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05/04/2007
-
14h50
da Folha Online
Promotores britânicos indiciaram nesta quinta-feira três homens por conspiração para cometer os atentados de 7 de julho de 2005 em Londres, que mataram 52 pessoas e feriram mais de 700. Os atentados foram perpetrados com a explosão de bombas em ônibus e metrôs da capital.
Em uma revelação inédita, autoridades disseram hoje que a conspiração pode ter planejado envolver outros pontos turísticos não especificados de Londres. A polícia ainda procura mais suspeitos de envolvimento nos ataques.
Os três acusados são de West Yorkshire, na Inglaterra, assim como os quatro terroristas suicidas que detonaram as bombas. "A alegação é que eles estavam envolvidos no reconhecimento e planejamento de um plano com aqueles que foram responsáveis pelos ataques em 7 de julho de 2005", disse a promotora Susan Hemming.
Os suspeitos são Mohammed Shakil, 30, de Beeston, subúrbio de Leeds; Sadeer Saleem, 26, também de Beeston; e Waheed Ali, 23, da mesma região mas que morou em Londres.
As detenções dos acusados representaram as primeiras prisões significativas relacionadas ao caso desde os ataques suicidas de 2005. Shakil e Ali foram presos no dia 22 de março no aeroporto de Manchester pouco antes das 13h (10h de Brasília), quando embarcariam para o Paquistão. Saleem foi preso em uma casa na cidade de Leeds no mesmo dia, pouco depois das 16h (11h de Brasília).
Acusação
A acusação afirma que os três conspiraram entre 1º de novembro de 2004 e 29 de junho de 2005 para causar as explosões no sistema de transporte público de Londres e/ou em pontos turísticos da cidade. Os acusados deverão se apresentar perante uma corte britânica no próximo sábado (7).
O chefe da polícia britânica antiterrorismo, Peter Clarke, disse esperar que outras prisões sejam feitas no caso. "Os detalhes sobre as provas vão ter de esperar, mas é provavelmente justo descrever este caso como um quebra-cabeças com milhares de peças", afirmou Clarke.
"Temos agora peças suficientes para vermos o quadro, mas estamos longe de completá-lo. Por isso, a busca ainda não terminou", acrescentou.
Atentado frustrado
No dia 21 de julho de 2005, outros terroristas tentaram, sem sucesso, realizar novos ataques no sistema de transporte público londrino. Os atentados falharam porque apenas os detonadores, e não as bombas, explodiram.
Um dia depois, o brasileiro Jean Charles de Menezes, então com 27 anos, foi confundido com um terrorista e morto com sete tiros na cabeça por policiais britânicos em uma estação de metrô.
Ninguém foi formalmente acusado pela morte do brasileiro.
Com agências internacionais
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Promotores britânicos indiciaram nesta quinta-feira três homens por conspiração para cometer os atentados de 7 de julho de 2005 em Londres, que mataram 52 pessoas e feriram mais de 700. Os atentados foram perpetrados com a explosão de bombas em ônibus e metrôs da capital.
7.jul.2005/AP |
Ônibus foi destruído por bombas em atentados em Londres de julho de 2005 |
Os três acusados são de West Yorkshire, na Inglaterra, assim como os quatro terroristas suicidas que detonaram as bombas. "A alegação é que eles estavam envolvidos no reconhecimento e planejamento de um plano com aqueles que foram responsáveis pelos ataques em 7 de julho de 2005", disse a promotora Susan Hemming.
Os suspeitos são Mohammed Shakil, 30, de Beeston, subúrbio de Leeds; Sadeer Saleem, 26, também de Beeston; e Waheed Ali, 23, da mesma região mas que morou em Londres.
As detenções dos acusados representaram as primeiras prisões significativas relacionadas ao caso desde os ataques suicidas de 2005. Shakil e Ali foram presos no dia 22 de março no aeroporto de Manchester pouco antes das 13h (10h de Brasília), quando embarcariam para o Paquistão. Saleem foi preso em uma casa na cidade de Leeds no mesmo dia, pouco depois das 16h (11h de Brasília).
Acusação
A acusação afirma que os três conspiraram entre 1º de novembro de 2004 e 29 de junho de 2005 para causar as explosões no sistema de transporte público de Londres e/ou em pontos turísticos da cidade. Os acusados deverão se apresentar perante uma corte britânica no próximo sábado (7).
O chefe da polícia britânica antiterrorismo, Peter Clarke, disse esperar que outras prisões sejam feitas no caso. "Os detalhes sobre as provas vão ter de esperar, mas é provavelmente justo descrever este caso como um quebra-cabeças com milhares de peças", afirmou Clarke.
"Temos agora peças suficientes para vermos o quadro, mas estamos longe de completá-lo. Por isso, a busca ainda não terminou", acrescentou.
Atentado frustrado
No dia 21 de julho de 2005, outros terroristas tentaram, sem sucesso, realizar novos ataques no sistema de transporte público londrino. Os atentados falharam porque apenas os detonadores, e não as bombas, explodiram.
Um dia depois, o brasileiro Jean Charles de Menezes, então com 27 anos, foi confundido com um terrorista e morto com sete tiros na cabeça por policiais britânicos em uma estação de metrô.
Ninguém foi formalmente acusado pela morte do brasileiro.
Com agências internacionais
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