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24/04/2007
-
17h09
da Folha Online
Duas explosões de caminhões-bomba mataram ao menos nove soldados dos Estados Unidos e feriram 20 pessoas, informaram fontes militares americanas no Iraque nesta terça-feira.
Todas as vítimas das ações, ocorridas perto de uma base militar em Diyala, eram integrantes da 82ª divisão do Exército, baseada em Fort Bragg, na Carolina do Norte (EUA).
"O dia de hoje representa a maior perda de vidas de nossos soldados de Fort Bragg em mais de cinco anos de destacamento", disse o major americano Tom Earnhardt à rede de TV CNN.
"Estamos tentando dar apoio às famílias neste momento de perda, estamos rezando por eles e continuando nossa missão", afirmou o porta-voz do Exército americano no norte do Iraque, Michael Donnelly, à agência de notícias Reuters.
Um grupo insurgente Estado Islâmico do Iraque, ligado à rede terrorista Al Qaeda, reivindicou a autoria da ação em um comunicado divulgado na internet.
"O primeiro guerreiro explodiu seu caminhão e foi seguido por seu irmão em um segundo veículo, que foi detonado novamente contra os restos dos soldados nos quartéis", diz a mensagem postada pelo grupo.
Nesta segunda-feira, a explosão de uma bomba deixada na beira de uma estrada matou um soldado americano em Muqtadya, nordeste de Bagdá.
No mesmo dia, um suicida em um carro-bomba que visava atingir veículos policiais reunidos em Baquba, matando seis policiais, de acordo com informações da polícia de Diyala.
Veto
Nesta terça-feira, apesar da contínua pressão do Congresso para a fixação de um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque, o presidente George W. Bush reiterou que não aceitará uma lei que inclua um cronograma para o fim da ação no Iraque.
Bush enviou a mensagem de rejeição ao prazo na manhã de hoje antes de deixar a Casa Branca em direção à Nova York, onde participará de um jantar de arrecadação de fundos.
"Se eles [os congressistas] insistirem em enviar a medida para o presidente em sua forma atual, que traz uma data arbitrária de rendição e ata as mãos dos generais, o presidente irá vetá-la", disse a porta-voz do governo Dana Perino.
Comissões do Senado e da Câmara dos Representantes dos EUA trabalham atualmente para harmonizar duas medidas, aprovadas separadamente em cada Casa, que vinculam a liberação de fundos para a guerra a um prazo de retirada das tropas.
A versão original da Câmara fixava para 30 de setembro de 2008 o prazo para a saída das tropas americanas, enquanto a primeira versão do Senado recomenda que essa retirada seja feita de forma não vinculativa para antes de abril de 2008.
Após a negociação, a medida do Congresso deverá requerer o início da retirada até 1º de outubro --ou até mais cedo, se Bush não puder certificar que o governo do Iraque está progredindo no desarmamento de milícias, redução da violência sectária e estabelecimento de acordos políticos.
Com Associated Press e Reuters
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Duas explosões de caminhões-bomba mataram ao menos nove soldados dos Estados Unidos e feriram 20 pessoas, informaram fontes militares americanas no Iraque nesta terça-feira.
Todas as vítimas das ações, ocorridas perto de uma base militar em Diyala, eram integrantes da 82ª divisão do Exército, baseada em Fort Bragg, na Carolina do Norte (EUA).
"O dia de hoje representa a maior perda de vidas de nossos soldados de Fort Bragg em mais de cinco anos de destacamento", disse o major americano Tom Earnhardt à rede de TV CNN.
"Estamos tentando dar apoio às famílias neste momento de perda, estamos rezando por eles e continuando nossa missão", afirmou o porta-voz do Exército americano no norte do Iraque, Michael Donnelly, à agência de notícias Reuters.
Um grupo insurgente Estado Islâmico do Iraque, ligado à rede terrorista Al Qaeda, reivindicou a autoria da ação em um comunicado divulgado na internet.
"O primeiro guerreiro explodiu seu caminhão e foi seguido por seu irmão em um segundo veículo, que foi detonado novamente contra os restos dos soldados nos quartéis", diz a mensagem postada pelo grupo.
Nesta segunda-feira, a explosão de uma bomba deixada na beira de uma estrada matou um soldado americano em Muqtadya, nordeste de Bagdá.
No mesmo dia, um suicida em um carro-bomba que visava atingir veículos policiais reunidos em Baquba, matando seis policiais, de acordo com informações da polícia de Diyala.
Veto
Nesta terça-feira, apesar da contínua pressão do Congresso para a fixação de um prazo para a retirada das tropas americanas do Iraque, o presidente George W. Bush reiterou que não aceitará uma lei que inclua um cronograma para o fim da ação no Iraque.
Bush enviou a mensagem de rejeição ao prazo na manhã de hoje antes de deixar a Casa Branca em direção à Nova York, onde participará de um jantar de arrecadação de fundos.
"Se eles [os congressistas] insistirem em enviar a medida para o presidente em sua forma atual, que traz uma data arbitrária de rendição e ata as mãos dos generais, o presidente irá vetá-la", disse a porta-voz do governo Dana Perino.
Comissões do Senado e da Câmara dos Representantes dos EUA trabalham atualmente para harmonizar duas medidas, aprovadas separadamente em cada Casa, que vinculam a liberação de fundos para a guerra a um prazo de retirada das tropas.
A versão original da Câmara fixava para 30 de setembro de 2008 o prazo para a saída das tropas americanas, enquanto a primeira versão do Senado recomenda que essa retirada seja feita de forma não vinculativa para antes de abril de 2008.
Após a negociação, a medida do Congresso deverá requerer o início da retirada até 1º de outubro --ou até mais cedo, se Bush não puder certificar que o governo do Iraque está progredindo no desarmamento de milícias, redução da violência sectária e estabelecimento de acordos políticos.
Com Associated Press e Reuters
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