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24/03/2007
-
12h18
da France Presse
da Folha Online
Ao contrário do que tem declarado, o secretário de Justiça americano, Alberto Gonzales, pode estar diretamente implicado na remoção de vários promotores federais, segundo documentos publicados na noite de sexta-feira. A demissão, em 2006, de oito promotores que investigavam supostas fraudes políticas nos Estados Unidos gerou um grande escândalo que ameaça o cargo do líder do Departamento de Justiça americano.
Cópias de mensagens de correio eletrônico e de outros documentos transmitidos pelo secretário ao Congresso mostram que, em 27 de novembro, Gonzales teria se reunido com seu então diretor de gabinete para discutir as demissões.
Uma lista de sete promotores federais foi elaborada dez dias antes da reunião. A sorte de um oitavo promotor já estava decidida vários meses antes.
Estes documentos contradizem as declarações de Gonzales, que afirmou que seu diretor de gabinete, Kyle Sampson, que apresentou sua demissão no âmbito deste escândalo em 13 de março, foi quem tratou da demissão dos procuradores sem sua participação. Gonzalez afirmou "nunca ter discutido (com ele) o estado deste tema".
Os documentos foram publicados quando Sampson anunciou, na sexta-feira, que iria ao Congresso para depôr sobre o fato na próxima semana.
O escândalo dos promotores gerou indignação no Congresso, dominado pela oposição democrata, e no governo. A Casa Branca anunciou que se oporia a uma série de citações para se apresentar a funcionários próximos do presidente, George W. Bush, como seu assessor, Karl Rove, que estariam envolvidos nas polêmicas remoções.
O episódio se refere à desvinculação de seus postos de oito promotores encarregados de casos politicamente sensíveis nos últimos meses, supostamente devido a problemas em seu desempenho profissional, mas os críticos do governo asseguram que as causas foram políticas.
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da Folha Online
Ao contrário do que tem declarado, o secretário de Justiça americano, Alberto Gonzales, pode estar diretamente implicado na remoção de vários promotores federais, segundo documentos publicados na noite de sexta-feira. A demissão, em 2006, de oito promotores que investigavam supostas fraudes políticas nos Estados Unidos gerou um grande escândalo que ameaça o cargo do líder do Departamento de Justiça americano.
Cópias de mensagens de correio eletrônico e de outros documentos transmitidos pelo secretário ao Congresso mostram que, em 27 de novembro, Gonzales teria se reunido com seu então diretor de gabinete para discutir as demissões.
Uma lista de sete promotores federais foi elaborada dez dias antes da reunião. A sorte de um oitavo promotor já estava decidida vários meses antes.
Estes documentos contradizem as declarações de Gonzales, que afirmou que seu diretor de gabinete, Kyle Sampson, que apresentou sua demissão no âmbito deste escândalo em 13 de março, foi quem tratou da demissão dos procuradores sem sua participação. Gonzalez afirmou "nunca ter discutido (com ele) o estado deste tema".
Os documentos foram publicados quando Sampson anunciou, na sexta-feira, que iria ao Congresso para depôr sobre o fato na próxima semana.
O escândalo dos promotores gerou indignação no Congresso, dominado pela oposição democrata, e no governo. A Casa Branca anunciou que se oporia a uma série de citações para se apresentar a funcionários próximos do presidente, George W. Bush, como seu assessor, Karl Rove, que estariam envolvidos nas polêmicas remoções.
O episódio se refere à desvinculação de seus postos de oito promotores encarregados de casos politicamente sensíveis nos últimos meses, supostamente devido a problemas em seu desempenho profissional, mas os críticos do governo asseguram que as causas foram políticas.
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