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13/02/2007
-
09h52
da Folha Online
O ministro das Telecomunicações da Venezuela, Jesse Chacón, anunciou a assinatura de um acordo preliminar para a a aquisição da participação de 28,5% da companhia americana Verizon Communications na tele venezuelana Cantv (Compañía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela) por US$ 572 milhões.
O valor é inferior ao que a Telmex, do magnata Carlos Slim, havia oferecido para comprar a participação da empresa americana, US$ 676 milhões. Na quinta-feira (9), a Telmex cancelou a compra da parcela da Verizon Cantv (Compañía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela) devido à expectativa de que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, rejeitaria o acordo. Segundo comunicado da Telmex, o acordo para a compra da Cantv havia sido firmado em abril de 2006 e a data de conclusão do negócio já havia sido adiada três vezes.
Chacón disse que o acordo é "transparente" e que dá início ao processo de nacionalização de "uma das empresas mais estratégicas para o desenvolvimento do país". O acordo preliminar foi assinado em um encontro com o vice-presidente-executivo da verizon, John Diercksen. A Cantv tem ADRs (American Depositary Receipts, recibos de empresas estrangeiras negociados nos EUA) negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.
Diercksen disse que a Verizon estava satisfeita com a negociação e com a oportunidade de vender sua parcela na Cantv.
Com a aquisição, o governo venezuelano ficará com 35% da Cantv. Entre os acionistas da empresa ainda está a companhia espanhola Telefónica.
A compra tira da Cantv uma empresa acusada por Chávez de espioná-lo. No dia 19 de janeiro, na reunião de cúpula do Mercosul realizada no Rio de Janeiro, Chávez disse que a Cantv era controlada por capital americano (a Verizon é sócia majoritária da telefônica) e que ela o espionou ao gravar suas conversas.
O presidente venezuelano anunciou no mês passado um programa para nacionalizar empresas-chave nos setores petroleiro, de eletricidade e de telecomunicações. Também na quinta-feira o governo da Venezuela assinou acordo com a companhia americana AES para nacionalizar a EDC (Electricidad de Caracas, maior empresa privada de eletricidade do país). A AES vai vender a sua parcela de 82% da EDC por cerca de US$ 739 milhões
A Cantv foi privatizada em 1991, tem cerca de 13 mil funcionários, 3,25 milhões de clientes de telefonia fixa, 6,76 milhões de cliente de telefonia celular e 592 mil assinantes de acesso à internet.
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O ministro das Telecomunicações da Venezuela, Jesse Chacón, anunciou a assinatura de um acordo preliminar para a a aquisição da participação de 28,5% da companhia americana Verizon Communications na tele venezuelana Cantv (Compañía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela) por US$ 572 milhões.
O valor é inferior ao que a Telmex, do magnata Carlos Slim, havia oferecido para comprar a participação da empresa americana, US$ 676 milhões. Na quinta-feira (9), a Telmex cancelou a compra da parcela da Verizon Cantv (Compañía Anónima Nacional Teléfonos de Venezuela) devido à expectativa de que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, rejeitaria o acordo. Segundo comunicado da Telmex, o acordo para a compra da Cantv havia sido firmado em abril de 2006 e a data de conclusão do negócio já havia sido adiada três vezes.
Chacón disse que o acordo é "transparente" e que dá início ao processo de nacionalização de "uma das empresas mais estratégicas para o desenvolvimento do país". O acordo preliminar foi assinado em um encontro com o vice-presidente-executivo da verizon, John Diercksen. A Cantv tem ADRs (American Depositary Receipts, recibos de empresas estrangeiras negociados nos EUA) negociadas na Bolsa de Valores de Nova York.
Diercksen disse que a Verizon estava satisfeita com a negociação e com a oportunidade de vender sua parcela na Cantv.
Com a aquisição, o governo venezuelano ficará com 35% da Cantv. Entre os acionistas da empresa ainda está a companhia espanhola Telefónica.
A compra tira da Cantv uma empresa acusada por Chávez de espioná-lo. No dia 19 de janeiro, na reunião de cúpula do Mercosul realizada no Rio de Janeiro, Chávez disse que a Cantv era controlada por capital americano (a Verizon é sócia majoritária da telefônica) e que ela o espionou ao gravar suas conversas.
O presidente venezuelano anunciou no mês passado um programa para nacionalizar empresas-chave nos setores petroleiro, de eletricidade e de telecomunicações. Também na quinta-feira o governo da Venezuela assinou acordo com a companhia americana AES para nacionalizar a EDC (Electricidad de Caracas, maior empresa privada de eletricidade do país). A AES vai vender a sua parcela de 82% da EDC por cerca de US$ 739 milhões
A Cantv foi privatizada em 1991, tem cerca de 13 mil funcionários, 3,25 milhões de clientes de telefonia fixa, 6,76 milhões de cliente de telefonia celular e 592 mil assinantes de acesso à internet.
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