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29/01/2007
-
10h35
da Folha Online
Um suicida palestino atacou uma padaria em Eilat, resort no sul de Israel, nesta segunda-feira, matando ao menos três pessoas, de acordo com a polícia.
Foi a primeira ação suicida contra Israel desde abril do ano passado, quando um terrorista se explodiu na estação central de ônibus de Tel Aviv, matando oito pessoas.
Os grupos extremistas Jihad Islâmico e Brigadas dos Mártires de al Aqsa --grupo armado ligado ao partido Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas-- reivindicaram a autoria do atentado suicida. Um terceiro grupo auto-intitulado Exército dos Fiéis, previamente desconhecido, também reivindicou a ação.
"A ação foi uma clara mensagem aos inimigos dos palestinos. É preciso dar fim à ocupação e à violência que machuca o povo palestino", disse o Jihad Islâmico em um site na internet.
O grupo identificou o suicida como Mohammed Saksak, 21, da Cidade de Gaza. Segundo o site palestino Ramattan, a família de Saksak disse que ele saiu de casa há três dias e não retornou.
Após o atentado, Fawzi Barhoum, um porta-voz do Hamas --grupo extremista que controla o Parlamento palestino-- afirmou que a ação é uma "resposta natural" às políticas de Israel na faixa de Gaza e na Cisjordânia. "Enquanto houver ocupação, a resistência é legítima", afirmou.
O porta-voz do Fatah, Ahmad Abdul Rahman, condenou o ataque. Somos contra qualquer operação que alveje civis, sejam eles israelenses ou palestinos'.
Ataque
Policiais cercaram a área e, de acordo com o chefe da polícia de Eilat, Bruno Stein, mais ações suicidas poderiam atingir a cidade. "Nós acreditamos que possa haver mais suicidas em Eilat", disse. Os serviços de emergência declararam alerta máximo na região.
Segundo a polícia, a bomba utilizada pesava entre 4 quilos e 8 quilos. "Foi um ataque suicida, aparentemente o agressor entrou com uma sacola ou um cinto de explosivos, e os detonou dentro da loja", disse um policial de Eilat à rádio militar israelense.
Pedaços de vidro e pães cobriram o chão da padaria enquanto ambulâncias chegavam ao local para socorrer os feridos. Testemunhas relataram ter visto pedaços de corpos sobre o solo.
De acordo com testemunhas, o suicida trajava um longo casaco de inverno em um dia ensolarado no momento do ataque. "Estava muito quente, ele usava um casaco e não me olhou diretamente nos olhos. Eu estranhei que ele estivesse com roupas de inverno. Poucos instantes depois, ouvi uma forte explosão", relatou Benny Mazgini, 45, à rádio de Israel.
Segundo o prefeito de Eilat, Meir Yitzhak Halevi, as vítimas do ataque são moradores locais, e não turistas. Segundo ele, a cidade não esperava a ocorrência de um ataque deste tipo.
Eilat, resort no norte do mar Vermelho, é popular entre israelenses e turistas estrangeiros.
Com agências internacionais
Especial
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Suicida mata três em frente a padaria no sul de Israel
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Um suicida palestino atacou uma padaria em Eilat, resort no sul de Israel, nesta segunda-feira, matando ao menos três pessoas, de acordo com a polícia.
Foi a primeira ação suicida contra Israel desde abril do ano passado, quando um terrorista se explodiu na estação central de ônibus de Tel Aviv, matando oito pessoas.
Os grupos extremistas Jihad Islâmico e Brigadas dos Mártires de al Aqsa --grupo armado ligado ao partido Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas-- reivindicaram a autoria do atentado suicida. Um terceiro grupo auto-intitulado Exército dos Fiéis, previamente desconhecido, também reivindicou a ação.
Reuters |
Siksik, 21, identificado como o suicida que matou três em Eilat |
O grupo identificou o suicida como Mohammed Saksak, 21, da Cidade de Gaza. Segundo o site palestino Ramattan, a família de Saksak disse que ele saiu de casa há três dias e não retornou.
Após o atentado, Fawzi Barhoum, um porta-voz do Hamas --grupo extremista que controla o Parlamento palestino-- afirmou que a ação é uma "resposta natural" às políticas de Israel na faixa de Gaza e na Cisjordânia. "Enquanto houver ocupação, a resistência é legítima", afirmou.
O porta-voz do Fatah, Ahmad Abdul Rahman, condenou o ataque. Somos contra qualquer operação que alveje civis, sejam eles israelenses ou palestinos'.
Ataque
Policiais cercaram a área e, de acordo com o chefe da polícia de Eilat, Bruno Stein, mais ações suicidas poderiam atingir a cidade. "Nós acreditamos que possa haver mais suicidas em Eilat", disse. Os serviços de emergência declararam alerta máximo na região.
Segundo a polícia, a bomba utilizada pesava entre 4 quilos e 8 quilos. "Foi um ataque suicida, aparentemente o agressor entrou com uma sacola ou um cinto de explosivos, e os detonou dentro da loja", disse um policial de Eilat à rádio militar israelense.
Pedaços de vidro e pães cobriram o chão da padaria enquanto ambulâncias chegavam ao local para socorrer os feridos. Testemunhas relataram ter visto pedaços de corpos sobre o solo.
De acordo com testemunhas, o suicida trajava um longo casaco de inverno em um dia ensolarado no momento do ataque. "Estava muito quente, ele usava um casaco e não me olhou diretamente nos olhos. Eu estranhei que ele estivesse com roupas de inverno. Poucos instantes depois, ouvi uma forte explosão", relatou Benny Mazgini, 45, à rádio de Israel.
Segundo o prefeito de Eilat, Meir Yitzhak Halevi, as vítimas do ataque são moradores locais, e não turistas. Segundo ele, a cidade não esperava a ocorrência de um ataque deste tipo.
Eilat, resort no norte do mar Vermelho, é popular entre israelenses e turistas estrangeiros.
Com agências internacionais
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