Publicidade
Publicidade
16/03/2007
-
22h31
da Folha Online
da Efe
O governo dos Estados Unidos criticou nesta sexta-feira o veredicto de um juiz britânico que determinou que a morte de um soldado do Reino Unido no Iraque por fogo amigo americano foi "ilegal" e representou um "ato criminoso".
"Claramente, não estamos de acordo com a avaliação e com o fato de que o magistrado tenha qualificado o incidente como um ato criminoso", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.
Em entrevista coletiva, o porta-voz ressaltou que as conclusões da investigação realizada pelo Exército americano sobre o episódio são totalmente diferentes.
O episódio "foi uma tragédia terrível", segundo o porta-voz, que disse que a morte do soldado foi causada por "uma cadeia infeliz de eventos".
"Lamentamos esta morte, e honramos seu sacrifício e o de sua família, pois ninguém pode substituir essa pessoa", acrescentou McCormack.
Reino Unido
O juiz britânico Andrew Walker, do distrito do condado de Oxfordshire (sul da Inglaterra), afirmou que a morte do soldado Matty Hull, ocorrida no sul do Iraque em 28 de março de 2003, poderia ter sido evitada. Ele criticou as autoridades dos EUA pela falta de cooperação nas investigações.
"Acho que todos os fatos não foram revelados. Foi ilegal, porque não havia razão legal para isso e, nesse sentido, foi criminoso", disse o juiz, ao ler seu veredicto.
Hull, 25, morreu em decorrência dos graves ferimentos sofridos quando o veículo de combate no qual viajava foi atacado por um caça A-10 dos EUA. No mesmo incidente, também ficaram feridos outros quatro soldados.
"O ataque contra o comboio representou uma agressão", ressaltou Walker, que é juiz adjunto do distrito do Condado de Oxfordshire (sul da Inglaterra).
"Não acho que este caso tenha sido um erro sincero. Não há provas de que os pilotos atuassem em defesa própria", acrescentou.
Vídeo
A decisão foi anunciado depois de a mulher do soldado, Susan Hull, empreender uma longa batalha para estabelecer a verdade sobre a morte do militar, que perdeu a vida em março de 2003.
O caso de Hull chamou a atenção dos meios de comunicação britânicos depois de o jornal "The Sun" publicar recentemente detalhes de um vídeo que registrou a morte do soldado britânico.
O "The Sun" publicou trechos da comunicação dos pilotos americanos no momento da ação armada em Basra. Esta gravação foi mostrada à família do soldado durante a investigação judicial.
Leia mais
Morte de soldado por "fogo amigo" dos EUA foi crime, diz juiz
Nova tecnologia vai evitar mortes de soldados por "fogo amigo"
Especial
Leia o que já foi publicado sobre "fogo amigo"
EUA rejeitam veredito sobre morte de soldado no Iraque
Publicidade
da Efe
O governo dos Estados Unidos criticou nesta sexta-feira o veredicto de um juiz britânico que determinou que a morte de um soldado do Reino Unido no Iraque por fogo amigo americano foi "ilegal" e representou um "ato criminoso".
"Claramente, não estamos de acordo com a avaliação e com o fato de que o magistrado tenha qualificado o incidente como um ato criminoso", declarou o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.
Em entrevista coletiva, o porta-voz ressaltou que as conclusões da investigação realizada pelo Exército americano sobre o episódio são totalmente diferentes.
O episódio "foi uma tragédia terrível", segundo o porta-voz, que disse que a morte do soldado foi causada por "uma cadeia infeliz de eventos".
"Lamentamos esta morte, e honramos seu sacrifício e o de sua família, pois ninguém pode substituir essa pessoa", acrescentou McCormack.
Reino Unido
O juiz britânico Andrew Walker, do distrito do condado de Oxfordshire (sul da Inglaterra), afirmou que a morte do soldado Matty Hull, ocorrida no sul do Iraque em 28 de março de 2003, poderia ter sido evitada. Ele criticou as autoridades dos EUA pela falta de cooperação nas investigações.
"Acho que todos os fatos não foram revelados. Foi ilegal, porque não havia razão legal para isso e, nesse sentido, foi criminoso", disse o juiz, ao ler seu veredicto.
Hull, 25, morreu em decorrência dos graves ferimentos sofridos quando o veículo de combate no qual viajava foi atacado por um caça A-10 dos EUA. No mesmo incidente, também ficaram feridos outros quatro soldados.
"O ataque contra o comboio representou uma agressão", ressaltou Walker, que é juiz adjunto do distrito do Condado de Oxfordshire (sul da Inglaterra).
"Não acho que este caso tenha sido um erro sincero. Não há provas de que os pilotos atuassem em defesa própria", acrescentou.
Vídeo
A decisão foi anunciado depois de a mulher do soldado, Susan Hull, empreender uma longa batalha para estabelecer a verdade sobre a morte do militar, que perdeu a vida em março de 2003.
O caso de Hull chamou a atenção dos meios de comunicação britânicos depois de o jornal "The Sun" publicar recentemente detalhes de um vídeo que registrou a morte do soldado britânico.
O "The Sun" publicou trechos da comunicação dos pilotos americanos no momento da ação armada em Basra. Esta gravação foi mostrada à família do soldado durante a investigação judicial.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice