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24/04/2007 - 11h02

Em meio a denúncias, Israel celebra 59º Dia da Independência

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da Associated Press

Israel celebra nesta terça-feira o 59º Dia da Independência, em uma festa que ficou um pouco ofuscada devido às crescentes denúncias de corrupção contra líderes do governo.

"O país está em bom estado, mas em mau espírito", disse o vice-premiê Shimon Peres à agência de notícias Associated Press durante as celebrações em Jerusalém. Ele referiu-se às denúncias de crimes sexuais e fraude contra o presidente israelense, Moshe Katsav.

O presidente americano, George W. Bush, telefonou para o premiê Ehud Olmert para desejar um bom Dia da Independência, informou o escritório de Olmert em um comunicado.

Eliana Aponte /Reuters
Premiê israelense, Ehud Olmert (centro), participa de celebração
Premiê israelense, Ehud Olmert (centro), participa de celebração
Poucas horas antes do telefonema, integrantes do grupo islâmico Hamas lançaram foguetes e morteiros contra Israel e anunciaram o fim de um acordo de cessar-fogo, que durou cinco meses. O ataque, uma represália às mortes de nove palestinos, não deixaram vítimas.

No cemitério militar de Mt. Herzl, em Jerusalém, soldados israelenses acenderam 12 tochas para simbolizar o início do feriado. Fogos de artifícios cobriram o céu da cidade.

Estatísticas do governo apontam que a população de Israel cresceu em cerca de 121 mil no ano passado, chegando a 7.150.000 -- 76% judeus, 20% árabes e 4% imigrantes não-judeus.

Em uma cerimônia, a presidente israelense em exercício, Dalia Itzik, pediu que a população mantenha o ânimo apesar dos acontecimentos na política. "Não vamos cair em uma auto-flagelação que paralise nossa ação", disse ela.

Itzik substituiu Katsav após a divulgação das denúncias que pesam contra ele.

O premiê Ehud Olmert também enfrenta denúncias de uso do cargo para favorecer amigos.

O ministro das Finanças, Avraham Hirchson, também é acusado de desviar milhões de dólares quando chefiava uma união trabalhista. Assim como Katsav, ele foi temporariamente afastado do cargo após as denúncias.

Em outro caso polêmico, o ministro Haim Ramon foi condenado por beijar à força uma soldado.

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