Publicidade
Publicidade
05/12/2006
-
10h12
da Folha Online
Ao menos 35 pessoas morreram nesta terça-feira em uma onda de atentados contra xiitas em Bagdá, enquanto o chefe do principal partido xiita iraquiano, Abdel Aziz Hakim, pediu aos Estados Unidos mais armas para combater o terrorismo.
O primeiro-ministro iraquiano, o também xiita Nouri al Maliki, reiterou hoje sua rejeição à idéia de uma conferência de paz internacional no Iraque, que foi proposta pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Em um dos primeiros ataques do dia, 15 empregados do órgão xiita Waqf morreram em um atentado no qual um carro-bomba explodiu contra o ônibus no qual viajavam.
Minutos mais tarde, três carros-bomba explodiram em uma estação de serviços do bairro de maioria xiita Bayaa, no sul de Bagdá, deixando mais 15 mortos e 25 feridos, segundo um oficial de segurança local.
Em outro bairro de maioria xiita, o Al Amel, mais um carro-bomba explodiu causando a morte de três pessoas, além de deixar ao menos cinco feridos. Já no bairro misto de Al Qahira, atentados mataram duas crianças e feriram cerca de dez pessoas.
A violência sectária entre muçulmanos xiitas e sunitas no Iraque aumentou, ao lado do crescimento dos embates entre insurgentes e forças de segurança iraquianas e estrangeiras. Mais de 13 mil pessoas morreram entre julho e outubro no país, segundo a ONU.
Desde fevereiro, a violência cresce sem tréguas no país, desde que um atentado contra um mausoléu xiita na cidade de Samarra acirrou os ataques sectários.
Coalizão xiita
Em Washington, o diretor da principal coalizão xiita no Iraque (Conselho Supremo da Revolução Islâmica), Abdel Aziz Hakim, expressou sua oposição a uma retirada imediata das tropas dos Estados Unidos do país, para que seja possível "resolver os problemas do terrorismo" local.
Segundo Hakim, o governo iraquiano "pediu às tropas americanas que permaneçam no Iraque e que transfiram mais responsabilidade aos dirigentes das tropas locais, que precisam estar prontos para resolver os problemas com o terrorismo".
O líder xiita fez a declaração após se reunir com o presidente dos EUA, George W. Bush, no qual, segundo ele, foi discutido o que deve ser colocado à disposição das forças armadas iraquianas em termos de armas e treinamento para garantir sua segurança.
Bush, como já havia feito em ocasiões anteriores, manifestou sua "insatisfação com a velocidade dos progressos no Iraque".
Soldados mortos
O Exército dos EUA anunciou hoje a morte de um soldado em um ataque de supostos insurgentes ocorrida nesta segunda-feira (4) em Bagdá.
Um outro soldado morreu em um acidente em seu veículo blindado, informou o Exército.
Com estas novas mortes, chegou a 2.900 o número de militares e pessoal contratado americanos no Iraque desde o início da guerra, em março de 2003, segundo um cálculo feito pela agência de notícias France Presse a partir de números divulgados pelo Pentágono.
Com agências internacionais
Leia mais
Maioria dos americanos diz acreditar que Iraque vive guerra civil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Abdel Aziz Hakim
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Onda de atentados contra xiitas mata ao menos 35 em Bagdá
Publicidade
Ao menos 35 pessoas morreram nesta terça-feira em uma onda de atentados contra xiitas em Bagdá, enquanto o chefe do principal partido xiita iraquiano, Abdel Aziz Hakim, pediu aos Estados Unidos mais armas para combater o terrorismo.
O primeiro-ministro iraquiano, o também xiita Nouri al Maliki, reiterou hoje sua rejeição à idéia de uma conferência de paz internacional no Iraque, que foi proposta pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Em um dos primeiros ataques do dia, 15 empregados do órgão xiita Waqf morreram em um atentado no qual um carro-bomba explodiu contra o ônibus no qual viajavam.
Minutos mais tarde, três carros-bomba explodiram em uma estação de serviços do bairro de maioria xiita Bayaa, no sul de Bagdá, deixando mais 15 mortos e 25 feridos, segundo um oficial de segurança local.
Em outro bairro de maioria xiita, o Al Amel, mais um carro-bomba explodiu causando a morte de três pessoas, além de deixar ao menos cinco feridos. Já no bairro misto de Al Qahira, atentados mataram duas crianças e feriram cerca de dez pessoas.
A violência sectária entre muçulmanos xiitas e sunitas no Iraque aumentou, ao lado do crescimento dos embates entre insurgentes e forças de segurança iraquianas e estrangeiras. Mais de 13 mil pessoas morreram entre julho e outubro no país, segundo a ONU.
Desde fevereiro, a violência cresce sem tréguas no país, desde que um atentado contra um mausoléu xiita na cidade de Samarra acirrou os ataques sectários.
Coalizão xiita
Em Washington, o diretor da principal coalizão xiita no Iraque (Conselho Supremo da Revolução Islâmica), Abdel Aziz Hakim, expressou sua oposição a uma retirada imediata das tropas dos Estados Unidos do país, para que seja possível "resolver os problemas do terrorismo" local.
Segundo Hakim, o governo iraquiano "pediu às tropas americanas que permaneçam no Iraque e que transfiram mais responsabilidade aos dirigentes das tropas locais, que precisam estar prontos para resolver os problemas com o terrorismo".
O líder xiita fez a declaração após se reunir com o presidente dos EUA, George W. Bush, no qual, segundo ele, foi discutido o que deve ser colocado à disposição das forças armadas iraquianas em termos de armas e treinamento para garantir sua segurança.
Bush, como já havia feito em ocasiões anteriores, manifestou sua "insatisfação com a velocidade dos progressos no Iraque".
Soldados mortos
O Exército dos EUA anunciou hoje a morte de um soldado em um ataque de supostos insurgentes ocorrida nesta segunda-feira (4) em Bagdá.
Um outro soldado morreu em um acidente em seu veículo blindado, informou o Exército.
Com estas novas mortes, chegou a 2.900 o número de militares e pessoal contratado americanos no Iraque desde o início da guerra, em março de 2003, segundo um cálculo feito pela agência de notícias France Presse a partir de números divulgados pelo Pentágono.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice