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06/03/2007 - 09h00

Explosão mata ao menos nove soldados no norte de Bagdá

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Da Folha Online

Seis soldados morreram no norte de Bagdá na segunda-feira em uma uma explosão ocorrida na Província de Salahaddin. Foi o pior ataque terrestre em meses contra as forças americanas no Iraque, informaram hoje autoridades em um comunicado.

Outros três soldados morreram e um foi ferido em uma explosão, também perto de seus veículos, na Província de Diyala (nordeste de Bagdá).

AP
Menino inspeciona uma jaqueta militar com crânio de carneiro e partes de um carro
Menino observa uma jaqueta militar com crânio de carneiro e partes de um carro
Comandantes americanos estão preocupados com o aumento do uso de um tipo de bomba particularmente mortal usado nas beiras das estradas. Segundo os militares, os artefatos são fabricados no Irã. As bombas mataram mais de 170 soldados americanos no Iraque desde 2004.

A onda de violência acontece ao mesmo tempo em que as tropas americanas e iraquianas realizam uma ofensiva de segurança, que já dura três semanas, na capital do Iraque, na tentativa de pôr fim a conflitos sectários.

Comandantes disseram que os insurgentes podem aumentar os ataques fora da capital, onde mais de 90 mil soldados participam da operação.

Mais de 3.170 soldados americanos morreram no Iraque desde a invasão liderada pelos EUA em março de 2003.

Ataque a peregrinos

Peregrinos xiitas a caminho da cidade sagrada de Karbala, 80 quilômetros ao sul de Bagdá, para um importante evento religioso, também foram atacados nesta terça-feira. Pelo menos oito fiéis foram mortos em uma série de ataques na capital iraquiana e arredores.

Quatro morreram em uma explosão de um carro-bomba no bairro de Yarmouk, em Bagdá, afirmou a polícia. Em Latifiyah, 30 quilômetros ao sul de Bagdá, houve dois ataques a tiros, com três mortos e pelo menos nove feridos. Outro peregrino morreu em uma explosão em Waziria, no nordeste de Bagdá.

Milhares de fiéis estão a caminho da cidade para o Arbayeen, comemoração que faz parte dos tradicionais 40 dias de luto do aniversário da morte do imã Hussein, morto no ano 680. Imã Hussein é considerado sucessor do profeta Maomé pelos xiitas.

Ontem, ao menos sete peregrinos morreram em uma série de ataques na capital iraquiana. Os insurgentes sunitas freqüentemente atacam peregrinos e lugares xiitas. Para os oficiais americanos e iraquianos, trata-se de uma campanha para iniciar uma guerra civil sectária.

Um dia após um homem-bomba destruir um mercado de livros histórico em Bagdá, matando 30 pessoas, os moradores retiraram nove corpos queimados dos escombros da rua Mutanabi. "Eles estavam completamente queimados. Os bombeiros não conseguiam chegar até eles ontem porque as lojas estavam cheias de livros e papéis queimando", disse uma testemunha.

Também nesta segunda-feira, as tropas realizaram uma busca de porta em porta na Cidade de Sadr, um bastião da milícia xiita Exército de Mahdi. Washington considera o grupo a maior ameaça à segurança no Iraque.

Com agências internacionais

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