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15/02/2007
-
10h23
da Folha Online
A Espanha iniciou nesta quinta-feira o julgamento dos suspeitos pelo ataque terrorista de 11 de março de 2004 em Madri, que matou 191 pessoas e feriu outras 1.800 após a explosão de bombas em quatro trens lotados de passageiros. Saiba mais sobre os 29 suspeitos da ação:
Rabei Osman Sayed Ahmed, 35: Egípcio, é considerado um dos mentores do ataque. Também conhecido como "Mohammed, o Egípcio", foi preso em junho de 2004 em Milão, na Itália, onde foi condenado por associação subversiva para terrorismo internacional. Segundo a promotoria, ele chegou a Madri em 2004 e ajudou a preparar os ataques. Os promotores pedem pena de 38. 656 mil anos de prisão para ele, mas a lei espanhola permite apenas 40.
Hassan el Haski, 45: O suposto líder na Espanha do Grupo Combatente Islâmico Marroquino (GICM), apontado pela promotoria como outro mentor dos atentados. Detido em dezembro de 2004 nas ilhas Canárias, a promotoria considera que ele foi cúmplice ou instigou os ataques. Promotores pedem a pena máxima para El Haski.
Youssef Belhadj, 30: Detido na Bélgica em 2005, acredita-se que tenha estipulado a data dos atentados, e que estava na Espanha para os preparativos de última hora.
Jamal Zougam, 33: Marroquino, é acusado de colocar ao menos umas das bombas nos trens atacados. Ele era dono de uma loja de telefones celulares que foram utilizados para detonar os explosivos. Foi um dos primeiros a serem detidos, dois dias depois dos ataques.
Abdelmajid Bouchar, 23: Marroquino, foi detido em Belgrado em agosto de 2005. Testemunhas relatam tê-lo visto deixando um dos trens. A promotoria pede a pena máxima.
Basel Ghalyoun, 26: Sírio supostamente ligado a Rabei Osman e ao mentor ideológico da ação, o tunisiano Serhan Ben Abdelmajid Fakhet.
Emilio Suarez Thashorras, 30: Ex-mineiro espanhol, é acusado de fornecer dinamites utilizadas no ataque. A promotoria pede a sentença máxima para ele.
Fouad el Morabit: Marroquino detido em março de 2004, é acusado de ser integrante de uma célula terrorista liderada pelo tunisiano Serhan Ben Abdelmajid Fakhet. Tamb[em possuía ligação com Rabei Osman. Promotores pedem 12 anos de prisão.
Mouhannad Almallah Dabas: Sírio e suposto membro da célula liderada por Fakhet e, Madri, de acordo com a promotoria, teria ajudado na logística e no recrutanmento de terroristas na Espanha. Promotores pedem 12 anos de prisão.
Hamid Ahmidan: Marroquino e primo de Jamal Ahmidan, descrito pela polícia como o "mentor militar" dos ataques. Os dois também teriam ligação com o tráfico de drogas na Espanha. A promotoria pede 23 anos de prisão para Ahmidan.
Otman el Gnaoui: "Braço-direito" de Jamal Ahmidan, é suspeito de fazer o transporte dos explosivos do norte da Espanha para Madri. Ele é marroquino e pode ser condenado a 24 anos de detenção.
Abdelilah el Fadual el Alil: Marroquino com suposta ligação com Jamal Ahmidan, trabalhou na região rural de Madri onde algumas das bombas foram construídas. Pode ser condenado a 21 anos de prisão.
Rachid Aglif: Detido em abril de 2004, foi ajudante de Jamal Ahmidan e é suspeito de participar das negociações para obtenção dos explosivos.
Mohamed Bouharrat: Marroquino e suposto membro do grupo liderado por Rabei Osman, era o suposto responsável pelo recrutamento de terroristas e por colher informações a respeito de alvos em potencial. Pode ser condenado a 12 anos de prisão.
Saed el Harrak: Marroquino descrito como membro ativo da célula terrorista que realizou os ataques. A promotoria pede 12 anos de prisão.
Nasreddine Bousbaa: Argelino que supostamente ajudou Jamal Ahmidan a falsificar documentos. Promotores pedem 11 anos de prisão para ele.
Mahmoud Slimane Aoun: Libanês que também teria auxiliado Ahmidan na falsificação de documentos. Promotores pedem 13 anos de prisão para ele.
Mohamed Moussaten: Marroquino, suspeito de fornecer números de celular na Bélgica para que supostos terroristas fugissem da Espanha após a ação. Pode ser condenado a oito anos de detenção.
Brahim Moussaten: Irmão de Mohammed Moutassen e sobrinho de Youssef Belhadj, a quem auxiliou durante sua estada na Espanha. Pode ser condenado a até oito anos de detenção.
Mohamed Larbi Ben Sellam: Conhecido como "mensageiro" de Rabei Osman, seria o responsável pela propaganda ideológica nas reuniões do grupo em Madri.
Rafa Zouhier, 27: Marroquino, é acusado de mediar as negociações entre a célula terrorista de Madri e Emilio Trashorras. A promotoria pede 20 anos de prisão.
Antonio Toro Castro: Cunhado de Suarez Trashorras, foi apresentado por ele a Zouhier. Negociou a troca de explosivos por drogas e dinheiro. Pode ser condenado a 23 anos de cadeia.
Carmen Maria Toro Castro: Mulher de Suarez Trashorras, acompanhou o marido durante as negociações por explosivos. A promotoria pede quatro anos de prisão para ela.
Emilio Llano Alvarez: Responsável pela entrega de explosivos da mina de Conchita, de onde o material usado nos ataques foi roubado. Pode servir cinco anos na cadeia.
Ivan Granados Pena: Supostamente acompanhou Suarez Trashorras até a mina para negociar os explosivos, e teve contato com Jamal Ahmidan. Pode pegar oito anos de prisão.
Javier Gonzalez Pena: Conhecido com "A Dinamite", era amigo de Suarez Trashorras e supostamente o ajudou a furtar os explosivos. Pode pegar oito anos de prisão.
Raul Gonzalez Peleaz: Ex-colega de Suarez Trashorras, ajudou-o a obter explosivos em troca de cocaína. A promotoria pede oito anos de detenção.
Sergio Alvarez Sanchez: Viajou a Madri em janeiro de 2004 levando uma sacola com 10 quilos de explosivos para Jamal Ahmidan. Promotores pedem oito anos de detenção.
Antonio Ivan Reis Palacio: Transportou os explosivos usados no ataque até Madri. A promotoria pede oito anos de prisão.
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A Espanha iniciou nesta quinta-feira o julgamento dos suspeitos pelo ataque terrorista de 11 de março de 2004 em Madri, que matou 191 pessoas e feriu outras 1.800 após a explosão de bombas em quatro trens lotados de passageiros. Saiba mais sobre os 29 suspeitos da ação:
Rabei Osman Sayed Ahmed, 35: Egípcio, é considerado um dos mentores do ataque. Também conhecido como "Mohammed, o Egípcio", foi preso em junho de 2004 em Milão, na Itália, onde foi condenado por associação subversiva para terrorismo internacional. Segundo a promotoria, ele chegou a Madri em 2004 e ajudou a preparar os ataques. Os promotores pedem pena de 38. 656 mil anos de prisão para ele, mas a lei espanhola permite apenas 40.
Hassan el Haski, 45: O suposto líder na Espanha do Grupo Combatente Islâmico Marroquino (GICM), apontado pela promotoria como outro mentor dos atentados. Detido em dezembro de 2004 nas ilhas Canárias, a promotoria considera que ele foi cúmplice ou instigou os ataques. Promotores pedem a pena máxima para El Haski.
Youssef Belhadj, 30: Detido na Bélgica em 2005, acredita-se que tenha estipulado a data dos atentados, e que estava na Espanha para os preparativos de última hora.
Jamal Zougam, 33: Marroquino, é acusado de colocar ao menos umas das bombas nos trens atacados. Ele era dono de uma loja de telefones celulares que foram utilizados para detonar os explosivos. Foi um dos primeiros a serem detidos, dois dias depois dos ataques.
Abdelmajid Bouchar, 23: Marroquino, foi detido em Belgrado em agosto de 2005. Testemunhas relatam tê-lo visto deixando um dos trens. A promotoria pede a pena máxima.
Basel Ghalyoun, 26: Sírio supostamente ligado a Rabei Osman e ao mentor ideológico da ação, o tunisiano Serhan Ben Abdelmajid Fakhet.
Emilio Suarez Thashorras, 30: Ex-mineiro espanhol, é acusado de fornecer dinamites utilizadas no ataque. A promotoria pede a sentença máxima para ele.
Fouad el Morabit: Marroquino detido em março de 2004, é acusado de ser integrante de uma célula terrorista liderada pelo tunisiano Serhan Ben Abdelmajid Fakhet. Tamb[em possuía ligação com Rabei Osman. Promotores pedem 12 anos de prisão.
Mouhannad Almallah Dabas: Sírio e suposto membro da célula liderada por Fakhet e, Madri, de acordo com a promotoria, teria ajudado na logística e no recrutanmento de terroristas na Espanha. Promotores pedem 12 anos de prisão.
Hamid Ahmidan: Marroquino e primo de Jamal Ahmidan, descrito pela polícia como o "mentor militar" dos ataques. Os dois também teriam ligação com o tráfico de drogas na Espanha. A promotoria pede 23 anos de prisão para Ahmidan.
Otman el Gnaoui: "Braço-direito" de Jamal Ahmidan, é suspeito de fazer o transporte dos explosivos do norte da Espanha para Madri. Ele é marroquino e pode ser condenado a 24 anos de detenção.
Abdelilah el Fadual el Alil: Marroquino com suposta ligação com Jamal Ahmidan, trabalhou na região rural de Madri onde algumas das bombas foram construídas. Pode ser condenado a 21 anos de prisão.
Rachid Aglif: Detido em abril de 2004, foi ajudante de Jamal Ahmidan e é suspeito de participar das negociações para obtenção dos explosivos.
Mohamed Bouharrat: Marroquino e suposto membro do grupo liderado por Rabei Osman, era o suposto responsável pelo recrutamento de terroristas e por colher informações a respeito de alvos em potencial. Pode ser condenado a 12 anos de prisão.
Saed el Harrak: Marroquino descrito como membro ativo da célula terrorista que realizou os ataques. A promotoria pede 12 anos de prisão.
Nasreddine Bousbaa: Argelino que supostamente ajudou Jamal Ahmidan a falsificar documentos. Promotores pedem 11 anos de prisão para ele.
Mahmoud Slimane Aoun: Libanês que também teria auxiliado Ahmidan na falsificação de documentos. Promotores pedem 13 anos de prisão para ele.
Mohamed Moussaten: Marroquino, suspeito de fornecer números de celular na Bélgica para que supostos terroristas fugissem da Espanha após a ação. Pode ser condenado a oito anos de detenção.
Brahim Moussaten: Irmão de Mohammed Moutassen e sobrinho de Youssef Belhadj, a quem auxiliou durante sua estada na Espanha. Pode ser condenado a até oito anos de detenção.
Mohamed Larbi Ben Sellam: Conhecido como "mensageiro" de Rabei Osman, seria o responsável pela propaganda ideológica nas reuniões do grupo em Madri.
Rafa Zouhier, 27: Marroquino, é acusado de mediar as negociações entre a célula terrorista de Madri e Emilio Trashorras. A promotoria pede 20 anos de prisão.
Antonio Toro Castro: Cunhado de Suarez Trashorras, foi apresentado por ele a Zouhier. Negociou a troca de explosivos por drogas e dinheiro. Pode ser condenado a 23 anos de cadeia.
Carmen Maria Toro Castro: Mulher de Suarez Trashorras, acompanhou o marido durante as negociações por explosivos. A promotoria pede quatro anos de prisão para ela.
Emilio Llano Alvarez: Responsável pela entrega de explosivos da mina de Conchita, de onde o material usado nos ataques foi roubado. Pode servir cinco anos na cadeia.
Ivan Granados Pena: Supostamente acompanhou Suarez Trashorras até a mina para negociar os explosivos, e teve contato com Jamal Ahmidan. Pode pegar oito anos de prisão.
Javier Gonzalez Pena: Conhecido com "A Dinamite", era amigo de Suarez Trashorras e supostamente o ajudou a furtar os explosivos. Pode pegar oito anos de prisão.
Raul Gonzalez Peleaz: Ex-colega de Suarez Trashorras, ajudou-o a obter explosivos em troca de cocaína. A promotoria pede oito anos de detenção.
Sergio Alvarez Sanchez: Viajou a Madri em janeiro de 2004 levando uma sacola com 10 quilos de explosivos para Jamal Ahmidan. Promotores pedem oito anos de detenção.
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