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26/12/2006
-
20h37
da France Presse, em Nova York
A organização de defesa dos direitos humanos "Human Rights Watch" pediu nesta terça-feira ao governo iraquiano que não execute Saddam Hussein, qualificando o julgamento que condenou o ex-presidente iraquiano de "profundamente imperfeito".
"Impor a pena de morte, indefensável em qualquer caso, é especialmente ruim após procedimentos tão injustos", disse Richard Dicker, diretor do Programa Internacional de Justiça da "Human Rights Watch".
"O fato de uma decisão da Justiça ser anunciada pelo assessor de Segurança Nacional iraquiano destaca a interferência política no julgamento de Saddam Hussein."
A corte de apelações do Iraque confirmou nesta terça-feira a sentença que condenou o ex-ditador Saddam Hussein à morte pela forca. Saddam será enforcado por seus crimes contra a humanidade, segundo afirmou hoje o líder do Tribunal Penal Iraquiano.
O líder do tribunal, o juiz Aref Abdul Razzaq al Shahin, disse durante uma entrevista coletiva hoje em Bagdá que a sentença de morte contra Saddam deverá ser executada em cerca de 30 dias. "A corte de apelações aprovou a sentença de morte. Eles [o governo] têm o direito de escolher a data, em até 30 dias a partir de amanhã. Depois de 30 dias será obrigatório executar a sentença", afirmou.
Saddam, 69, e dois outros réus, incluindo seu meio-irmão, foram condenados à morte em 5 de novembro por crimes contra a humanidade, relacionados ao assassinato de 148 xiitas da cidade de Dujail depois do fracasso de um complô para matar o ex-ditador em 1982.
Especialistas em direitos humanos da ONU pediram ao governo iraquiano que não execute a sentença. Eles afirmam que o julgamento contra o ex-ditador foi carregado de erros.
O meio-irmão de Saddam, Barzan al Tikriti, e o ex-juiz Awad al Bander também foram condenados à morte por sua participação nos assassinatos, assim como na tortura e deportação de centenas de moradores de Dujail. A corte também rejeitou a apelação e manteve as sentenças dos dois ex-colaboradores de Saddam.
Com agências internacionais
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"Impor a pena de morte, indefensável em qualquer caso, é especialmente ruim após procedimentos tão injustos", disse Richard Dicker, diretor do Programa Internacional de Justiça da "Human Rights Watch".
"O fato de uma decisão da Justiça ser anunciada pelo assessor de Segurança Nacional iraquiano destaca a interferência política no julgamento de Saddam Hussein."
A corte de apelações do Iraque confirmou nesta terça-feira a sentença que condenou o ex-ditador Saddam Hussein à morte pela forca. Saddam será enforcado por seus crimes contra a humanidade, segundo afirmou hoje o líder do Tribunal Penal Iraquiano.
O líder do tribunal, o juiz Aref Abdul Razzaq al Shahin, disse durante uma entrevista coletiva hoje em Bagdá que a sentença de morte contra Saddam deverá ser executada em cerca de 30 dias. "A corte de apelações aprovou a sentença de morte. Eles [o governo] têm o direito de escolher a data, em até 30 dias a partir de amanhã. Depois de 30 dias será obrigatório executar a sentença", afirmou.
Saddam, 69, e dois outros réus, incluindo seu meio-irmão, foram condenados à morte em 5 de novembro por crimes contra a humanidade, relacionados ao assassinato de 148 xiitas da cidade de Dujail depois do fracasso de um complô para matar o ex-ditador em 1982.
Especialistas em direitos humanos da ONU pediram ao governo iraquiano que não execute a sentença. Eles afirmam que o julgamento contra o ex-ditador foi carregado de erros.
O meio-irmão de Saddam, Barzan al Tikriti, e o ex-juiz Awad al Bander também foram condenados à morte por sua participação nos assassinatos, assim como na tortura e deportação de centenas de moradores de Dujail. A corte também rejeitou a apelação e manteve as sentenças dos dois ex-colaboradores de Saddam.
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