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22/01/2007 - 08h07

Em discurso, Bush pedirá apoio à luta antiterrorista

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da Efe, em Washington

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em seu discurso anual perante o Congresso, que será pronunciado amanhã, insistirá em perseverar na "longa luta" contra o terrorismo e apostará nas "novas tecnologias" para reduzir o efeito estufa, segundo entrevista ao jornal "USA Today".

Sobre a guerra contra o terror, Bush antecipou à edição desta segunda-feira do jornal que falará do "Iraque no contexto maior de uma luta global e ideológica".

"Vou falar de como nossa política externa consiste mais que em simplesmente divulgar a liberdade. Também se trata de ajudar as pessoas que sofrem de doenças e de fome. Vou falar da iniciativa contra a malária e que o Congresso tem que continuar financiando a iniciativa contra o HIV/aids", acrescentou.

Em seu discurso sobre o estado da União, Bush voltará a defender um plano para a imigração, que provavelmente incluirá sua proposta para a criação da figura do "trabalhador-hóspede".

Perguntado sobre o setor de saúde, Bush indicou que considera bons os planos do governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, e de outros governadores de oferecer tratamento médico a toda a população, mas rejeitou um sistema universal de atendimento médico em nível federal.

Quanto ao Irã, Bush não descartou um confronto com o país dentro do Iraque, caso os iranianos "continuem fornecendo armas que façam mal" às tropas americanas ou de outros países.

"A única maneira para chegarmos a um confronto dentro do Iraque (com os iranianos) seria no caso de continuarem tentando [fornecer] estas armas", disse.

Iraque

Comentando informações que asseguram que Bush tem uma relação difícil com o premiê iraquiano, Nouri al Maliki, o presidente americano afirmou: "Tenho uma boa relação de trabalho com o primeiro-ministro Maliki".

Bush assegurou que, ao contrário de ocasiões anteriores, em que Al Maliki não cumpriu com seus compromissos, desta vez confia em que o governo iraquiano posicionará três brigadas em Bagdá em apoio à planejada e iminente operação de limpeza da capital, junto com 30 mil soldados americanos.

O líder americano ressaltou ainda que Maliki disse que as normas para entrar em combate mudarão. "Isto quer dizer que as tropas iraquianas e as tropas americanas poderão caçar os dirigentes dos esquadrões da morte e todas as pessoas que estão fazendo estragos em alguns dos bairros de Bagdá, seja qual for sua afiliação política", afirmou.

Durante a entrevista, Bush se negou várias vezes a responder perguntas sobre uma data para a redução ou retirada total das tropas americanas que estão no Iraque.

"A guerra contra o terror será um problema para o próximo presidente (que tomará posse em janeiro de 2009)", disse. "Esta será uma longa luta e este fato é um dos motivos pelos quais acho que é importante aumentar as fileiras de nosso Exército e nossa Infantaria da Marinha, para que os presidentes do futuro estejam numa posição melhor para utilizar nossas Forças Armadas, para que continuemos nossa ofensiva."

Clima

Quanto à mudança climática, Bush disse que lembrará ao Congresso que o governo deu grandes passos a respeito das novas tecnologias, reconhecendo, no entanto, que ainda há mais a fazer.

"Temos que ser contundentes no financiamento de novas tecnologias para nos capacitar para diversificar [as fontes de energia], além do petróleo", acrescentou. "Vou falar [amanhã perante o Congresso] de uma ousada iniciativa que encorajará os EUA a reduzir sua dependência em relação ao petróleo", prometeu.

Para Bush, o problema do aquecimento global representa uma questão que poderá ser tratada conjuntamente. No entanto, ele ressalta que não há dúvida de que as novas tecnologias que vai propor ajudarão a fazer frente ao problema dos gases do efeito estufa.

"Em outras palavras, a forma de solucionar o problema é fomentar as novas tecnologias", especificou.

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