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22/01/2007
-
08h49
da Efe, em Jerusalém
O Exército israelense reconheceu que não existiam os 44 obstáculos que informou ter retirado, por ordem do governo, de estradas da Cisjordânia para favorecer o movimento dos aldeães palestinos do território ocupado.
Autoridades militares anunciaram na semana passada ter retirado esses obstáculos de terra que cortavam a passagem em algumas estradas que ligam as aldeias palestinas, segundo uma promessa feita pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, com quem se reuniu em dezembro passado.
Uma fonte militar citada hoje pelo jornal "Haaretz" admitiu que, na realidade, esses obstáculos "foram desmontados antes da decisão que o governo aprovou ou eram destruídos pelos palestinos e não foram reconstruídos".
Este testemunho confirma a informação fornecida por organizações dependentes da ONU que operam na Cisjordânia e que alegaram então que as barreiras não foram retiradas, pois, simplesmente, a maioria dela não existia há meses.
O escritório do porta-voz das Forças Armadas replicou dizendo que o Exército "retirou recentemente 44 barreiras em um esforço para facilitar o movimento da população palestina em Judéia e Samaria (Cisjordânia)".
Nos últimos anos, o Exército construiu cerca de 400 desses obstáculos, barreiras e postos de controle militar em estradas e rotas da Cisjordânia sob o argumento de que são imprescindíveis para impedir a passagem de terroristas e evitar ataques suicidas.
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Uma fonte militar citada hoje pelo jornal "Haaretz" admitiu que, na realidade, esses obstáculos "foram desmontados antes da decisão que o governo aprovou ou eram destruídos pelos palestinos e não foram reconstruídos".
Este testemunho confirma a informação fornecida por organizações dependentes da ONU que operam na Cisjordânia e que alegaram então que as barreiras não foram retiradas, pois, simplesmente, a maioria dela não existia há meses.
O escritório do porta-voz das Forças Armadas replicou dizendo que o Exército "retirou recentemente 44 barreiras em um esforço para facilitar o movimento da população palestina em Judéia e Samaria (Cisjordânia)".
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