Publicidade
Publicidade
30/01/2007
-
08h34
da Folha Online
Após um ataque aéreo que destruiu um túnel no norte de Gaza, Israel planeja manter o cessar-fogo na região e não responderá ao atentado suicida contra Eilat, que matou três nesta segunda-feira, com uma ampla ofensiva militar, segundo o jornal "Haaretz".
Nesta terça-feira, a IDF [forças de defesa de Israel] bombardeou um túnel no norte de Gaza que seria usado para o acesso de terroristas palestinos a Israel. Foi o primeiro ataque aéreo de Israel na faixa de Gaza desde o cessar-fogo declarado em novembro último.
Ontem, Olmert reuniu-se com o ministro da Defesa, Amir Peretz, e com autoridades da área da segurança nesta segunda-feira para analisar possíveis represálias ao atentado, reivindicado pelo grupo terrorista Jihad Islâmico, que chegou a Israel pelo Sinai.
Segundo o "Haaretz", a decisão de Israel de não realizar de imediato uma ampla operação militar em Gaza é um esforço para manter o acordo de cessar-fogo nos territórios palestinos.
De acordo com fontes políticas e militares ouvidas pelo jornal, qualquer tipo de resposta das forças israelenses ao ataque deverá ser limitada. O principal motivo para a resposta tímida é que os ataques com foguetes Qassam contra alvos de Israel caíram nas últimas semanas.
Algumas semanas atrás, Olmert autorizou que o Exército atacasse grupos terroristas que estivessem na iminência de lançar foguetes contra Israel. A ordem foi uma resposta às mortes de dois adolescentes em Sderot, após o lançamento de um foguete Qassam.
Crise palestina
A contínua crise entre as facções palestinas Hamas e Fatah contribui para desviar a atenção de terroristas palestinos de Israel. Ontem, o Jihad Islâmico afirmou que o ataque em Eilat visava chamar a atenção para o fim dos confrontos entre os dois grupos em Gaza.
Pouco depois do atentado, o porta-voz do Fatah, Ahmad Abdul Rahman, condenou a ação. "Somos contra qualquer operação que vise alvejar civis, sejam israelenses ou palestinos".
No entanto, o porta-voz do Hamas afirmou que ataques são uma "resposta natural" à política militar de Israel na Cisjordânia e em Gaza. "Enquanto houver ocupação, a resistência é legítima", afirmou Fawzi Barhoum, porta-voz do grupo na faixa de Gaza.
Em um comunicado, o Hamas reforçou a declaração de Khaled al Batsh, líder do Jihad Islâmico que qualificou o ataque de ontem como uma "resposta natural ao inimigo sionista".
Ataque
Na ação de ontem, um suicida palestino atacou uma padaria em Eilat, resort no sul de Israel, matando ao menos três pessoas, de acordo com a polícia.
Foi a primeira ação suicida contra Israel desde abril do ano passado, quando um terrorista se explodiu na estação central de ônibus de Tel Aviv, matando oito pessoas.
Os grupos extremistas Jihad Islâmico e Brigadas dos Mártires de al Aqsa --grupo armado ligado ao partido Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas-- reivindicaram a autoria do atentado suicida. Um terceiro grupo auto-intitulado Exército dos Fiéis, previamente desconhecido, também reivindicou a ação.
O suicida foi identificado como Mohammed Saksak, 21, da Cidade de Gaza. Segundo o site palestino Ramattan, a família de Saksak disse que ele havia saído há três dias sem retornar.
Eilat, resort no norte do mar Vermelho, é popular entre israelenses e turistas estrangeiros.
Com agências internacionais
Leia mais
Veja imagens do ataque suicida contra padaria no sul de Israel
Veja cronologia dos mais recentes ataques suicidas ocorridos em Israel
União Européia condena atentado em Israel
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Israel
Leia o que já foi publicado sobre atentados suicidas
Leia o que já foi publicado sobre Eilat
Após bombardeio, resposta de Israel a atentado será limitada
Publicidade
Após um ataque aéreo que destruiu um túnel no norte de Gaza, Israel planeja manter o cessar-fogo na região e não responderá ao atentado suicida contra Eilat, que matou três nesta segunda-feira, com uma ampla ofensiva militar, segundo o jornal "Haaretz".
Nesta terça-feira, a IDF [forças de defesa de Israel] bombardeou um túnel no norte de Gaza que seria usado para o acesso de terroristas palestinos a Israel. Foi o primeiro ataque aéreo de Israel na faixa de Gaza desde o cessar-fogo declarado em novembro último.
Ontem, Olmert reuniu-se com o ministro da Defesa, Amir Peretz, e com autoridades da área da segurança nesta segunda-feira para analisar possíveis represálias ao atentado, reivindicado pelo grupo terrorista Jihad Islâmico, que chegou a Israel pelo Sinai.
Segundo o "Haaretz", a decisão de Israel de não realizar de imediato uma ampla operação militar em Gaza é um esforço para manter o acordo de cessar-fogo nos territórios palestinos.
De acordo com fontes políticas e militares ouvidas pelo jornal, qualquer tipo de resposta das forças israelenses ao ataque deverá ser limitada. O principal motivo para a resposta tímida é que os ataques com foguetes Qassam contra alvos de Israel caíram nas últimas semanas.
Algumas semanas atrás, Olmert autorizou que o Exército atacasse grupos terroristas que estivessem na iminência de lançar foguetes contra Israel. A ordem foi uma resposta às mortes de dois adolescentes em Sderot, após o lançamento de um foguete Qassam.
Crise palestina
A contínua crise entre as facções palestinas Hamas e Fatah contribui para desviar a atenção de terroristas palestinos de Israel. Ontem, o Jihad Islâmico afirmou que o ataque em Eilat visava chamar a atenção para o fim dos confrontos entre os dois grupos em Gaza.
Pouco depois do atentado, o porta-voz do Fatah, Ahmad Abdul Rahman, condenou a ação. "Somos contra qualquer operação que vise alvejar civis, sejam israelenses ou palestinos".
No entanto, o porta-voz do Hamas afirmou que ataques são uma "resposta natural" à política militar de Israel na Cisjordânia e em Gaza. "Enquanto houver ocupação, a resistência é legítima", afirmou Fawzi Barhoum, porta-voz do grupo na faixa de Gaza.
Em um comunicado, o Hamas reforçou a declaração de Khaled al Batsh, líder do Jihad Islâmico que qualificou o ataque de ontem como uma "resposta natural ao inimigo sionista".
Ataque
Na ação de ontem, um suicida palestino atacou uma padaria em Eilat, resort no sul de Israel, matando ao menos três pessoas, de acordo com a polícia.
Foi a primeira ação suicida contra Israel desde abril do ano passado, quando um terrorista se explodiu na estação central de ônibus de Tel Aviv, matando oito pessoas.
Os grupos extremistas Jihad Islâmico e Brigadas dos Mártires de al Aqsa --grupo armado ligado ao partido Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas-- reivindicaram a autoria do atentado suicida. Um terceiro grupo auto-intitulado Exército dos Fiéis, previamente desconhecido, também reivindicou a ação.
O suicida foi identificado como Mohammed Saksak, 21, da Cidade de Gaza. Segundo o site palestino Ramattan, a família de Saksak disse que ele havia saído há três dias sem retornar.
Eilat, resort no norte do mar Vermelho, é popular entre israelenses e turistas estrangeiros.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice