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19/04/2007
-
10h55
da Folha Online
Segunda-feira (16 de abril)
- Às 7h15 locais (8h15 de Brasília), a polícia recebe um telefonema de alguém que ouvira tiros num dormitório do campus do Instituto Politécnico da Virgínia (Virginia Tech)
- Ao chegar no local, a polícia encontra duas pessoas mortas
- Duas horas depois, enquanto a polícia ainda investigava o primeiro ataque, um segundo tiroteio começa no prédio da escola de engenharia, no outro lado da universidade [veja mapa do local]
- Desta vez, ao chegar ao local, a polícia se depara com uma tragédia: 31 corpos, entre eles o do atirador, que desferiu um tiro contra seu próprio rosto, deixando-o desfigurado
Terça-feira (17 de abril)
- A polícia consegue identificar o autor dos disparos apenas no dia seguinte ao ataque, por meio das digitais deixadas por ele nas armas que utilizou para levar a cabo o massacre. Cho Seung-hui, um estudante sul-coreano de 23 anos que vivia desde 1992 nos EUA
- A investigação policial revela que o atirador usou duas armas compradas legalmente para assassinar as pessoas, uma 9mm e uma calibre 22
- Também foi descoberto que Cho era aluno da instituição, morava em um dos dormitórios do campus e estava no último ano do curso de inglês
Quarta-feira (18 de abril)
- A polícia descobre que entre o primeiro ataque e o segundo, Cho enviou material multimídia [vídeo, 43 fotos, 27 clipes e um texto] à rede de TV NBC, cujo conteúdo --ainda não-divulgado em sua íntegra-- revela que os ataques foram planejados com antecedência e que ele agiu com o intuito de se vingar
- O presidente da NBC, Steve Capus, diz que a rede recebeu o pacote em sua correspondência matutina e que o material foi entregue imediatamente ao FBI (polícia federal americana), em Nova York. O FBI colabora com a Polícia Estadual da Virgínia na investigação sobre o massacre
- No vídeo, Cho lê um texto de 1.800 palavras, em que diz, entre outras coisas: "Vocês tiveram bilhões de chances e formas de evitar [o que correu] hoje. Mas vocês me acuaram e só me deram uma opção"
- A investigação policial realizada no campus descobre que o estudante sul-coreano fora interrogado duas vezes no fim de 2005, depois de duas alunas reclamarem [em ocasiões diferentes] de assédio
- Outra revelação da polícia da conta que, ainda em 2005, Cho foi hospitalizado depois de um colega dizer que ele tinha idéias suicidas. Após análise médica, um juiz ordena sua liberação citando em documento que ele apresentava "risco iminente a si próprio como resultado de doença mental", mas sem notificar citar a "necessidade de hospitalização involuntária" --o que deixou de fora o nome de Cho do sistema criminal e permitiu que ele comprasse as duas armas usadas no ataque.
Com agências internacionais e Folha de S.Paulo
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Segunda-feira (16 de abril)
- Às 7h15 locais (8h15 de Brasília), a polícia recebe um telefonema de alguém que ouvira tiros num dormitório do campus do Instituto Politécnico da Virgínia (Virginia Tech)
- Ao chegar no local, a polícia encontra duas pessoas mortas
- Duas horas depois, enquanto a polícia ainda investigava o primeiro ataque, um segundo tiroteio começa no prédio da escola de engenharia, no outro lado da universidade [veja mapa do local]
- Desta vez, ao chegar ao local, a polícia se depara com uma tragédia: 31 corpos, entre eles o do atirador, que desferiu um tiro contra seu próprio rosto, deixando-o desfigurado
Terça-feira (17 de abril)
- A polícia consegue identificar o autor dos disparos apenas no dia seguinte ao ataque, por meio das digitais deixadas por ele nas armas que utilizou para levar a cabo o massacre. Cho Seung-hui, um estudante sul-coreano de 23 anos que vivia desde 1992 nos EUA
- A investigação policial revela que o atirador usou duas armas compradas legalmente para assassinar as pessoas, uma 9mm e uma calibre 22
- Também foi descoberto que Cho era aluno da instituição, morava em um dos dormitórios do campus e estava no último ano do curso de inglês
Quarta-feira (18 de abril)
- A polícia descobre que entre o primeiro ataque e o segundo, Cho enviou material multimídia [vídeo, 43 fotos, 27 clipes e um texto] à rede de TV NBC, cujo conteúdo --ainda não-divulgado em sua íntegra-- revela que os ataques foram planejados com antecedência e que ele agiu com o intuito de se vingar
- O presidente da NBC, Steve Capus, diz que a rede recebeu o pacote em sua correspondência matutina e que o material foi entregue imediatamente ao FBI (polícia federal americana), em Nova York. O FBI colabora com a Polícia Estadual da Virgínia na investigação sobre o massacre
- No vídeo, Cho lê um texto de 1.800 palavras, em que diz, entre outras coisas: "Vocês tiveram bilhões de chances e formas de evitar [o que correu] hoje. Mas vocês me acuaram e só me deram uma opção"
- A investigação policial realizada no campus descobre que o estudante sul-coreano fora interrogado duas vezes no fim de 2005, depois de duas alunas reclamarem [em ocasiões diferentes] de assédio
- Outra revelação da polícia da conta que, ainda em 2005, Cho foi hospitalizado depois de um colega dizer que ele tinha idéias suicidas. Após análise médica, um juiz ordena sua liberação citando em documento que ele apresentava "risco iminente a si próprio como resultado de doença mental", mas sem notificar citar a "necessidade de hospitalização involuntária" --o que deixou de fora o nome de Cho do sistema criminal e permitiu que ele comprasse as duas armas usadas no ataque.
Folha de S.Paulo |
Com agências internacionais e Folha de S.Paulo
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