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09/12/2006
-
04h13
da France Presse, em Washington
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, defendeu ardorosamente a política americana para o Iraque e o Oriente Médio, rejeitando abrir um diálogo incondicional com a Síria e o Irã e reafirmando a importância da promoção da democracia em sua estratégia. Foi a sua primeira reação pública ao Relatório Baker, elaborado pelo Grupo de Estudos sobre o Iraque --comissão de análise da política externa americana, formada por técnicos e políticos democratas e republicanos, liderada pelo ex-secretário de Estado James A. Baker e pelo ex-parlamentar Lee Hamilton.
"A importância das reformas democráticas ficará como um elemento central, talvez até o elemento central da política externa da administração", disse ela, durante uma entrevista coletiva conjunta com o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier. "O Oriente Médio sofre há 60 anos de um déficit de liberdade. Sofre da ausência de canais legítimos para a expressão política." Para a secretária, a promoção da democracia é o melhor meio para lutar contra o extremismo islâmico e, por extensão, o terrorismo.
Essa política, fruto da influência neoconservadora no governo Bush, é implicitamente criticada pelo relatório Baker, que recomenda uma abordagem mais realista da questão, baseada no diálogo com o Irã e a Síria. Mas Rice rejeitou essa sugestão, lembrando ter proposto, em maio, abrir o diálogo com Teerã desde que o programa de enriquecimento de urânio iraniano fosse suspenso.
"Vou repetir o que já disse várias vezes: eu me encontrarei com o representante iraniano nessas condições, não importa quando, não importa onde", frisou.
A secretária americana também rebateu as críticas sobre os esforços insuficientes para acabar com os confrontos entre israelenses e palestinos. "Não esqueçamos de que esse conflito nunca se resolveu, apesar dos múltiplos, múltiplos esforços", disse.
Especial
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Condoleezza Rice defende atuação americana no Iraque e no Oriente Médio
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A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, defendeu ardorosamente a política americana para o Iraque e o Oriente Médio, rejeitando abrir um diálogo incondicional com a Síria e o Irã e reafirmando a importância da promoção da democracia em sua estratégia. Foi a sua primeira reação pública ao Relatório Baker, elaborado pelo Grupo de Estudos sobre o Iraque --comissão de análise da política externa americana, formada por técnicos e políticos democratas e republicanos, liderada pelo ex-secretário de Estado James A. Baker e pelo ex-parlamentar Lee Hamilton.
"A importância das reformas democráticas ficará como um elemento central, talvez até o elemento central da política externa da administração", disse ela, durante uma entrevista coletiva conjunta com o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier. "O Oriente Médio sofre há 60 anos de um déficit de liberdade. Sofre da ausência de canais legítimos para a expressão política." Para a secretária, a promoção da democracia é o melhor meio para lutar contra o extremismo islâmico e, por extensão, o terrorismo.
Essa política, fruto da influência neoconservadora no governo Bush, é implicitamente criticada pelo relatório Baker, que recomenda uma abordagem mais realista da questão, baseada no diálogo com o Irã e a Síria. Mas Rice rejeitou essa sugestão, lembrando ter proposto, em maio, abrir o diálogo com Teerã desde que o programa de enriquecimento de urânio iraniano fosse suspenso.
"Vou repetir o que já disse várias vezes: eu me encontrarei com o representante iraniano nessas condições, não importa quando, não importa onde", frisou.
A secretária americana também rebateu as críticas sobre os esforços insuficientes para acabar com os confrontos entre israelenses e palestinos. "Não esqueçamos de que esse conflito nunca se resolveu, apesar dos múltiplos, múltiplos esforços", disse.
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