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10/04/2007
-
20h55
da Efe, em Rabat
da Folha Online
Quinze pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave, devido à explosão provocada pelo quarto terrorista suicida que se matou na tarde desta terça-feira em Casablanca, Marrocos, no meio da multidão, disseram fontes policiais. Uma pessoa morreu nos ataques.
A princípio, as fontes informaram sobre o suicídio simultâneo de dois terroristas, baseadas no testemunho de várias pessoas que atribuíram a força da explosão à existência de duas bombas.
De acordo com as testemunhas, o quarto terrorista conseguiu passar despercebido entre os curiosos que observavam a dispersão policial e entrou no meio da multidão com o objetivo de fazer o maior número possível de vítimas.
Após o quarto suicídio, a polícia dispersou os curiosos e jornalistas que antes lotavam as ruas.
Buscas
Diante da possibilidade de novas explosões, a Wilaya (governo Civil) de Casablanca anunciou que vai esvaziar o bairro "El Fida" da cidade, onde hoje já morreram os quatro terroristas e um inspetor de polícia.
As forças de segurança marroquinas não informaram se o último suicida era o homem que escapou da polícia marroquina, passando de um terraço a outro e que estava rodeado por vários agentes e atiradores de elite.
As fontes disseram que a polícia continua buscando outros supostos terroristas, entre os quais pode haver várias mulheres.
Em família
Um dos terroristas foi identificado como Ayub Raydi, irmão de Abdelfetah Raydi, o jovem de 23 anos que, no dia 11 de março, morreu ao detonar uma bomba que carregava junto ao corpo num cibercafé da mesma cidade, confirmaram fontes oficiais marroquinas.
Ayub Raydi se suicidou hoje, às 12h30 (de Brasília), também detonando um explosivo. O ato causou a morte do inspetor de polícia Mohammed Zinadi, que não resistiu aos ferimentos após ter sido levado para o hospital.
Também se suicidaram em ataques hoje Mohammed Mentala e Mohammed Rachidi. O primeiro morreu atingido por tiros da polícia, enquanto o segundo morreu ao detonar a bomba que carregava.
Raydi e Rachidi estavam sendo procurados por seu suposto envolvimento no atentado de 11 de março. Já Mentala tinha uma ordem de detenção decretada por sua participação nos atentados de 16 de maio de 2003 em Casablanca, nos quais 45 pessoas morreram.
Ayub Raydi se suicidou hoje depois que a Polícia isolou o bairro no qual estava e cercou-o após várias horas de buscas.
O quarto suicida, último a detonar uma bomba em meio à multidão, ainda não foi identificado.
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A princípio, as fontes informaram sobre o suicídio simultâneo de dois terroristas, baseadas no testemunho de várias pessoas que atribuíram a força da explosão à existência de duas bombas.
De acordo com as testemunhas, o quarto terrorista conseguiu passar despercebido entre os curiosos que observavam a dispersão policial e entrou no meio da multidão com o objetivo de fazer o maior número possível de vítimas.
Após o quarto suicídio, a polícia dispersou os curiosos e jornalistas que antes lotavam as ruas.
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Diante da possibilidade de novas explosões, a Wilaya (governo Civil) de Casablanca anunciou que vai esvaziar o bairro "El Fida" da cidade, onde hoje já morreram os quatro terroristas e um inspetor de polícia.
As forças de segurança marroquinas não informaram se o último suicida era o homem que escapou da polícia marroquina, passando de um terraço a outro e que estava rodeado por vários agentes e atiradores de elite.
As fontes disseram que a polícia continua buscando outros supostos terroristas, entre os quais pode haver várias mulheres.
Em família
Um dos terroristas foi identificado como Ayub Raydi, irmão de Abdelfetah Raydi, o jovem de 23 anos que, no dia 11 de março, morreu ao detonar uma bomba que carregava junto ao corpo num cibercafé da mesma cidade, confirmaram fontes oficiais marroquinas.
Ayub Raydi se suicidou hoje, às 12h30 (de Brasília), também detonando um explosivo. O ato causou a morte do inspetor de polícia Mohammed Zinadi, que não resistiu aos ferimentos após ter sido levado para o hospital.
Também se suicidaram em ataques hoje Mohammed Mentala e Mohammed Rachidi. O primeiro morreu atingido por tiros da polícia, enquanto o segundo morreu ao detonar a bomba que carregava.
Raydi e Rachidi estavam sendo procurados por seu suposto envolvimento no atentado de 11 de março. Já Mentala tinha uma ordem de detenção decretada por sua participação nos atentados de 16 de maio de 2003 em Casablanca, nos quais 45 pessoas morreram.
Ayub Raydi se suicidou hoje depois que a Polícia isolou o bairro no qual estava e cercou-o após várias horas de buscas.
O quarto suicida, último a detonar uma bomba em meio à multidão, ainda não foi identificado.
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