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26/04/2007
-
07h28
da Efe, em Madri
O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, afirmou nesta quinta-feira que o líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, e o mulá Omar, chefe dos talebans afegãos, provavelmente estão escondidos no Afeganistão, mas "ninguém pode garantir isso".
Em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal espanhol "El País", Musharraf afirmou que não acredita que Bin Laden e Omar tenham atravessado a fronteira com o Paquistão. Mas acrescentou que "tudo é um jogo de adivinhações".
Musharraf, que esta semana visita a Espanha, afirmou que o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, está perdendo a guerra contra o terrorismo e os talebans.
"Quem não faz nada contra o terrorismo, como Karzai, critica a nós, que lutamos, que temos 80 mil homens em 2.600 quilômetros de fronteira", disse.
O Paquistão não pretende exercer um protetorado sobre o país vizinho, mas "quer um Afeganistão estável e democrático", declarou ainda Musharraf.
"Assinamos um acordo com chefes tribais e religiosos da zona, para que negassem abrigo aos talebans. Porque esta é uma luta não só militar, mas política. E essa é a guerra que Karzai está perdendo", analisou.
O general Musharraf disse ser contra uma imediata retirada das tropas americanas do Iraque. Para ele, a iniciativa "formaria um redemoinho de instabilidade que se estenderia como uma maré pelo Oriente Médio".
Na entrevista, o presidente paquistanês declarou que não descarta uma intervenção americana contra o Irã e seu programa nuclear "se o confronto continuar". Mas lembrou que "a maioria do povo paquistanês é antiamericana, e que esse sentimento aumentaria" com um novo conflito armado.
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Presidente do Paquistão diz que Bin Laden está no Afeganistão
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Em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal espanhol "El País", Musharraf afirmou que não acredita que Bin Laden e Omar tenham atravessado a fronteira com o Paquistão. Mas acrescentou que "tudo é um jogo de adivinhações".
Musharraf, que esta semana visita a Espanha, afirmou que o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, está perdendo a guerra contra o terrorismo e os talebans.
"Quem não faz nada contra o terrorismo, como Karzai, critica a nós, que lutamos, que temos 80 mil homens em 2.600 quilômetros de fronteira", disse.
O Paquistão não pretende exercer um protetorado sobre o país vizinho, mas "quer um Afeganistão estável e democrático", declarou ainda Musharraf.
"Assinamos um acordo com chefes tribais e religiosos da zona, para que negassem abrigo aos talebans. Porque esta é uma luta não só militar, mas política. E essa é a guerra que Karzai está perdendo", analisou.
O general Musharraf disse ser contra uma imediata retirada das tropas americanas do Iraque. Para ele, a iniciativa "formaria um redemoinho de instabilidade que se estenderia como uma maré pelo Oriente Médio".
Na entrevista, o presidente paquistanês declarou que não descarta uma intervenção americana contra o Irã e seu programa nuclear "se o confronto continuar". Mas lembrou que "a maioria do povo paquistanês é antiamericana, e que esse sentimento aumentaria" com um novo conflito armado.
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