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12/03/2007
-
06h08
da Efe, em Jerusalém
A ministra de Assuntos do Exterior israelense, Tzipi Livni, expôs hoje os princípios de um plano de paz com o povo palestino, segundo a fórmula internacional de "dois Estados nacionais", um israelense e outro palestino.
Segundo declarações em entrevista exclusiva à rádio pública israelense diretamente de Washington, a chefe da diplomacia israelense disse que no plano de "dois Estados nacionais" um será o "Estado judeu", que solucionou o histórico problema do povo judeu e de seus refugiados, e o outro o "Estado palestino, no qual se resolverá o problema dos refugiados e deslocados desse povo após a primeira guerra árabe-israelense de 1948-49 e a guerra de 1967".
Neste ponto, Livni indicou que a iniciativa de paz do mundo árabe, promovida pela Arábia Saudita, tem "elementos positivos", mas deveria mudar sua formulação no que diz respeito ao retorno desses refugiados aos territórios de antes da guerra de 1948-49.
A recomendação de que o problema dos refugiados palestinos se solucione dessa maneira, segundo a resolução 194 (1949) da Assembléia Geral da ONU, "atenta contra a fórmula dos dois Estados", assinalou Livni.
Segundo a proposta israelense, os dois Estados "viverão em paz um ao lado do outro, ou seja, os palestinos terão de renunciar ao terrorismo", acrescentou Livni, ao informar que outro princípio é "negociar as fronteiras" futuras entre os dois estados independentes.
Os princípios que Livni denominou como "o plano de paz israelense" refletem em geral a vontade do Quarteto de Madri, com seu "Mapa de Caminho" sobre obrigações mútuas para que israelenses e palestinos negociem suas fronteiras futuras e possam alcançar a paz.
A ministra israelense disse também que o Executivo israelense exigirá que o novo Governo palestino, formado pelo o movimento nacionalista Fatah e o islamita Hamas, siga as três condições do Quarteto de Madri, que são reconhecer a legitimidade do Estado judeu, pôr fim à violência e se comprometer a cumprir os acordos assinados com Israel.
Esses princípios do Quarteto são também compartilhados pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, que se reuniu ontem em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, nas vésperas do anuncio do novo Governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) entre seu movimento nacionalista e o Hamas.
A ministra Livni informou que sua viagem à Europa foi bem sucedida e que todos esperam conhecer a plataforma política do próximo Governo palestino.
Livni explicou que alguns Governos estão dispostos a tratar com a coalizão entre Fatah e Hamas para que ela "leve em conta" as exigências impostas pelo Quarteto para retomar a ajuda financeira e econômica.
Durante a entrevista, Livni negou que o Governo dos Estados Unidos pressione seu país para não reatar as negociações de paz com a Síria, interrompidas desde 1999, um oferecimento reiterado pelo presidente Bashar Asad nos últimos meses.
"Compartilhamos interesses e valores com os Estados Unidos, mas Washington não impedem Israel de negociar com a Síria", disse.
"Hoje no mundo as divisões são muito claras: de um lado estão os moderados e pragmáticos em Israel, na Autoridade Nacional Palestina (ANP), no Líbano e no mundo árabe, e os extremistas estão do outro lado, e a Síria faz parte deste último lado, junto com o Irã", concluiu.
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A ministra de Assuntos do Exterior israelense, Tzipi Livni, expôs hoje os princípios de um plano de paz com o povo palestino, segundo a fórmula internacional de "dois Estados nacionais", um israelense e outro palestino.
Segundo declarações em entrevista exclusiva à rádio pública israelense diretamente de Washington, a chefe da diplomacia israelense disse que no plano de "dois Estados nacionais" um será o "Estado judeu", que solucionou o histórico problema do povo judeu e de seus refugiados, e o outro o "Estado palestino, no qual se resolverá o problema dos refugiados e deslocados desse povo após a primeira guerra árabe-israelense de 1948-49 e a guerra de 1967".
Neste ponto, Livni indicou que a iniciativa de paz do mundo árabe, promovida pela Arábia Saudita, tem "elementos positivos", mas deveria mudar sua formulação no que diz respeito ao retorno desses refugiados aos territórios de antes da guerra de 1948-49.
A recomendação de que o problema dos refugiados palestinos se solucione dessa maneira, segundo a resolução 194 (1949) da Assembléia Geral da ONU, "atenta contra a fórmula dos dois Estados", assinalou Livni.
Segundo a proposta israelense, os dois Estados "viverão em paz um ao lado do outro, ou seja, os palestinos terão de renunciar ao terrorismo", acrescentou Livni, ao informar que outro princípio é "negociar as fronteiras" futuras entre os dois estados independentes.
Os princípios que Livni denominou como "o plano de paz israelense" refletem em geral a vontade do Quarteto de Madri, com seu "Mapa de Caminho" sobre obrigações mútuas para que israelenses e palestinos negociem suas fronteiras futuras e possam alcançar a paz.
A ministra israelense disse também que o Executivo israelense exigirá que o novo Governo palestino, formado pelo o movimento nacionalista Fatah e o islamita Hamas, siga as três condições do Quarteto de Madri, que são reconhecer a legitimidade do Estado judeu, pôr fim à violência e se comprometer a cumprir os acordos assinados com Israel.
Esses princípios do Quarteto são também compartilhados pelo presidente palestino Mahmoud Abbas, que se reuniu ontem em Jerusalém com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, nas vésperas do anuncio do novo Governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) entre seu movimento nacionalista e o Hamas.
A ministra Livni informou que sua viagem à Europa foi bem sucedida e que todos esperam conhecer a plataforma política do próximo Governo palestino.
Livni explicou que alguns Governos estão dispostos a tratar com a coalizão entre Fatah e Hamas para que ela "leve em conta" as exigências impostas pelo Quarteto para retomar a ajuda financeira e econômica.
Durante a entrevista, Livni negou que o Governo dos Estados Unidos pressione seu país para não reatar as negociações de paz com a Síria, interrompidas desde 1999, um oferecimento reiterado pelo presidente Bashar Asad nos últimos meses.
"Compartilhamos interesses e valores com os Estados Unidos, mas Washington não impedem Israel de negociar com a Síria", disse.
"Hoje no mundo as divisões são muito claras: de um lado estão os moderados e pragmáticos em Israel, na Autoridade Nacional Palestina (ANP), no Líbano e no mundo árabe, e os extremistas estão do outro lado, e a Síria faz parte deste último lado, junto com o Irã", concluiu.
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