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07/01/2007
-
22h29
da France Presse, em Londres
O Iraque se prepara para autorizar as companhias estrangeiras a explorar suas importantes reservas de petróleo, anunciou neste domingo a revista britânica "The Independent" no domingo, citando um projeto de lei datado de julho de 2006 a que teve acesso.
Este projeto, que contou com a colaboração dos Estados Unidos por meio de uma empresa de consultoria, segundo "The Independent", deve ser apresentado ao parlamento iraquiano nos próximos dias.
Permitiria, introduzindo acordos do tipo partilha de produção (PSA), a empresas como a britânica BP, a anglo-holandesa Shell, ou as americanas Exxon e Chevron assinar contratos de 30 anos para extrair o petróleo bruto iraquiano.
Os PSA são contratos através dos quais o país produtor fica com a posse de seu petróleo, mas as multinacionais financiariam os investimentos que permitem a exploração recebendo em contrapartida uma parte da produção.
Segundo "The Independent", as multinacionais poderiam ficar com até 60 ou 70% dos rendimentos com o petróleo do país até que seus investimentos iniciais sejam cobertos. A norma, no entanto, é de 40%.
Esta diferença se explicaria pela instabilidade do país, segundo especialistas ouvidos sobre o assunto que admitem, no entanto, que este percentual é muito elevado.
Seria a primeira vez que empresas estrangeiras se envolveriam na exploração do petróleo iraquiano desde a nacionalização desta indústria pelo governo de Bagdá, em 1972.
A introdução desses PSA aconteceria assim pela primeira vez no Oriente Médio, onde a Arábia Saudita e o Irã --o primeiro e o segundo exportadores mundiais de petróleo-- controlam sua indústria através de empresas estatais.
O Iraque possui a terceira reserva provada de petróleo do mundo, estimada em 115 bilhões de barris, segundo a BP.
Desde a invasão do país, em março de 2003, a produção de petróleo iraquiano caiu nitidamente, de 3,5 milhões de barris por dia a cerca de 2 milhões, hoje.
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Lei iraquiana autoriza multinacionais a explorar petróleo no país
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O Iraque se prepara para autorizar as companhias estrangeiras a explorar suas importantes reservas de petróleo, anunciou neste domingo a revista britânica "The Independent" no domingo, citando um projeto de lei datado de julho de 2006 a que teve acesso.
Este projeto, que contou com a colaboração dos Estados Unidos por meio de uma empresa de consultoria, segundo "The Independent", deve ser apresentado ao parlamento iraquiano nos próximos dias.
Permitiria, introduzindo acordos do tipo partilha de produção (PSA), a empresas como a britânica BP, a anglo-holandesa Shell, ou as americanas Exxon e Chevron assinar contratos de 30 anos para extrair o petróleo bruto iraquiano.
Os PSA são contratos através dos quais o país produtor fica com a posse de seu petróleo, mas as multinacionais financiariam os investimentos que permitem a exploração recebendo em contrapartida uma parte da produção.
Segundo "The Independent", as multinacionais poderiam ficar com até 60 ou 70% dos rendimentos com o petróleo do país até que seus investimentos iniciais sejam cobertos. A norma, no entanto, é de 40%.
Esta diferença se explicaria pela instabilidade do país, segundo especialistas ouvidos sobre o assunto que admitem, no entanto, que este percentual é muito elevado.
Seria a primeira vez que empresas estrangeiras se envolveriam na exploração do petróleo iraquiano desde a nacionalização desta indústria pelo governo de Bagdá, em 1972.
A introdução desses PSA aconteceria assim pela primeira vez no Oriente Médio, onde a Arábia Saudita e o Irã --o primeiro e o segundo exportadores mundiais de petróleo-- controlam sua indústria através de empresas estatais.
O Iraque possui a terceira reserva provada de petróleo do mundo, estimada em 115 bilhões de barris, segundo a BP.
Desde a invasão do país, em março de 2003, a produção de petróleo iraquiano caiu nitidamente, de 3,5 milhões de barris por dia a cerca de 2 milhões, hoje.
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