sentença de morte ainda neste ano.
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