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11/04/2007 - 20h57

EUA ampliam prazo de permanência de soldados no Iraque

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da France Presse

O Pentágono decidiu ampliar de 12 para 15 meses a duração da permanência dos soldados americanos no Iraque e para dispor de um número suficiente de tropas no terreno, anunciou nesta quarta-feira o secretário da Defesa, Robert Gates. Cada unidade permanece em combate por um número específico de meses e depois é substituída por outra unidade.

As tropas no Afeganistão deverão seguir a mesma regra. "As unidades da ativa do Exército sob a responsabilidade do Comando Central terão um mandato de 15 meses a partir de agora", disse Gates em entrevista coletiva.

11.fev.2007/AP
Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, anunciou ampliação do prazo no Iraque
Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, anunciou ampliação do prazo no Iraque
Este anúncio mostra que o Exército americano não tem prazo para abandonar o Iraque e que tem dificuldades para fornecer o número de tropas necessárias no terreno.

Na última segunda-feira (9), o Pentágono anunciou a convocação de 13 mil homens da Guarda Nacional.

Há atualmente 145 mil militares americanos no Iraque, e eles serão 160 mil em junho, quando todos os reforços chegarem ao país.

A decisão envolve somente os militares do Exército, e não os fuzileiros navais, destacou o chefe do Estado-Maior Conjunto, general Peter Pace.

Segundo Gates, esta nova política "permitirá ao Exército cumprir melhor seus esforços de guerra, estabelecendo um calendário mais previsível para os soldados e suas famílias".

A ampliação do prazo de permanência no Iraque para 15 meses permitirá às Forças Armadas dos Estados Unidos manter este reforço "provavelmente durante ao menos um ano", disse o secretário de Defesa.

De qualquer modo, a decisão de manter um contingente reforçado até a primavera boreal de 2008 "está sujeita às condições no terreno". "Esta decisão de hoje não indica quando terminará este esforço [de ampliação do tempo de missão]", destacou Pace.

O presidente George W. Bush anunciou em janeiro passado uma nova estratégia para o Iraque, que incluirá o envio de mais 30 mil militares, para tentar reduzir a violência em Bagdá e deter a escalada sectária no país.

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