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31/12/2006
-
05h54
da Efe, em Tikrit, Iraque
O ditador iraquiano Saddam Hussein foi enterrado por volta das 3h (22h de sábado, em Brasília) em Awja, sua aldeia natal, num túmulo próximo ao de seus dois filhos homens, Uday e Qusay, disseram à Efe fontes de seu clã, al-Bunaser.
O corpo de Saddam foi levado durante a noite de sábado por um helicóptero militar americano à cidade de Tikrit, capital da Província sunita de Salahaddin, onde fica Awja, cerca de 170 quilômetros a norte de Bagdá.
O corpo foi acompanhado pelo governador de Salahaddin, Hamad Hammoud, e o xeque Ali Yassin al-Nada, chefe do clã.
O ditador foi enterrado em meio a fortes medidas de segurança e na presença de "poucas pessoas", disseram as fontes.
No mesmo local estão também os restos mortais de Uday e Qusay, mortos junto a um neto de Saddam após a queda do regime. Os três morreram durante um confronto com tropas dos EUA na cidade de Mossul, 400 quilômetros a norte de Bagdá.
A cidade de Tikrit, entre outras várias localidades de Salahedin, está sob toque de recolher desde antes da execução de Saddam, na madrugada de sábado, para evitar distúrbios ou atentados por parte dos membros de seu clã.
Saddam foi enforcado às 6h deste sábado (1h do horário de Brasília), depois de sua condenação em 5 de novembro por crimes contra a humanidade, em relação ao assassinato de 148 xiitas em 1982 após um atentado frustrado contra o ditador.
O meio-irmão de Saddam, Barzan al-Tikriti, que era chefe dos serviços de inteligência, e outro antigo assessor de Saddam, o ex-juiz Awad al-Bandar, foram também condenados à morte. Outros cinco funcionários do regime de Saddam receberam penas de 15 anos à prisão perpétua.
Barzan e Bandar serão executados depois da festa muçulmana de Eid al-Adha (Festa do Sacrifício), que começou no sábado e dura quatro dias, segundo o conselheiro de Segurança Nacional do Iraque, Mouwafak al-Rubai.
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O ditador iraquiano Saddam Hussein foi enterrado por volta das 3h (22h de sábado, em Brasília) em Awja, sua aldeia natal, num túmulo próximo ao de seus dois filhos homens, Uday e Qusay, disseram à Efe fontes de seu clã, al-Bunaser.
O corpo de Saddam foi levado durante a noite de sábado por um helicóptero militar americano à cidade de Tikrit, capital da Província sunita de Salahaddin, onde fica Awja, cerca de 170 quilômetros a norte de Bagdá.
O corpo foi acompanhado pelo governador de Salahaddin, Hamad Hammoud, e o xeque Ali Yassin al-Nada, chefe do clã.
O ditador foi enterrado em meio a fortes medidas de segurança e na presença de "poucas pessoas", disseram as fontes.
No mesmo local estão também os restos mortais de Uday e Qusay, mortos junto a um neto de Saddam após a queda do regime. Os três morreram durante um confronto com tropas dos EUA na cidade de Mossul, 400 quilômetros a norte de Bagdá.
A cidade de Tikrit, entre outras várias localidades de Salahedin, está sob toque de recolher desde antes da execução de Saddam, na madrugada de sábado, para evitar distúrbios ou atentados por parte dos membros de seu clã.
Saddam foi enforcado às 6h deste sábado (1h do horário de Brasília), depois de sua condenação em 5 de novembro por crimes contra a humanidade, em relação ao assassinato de 148 xiitas em 1982 após um atentado frustrado contra o ditador.
O meio-irmão de Saddam, Barzan al-Tikriti, que era chefe dos serviços de inteligência, e outro antigo assessor de Saddam, o ex-juiz Awad al-Bandar, foram também condenados à morte. Outros cinco funcionários do regime de Saddam receberam penas de 15 anos à prisão perpétua.
Barzan e Bandar serão executados depois da festa muçulmana de Eid al-Adha (Festa do Sacrifício), que começou no sábado e dura quatro dias, segundo o conselheiro de Segurança Nacional do Iraque, Mouwafak al-Rubai.
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