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05/01/2007
-
12h59
da Efe, em Pequim
O presidente da China, Hu Jintao, pediu nesta sexta-feira em sua reunião com o máximo negociador nuclear iraniano, Ali Larijani, "uma resposta séria" do Irã às sanções impostas pela ONU (Organização das Nações Unidas) por continuar seu programa de enriquecimento de urânio.
A resolução, disse o líder chinês, "reflete a preocupação comum da comunidade internacional sobre a crise nuclear iraniana, por isso esperamos que o Irã dê uma resposta séria", em declarações reproduzidas pela agência oficial Xinhua.
Hu disse que a China mantém sua oposição à proliferação nuclear, e deseja a paz e a estabilidade no Oriente Médio.
Larijani realiza desde ontem uma viagem oficial de dois dias à China para buscar o apoio de Pequim, membro permanente do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas.
O negociador iraniano disse ontem, em sua reunião com o conselheiro de Estado chinês Tang Jiaxuan, que Teerã "respeitará os princípios do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP)" e "continuará buscando uma solução justa e razoável para a questão nuclear através do diálogo".
A China votou a favor da resolução 1.737 no CS da ONU, que em 23 de dezembro estabeleceu sanções econômicas contra Teerã se este não interromper em 60 dias seu programa de enriquecimento de urânio.
Pequim e Moscou mostraram-se reticentes durante meses a que a ONU impusesse sanções contra o Irã e, embora finalmente tenham votado a favor delas, conseguiram que fossem menos duras do que o defendido por outros países-membros do CS.
As palavras moderadas de Larijani em sua atual visita a Pequim contrastam com a atitude do governo do Irã, que qualificou de "ilegal" a resolução da ONU e anunciou sua intenção de continuar seu programa nuclear.
A China defende o direito do Irã de desenvolver um programa atômico com fins pacíficos, embora o enriquecimento de urânio tenha com freqüência fins militares.
No passado, a China --potência nuclear-- foi acusada de fornecer armamento de destruição em massa ou tecnologia atômica a países como o Irã, mas Pequim sempre negou e garantiu que sempre foi contra a proliferação nuclear.
O Irã é um dos principais fornecedores de petróleo e gás natural à China, país que realizou várias aquisições e investimentos no setor petrolífero iraniano.
Em dezembro, a empresa Petrochina, uma das maiores no setor energético chinês, definiu com o Irã a compra de gás natural liquidificado no valor de US$ 16 bilhões.
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China pede a Irã "resposta séria" a sanções da ONU
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O presidente da China, Hu Jintao, pediu nesta sexta-feira em sua reunião com o máximo negociador nuclear iraniano, Ali Larijani, "uma resposta séria" do Irã às sanções impostas pela ONU (Organização das Nações Unidas) por continuar seu programa de enriquecimento de urânio.
A resolução, disse o líder chinês, "reflete a preocupação comum da comunidade internacional sobre a crise nuclear iraniana, por isso esperamos que o Irã dê uma resposta séria", em declarações reproduzidas pela agência oficial Xinhua.
Hu disse que a China mantém sua oposição à proliferação nuclear, e deseja a paz e a estabilidade no Oriente Médio.
Larijani realiza desde ontem uma viagem oficial de dois dias à China para buscar o apoio de Pequim, membro permanente do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas.
O negociador iraniano disse ontem, em sua reunião com o conselheiro de Estado chinês Tang Jiaxuan, que Teerã "respeitará os princípios do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP)" e "continuará buscando uma solução justa e razoável para a questão nuclear através do diálogo".
A China votou a favor da resolução 1.737 no CS da ONU, que em 23 de dezembro estabeleceu sanções econômicas contra Teerã se este não interromper em 60 dias seu programa de enriquecimento de urânio.
Pequim e Moscou mostraram-se reticentes durante meses a que a ONU impusesse sanções contra o Irã e, embora finalmente tenham votado a favor delas, conseguiram que fossem menos duras do que o defendido por outros países-membros do CS.
As palavras moderadas de Larijani em sua atual visita a Pequim contrastam com a atitude do governo do Irã, que qualificou de "ilegal" a resolução da ONU e anunciou sua intenção de continuar seu programa nuclear.
A China defende o direito do Irã de desenvolver um programa atômico com fins pacíficos, embora o enriquecimento de urânio tenha com freqüência fins militares.
No passado, a China --potência nuclear-- foi acusada de fornecer armamento de destruição em massa ou tecnologia atômica a países como o Irã, mas Pequim sempre negou e garantiu que sempre foi contra a proliferação nuclear.
O Irã é um dos principais fornecedores de petróleo e gás natural à China, país que realizou várias aquisições e investimentos no setor petrolífero iraniano.
Em dezembro, a empresa Petrochina, uma das maiores no setor energético chinês, definiu com o Irã a compra de gás natural liquidificado no valor de US$ 16 bilhões.
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