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09/12/2006
-
12h52
da Folha Online
O Congresso dos Estados Unidos aprovou neste sábado um projeto de lei que autoriza a exportação à Índia de combustível e tecnologia nuclear de uso civil pela primeira vez em 30 anos. O acordo será agora enviado ao presidente dos EUA, George W. Bush.
O Senado dos EUA aprovou o projeto durante sessão que durou toda a noite de sexta-feira. A Câmara de Representantes já havia aprovado o projeto na sexta por 330 votos a favor e 59 contra.
Ontem, o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos americano, Nicholas Burns, mostrou-se otimista em relação ao texto final do acordo nuclear entre seu país e a Índia, ao afirmar que se encontra "no centro simbólico de uma nova aliança estratégica".
Burns, que estava no segundo dia de sua visita oficial de três dias à Índia, assegurou à rede local NDTV que "os empecilhos mais difíceis" já estão superados e que o pacto representa "um grande passo adiante".
Pacto
O texto final do acordo se baseia no pacto que as duas partes alcançaram em março, durante a visita de Bush a Nova Déli.
Em virtude desse pacto, a Índia se comprometeu a separar suas instalações civis e militares e a pôr as primeiras sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Em troca, Bush prometeu fornecer à Índia tecnologia nuclear civil, que até agora lhe foi negada pelo fato do país não ser signatário do Tratado de Não-Proliferação (TNP). Com a tecnologia, a Índia poderá fazer frente a suas crescentes necessidades energéticas.
"Ainda restam alguns passos para completar o processo. Em todo caso, a Índia não será tratada de uma maneira discriminatória, mas justa", disse Burns. O acordo causou ainda rejeição do Paquistão e reservas da China, embora Burns confie em que Pequim "apoiará o pacto".
Burns também assegurou que a Índia é "soberana", em resposta aos que asseguram que os EUA estão pressionando a potência asiática a respeito das negociações em matéria nuclear com o Irã, um país que Washington acusa de querer fabricar armas nucleares e com o qual a Nova Déli mantém fortes laços.
Com France Presse e Efe
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Congresso dos EUA aprova acordo nuclear com a Índia
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O Congresso dos Estados Unidos aprovou neste sábado um projeto de lei que autoriza a exportação à Índia de combustível e tecnologia nuclear de uso civil pela primeira vez em 30 anos. O acordo será agora enviado ao presidente dos EUA, George W. Bush.
O Senado dos EUA aprovou o projeto durante sessão que durou toda a noite de sexta-feira. A Câmara de Representantes já havia aprovado o projeto na sexta por 330 votos a favor e 59 contra.
Ontem, o subsecretário de Estado para Assuntos Políticos americano, Nicholas Burns, mostrou-se otimista em relação ao texto final do acordo nuclear entre seu país e a Índia, ao afirmar que se encontra "no centro simbólico de uma nova aliança estratégica".
Burns, que estava no segundo dia de sua visita oficial de três dias à Índia, assegurou à rede local NDTV que "os empecilhos mais difíceis" já estão superados e que o pacto representa "um grande passo adiante".
Pacto
O texto final do acordo se baseia no pacto que as duas partes alcançaram em março, durante a visita de Bush a Nova Déli.
Em virtude desse pacto, a Índia se comprometeu a separar suas instalações civis e militares e a pôr as primeiras sob a supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Em troca, Bush prometeu fornecer à Índia tecnologia nuclear civil, que até agora lhe foi negada pelo fato do país não ser signatário do Tratado de Não-Proliferação (TNP). Com a tecnologia, a Índia poderá fazer frente a suas crescentes necessidades energéticas.
"Ainda restam alguns passos para completar o processo. Em todo caso, a Índia não será tratada de uma maneira discriminatória, mas justa", disse Burns. O acordo causou ainda rejeição do Paquistão e reservas da China, embora Burns confie em que Pequim "apoiará o pacto".
Burns também assegurou que a Índia é "soberana", em resposta aos que asseguram que os EUA estão pressionando a potência asiática a respeito das negociações em matéria nuclear com o Irã, um país que Washington acusa de querer fabricar armas nucleares e com o qual a Nova Déli mantém fortes laços.
Com France Presse e Efe
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