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22/03/2007
-
15h52
da Folha Online
A polícia do Reino Unido prendeu nesta quinta-feira três homens suspeitos de envolvimento nos atentados contra o sistema de transporte público em Londres em 7 de julho de 2005, nos quais 52 pessoas morreram. A informação foi divulgada na edição on-line do jornal britânico "The Guardian".
Estas são as primeiras prisões significativas relacionadas ao caso desde os ataques suicidas de 2005. Dois homens, de 23 e 30 anos, foram presos no aeroporto de Manchester pouco antes das 13h (10h de Brasília), quando embarcariam para o Paquistão. Um terceiro suspeito, de 26 anos, foi preso em uma casa na cidade de Leeds pouco depois das 16h (11h de Brasília).
Segundo o "Guardian", os três foram presos por funcionários do comando de contraterrorismo da Polícia Metropolitana britânica por suspeita de participação, planejamento ou instigação de atos de terrorismo, sob a lei Terrorist Act de 2000. Eles foram levados para uma estação de polícia no centro de Londres, onde ficarão detidos e serão interrogados.
Mais buscas estão sendo realizadas em outras cinco casas na região de Leeds, e os detetives estão revistando também um flat e um escritório no leste de Londres, de acordo com informações do jornal britânico.
Operação
Em um comunicado, a polícia afirmou que as prisões são parte de uma "operação de inteligência pré-planejada" envolvendo seus oficiais e a unidade de contraterrorismo da polícia de West Yorkshire.
"Desde julho de 2005, detetives conduziram várias linhas de investigação, tanto no Reino Unido quanto no exterior", diz o texto. "Esta ainda é uma investigação detalhada, que conta uma quantidade substancial de informação sendo analisada e investigada."
Estas são as primeiras prisões significativas em conexão com os atentados, nos quais quatro terroristas suicidas detonaram bombas em três linhas de metrô e um ônibus durante o horário do rush matutino em Londres.
A polícia investiga como os terroristas foram financiados. Um relatório oficial dos ataques divulgado no ano passado concluía que os terroristas que inspiraram e prepararam os atentados continuavam soltos. O relatório afirmou ainda que há provas consideráveis de ligações entre os ataques e a rede terrorista Al Qaeda.
Outra conclusão era de que "provavelmente" o líder do grupo terrorista que realizou os atentados, Mohammed Sidique Khan, e seu principal aliado, Shehzad Tanweer, estiveram em contato com membros da Al Qaeda no Paquistão.
Atentado frustrado
No dia 21 de julho de 2005, outros terroristas tentaram, sem sucesso, realizar novos ataques no sistema de transporte público londrino. Os atentados falharam porque apenas os detonadores, e não as bombas, explodiram.
Um dia depois, o brasileiro Jean Charles de Menezes, então com 27 anos, foi confundido com um terrorista e morto com sete tiros na cabeça por policiais britânicos em uma estação de metrô. Ninguém foi formalmente acusado pela morte do brasileiro.
Os seis homens suspeitos de planejarem a série de ataques com bombas no dia 21 de julho de 2005 em Londres estão sendo julgados na capital britânica.
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A polícia do Reino Unido prendeu nesta quinta-feira três homens suspeitos de envolvimento nos atentados contra o sistema de transporte público em Londres em 7 de julho de 2005, nos quais 52 pessoas morreram. A informação foi divulgada na edição on-line do jornal britânico "The Guardian".
7.jul.2005/AP |
Ônibus foi destruído por bombas em atentados em Londres de julho de 2005 |
Segundo o "Guardian", os três foram presos por funcionários do comando de contraterrorismo da Polícia Metropolitana britânica por suspeita de participação, planejamento ou instigação de atos de terrorismo, sob a lei Terrorist Act de 2000. Eles foram levados para uma estação de polícia no centro de Londres, onde ficarão detidos e serão interrogados.
Mais buscas estão sendo realizadas em outras cinco casas na região de Leeds, e os detetives estão revistando também um flat e um escritório no leste de Londres, de acordo com informações do jornal britânico.
Operação
Em um comunicado, a polícia afirmou que as prisões são parte de uma "operação de inteligência pré-planejada" envolvendo seus oficiais e a unidade de contraterrorismo da polícia de West Yorkshire.
"Desde julho de 2005, detetives conduziram várias linhas de investigação, tanto no Reino Unido quanto no exterior", diz o texto. "Esta ainda é uma investigação detalhada, que conta uma quantidade substancial de informação sendo analisada e investigada."
Estas são as primeiras prisões significativas em conexão com os atentados, nos quais quatro terroristas suicidas detonaram bombas em três linhas de metrô e um ônibus durante o horário do rush matutino em Londres.
A polícia investiga como os terroristas foram financiados. Um relatório oficial dos ataques divulgado no ano passado concluía que os terroristas que inspiraram e prepararam os atentados continuavam soltos. O relatório afirmou ainda que há provas consideráveis de ligações entre os ataques e a rede terrorista Al Qaeda.
Outra conclusão era de que "provavelmente" o líder do grupo terrorista que realizou os atentados, Mohammed Sidique Khan, e seu principal aliado, Shehzad Tanweer, estiveram em contato com membros da Al Qaeda no Paquistão.
Atentado frustrado
No dia 21 de julho de 2005, outros terroristas tentaram, sem sucesso, realizar novos ataques no sistema de transporte público londrino. Os atentados falharam porque apenas os detonadores, e não as bombas, explodiram.
Um dia depois, o brasileiro Jean Charles de Menezes, então com 27 anos, foi confundido com um terrorista e morto com sete tiros na cabeça por policiais britânicos em uma estação de metrô. Ninguém foi formalmente acusado pela morte do brasileiro.
Os seis homens suspeitos de planejarem a série de ataques com bombas no dia 21 de julho de 2005 em Londres estão sendo julgados na capital britânica.
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