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05/05/2007
-
15h48
da Folha Online
Equipes de resgate tentam localizar o Boeing 737-800 da companhia aérea Kenya Airways que caiu com mais de 100 pessoas a bordo (pelo menos 114) neste sábado no sul dos Camarões, mas o mau tempo e a localização remota onde a queda supostamente ocorreu prejudicam os trabalhos.
Helicópteros civis e militares sobrevoam a região, na tentativa de localizar o Boeing.
"Está chovendo muito, o que atrapalha as buscas, que por enquanto ainda ocorrem (...) Parte da região está inacessível por estrada, e não há sinais de telecomunicação", afirmou Jean-Francois Nzenang, da administração regional de Kribi (Camarões), à agência Reuters.
"Nós enviamos funcionários em motocicletas para vários pontos da região, para tentar encontrar algum indício do acidente", afirmou ainda Nzenang, por telefone à Reuters.
Celeste Mandeng, da Defesa Civil dos Camarões, confirmou a dificuldade nos trabalhos.
"Houve duas buscas e uma terceira ocorre neste momento. Mas estamos em uma região tropical, e o sul do país é coberto de vegetação", afirmou ela.
Uma lista provisória divulgada pela companhia detalha a nacionalidade de parte dos passageiros e da tripulação, que seriam de 24 países.
De acordo com a lista, os passageiros são de Camarões (34), Índia (15), África do Sul (7), China (6), Costa do Marfim (6), Nigéria (6), Reino Unido (5), Níger (3), República Centro-Africana (2) e República Democrática do Congo (2). Além disso, haveria um passageiro de cada um destes países: Suíça, Mali, Togo, Suécia, Gana, Comores, Mauricio, Senegal, República do Congo, Egito, Tanzânia, Estados Unidos e Burkina
Também há dois cidadãos da Guiné Equatorial, segundo informações da companhia.
Um correspondente da agência de notícias Associated Press, Anthony Mitchell, pode estar entre os passageiros.
Queda
O avião perdeu contato com a torre de controle pouco após decolar de Douala (Camarões) por volta da meia-noite (20h de Brasília) com destino a Nairóbi (Quênia), onde devia ter chegado às 6h15 (0h15 de Brasília).
Segundo o presidente da companhia, Titus Naikuni, a decolagem atrasou em uma hora devido à forte chuva que atingia a região.
O vôo KQ507 fazia o trajeto entre a capital da Costa do Marfim, Abidjan, e Nairóbi, fazendo uma escala em Camarões. O presidente da companhia, Titus Naikuni, afirmou que um sinal de alarme emitido automaticamente pelo avião foi recebido no litoral oeste africano.
O ministro queniano dos Transportes, Ali Chirau Makwere, disse que é "muito cedo" para determinar as causas da tragédia. "Precisamos obter mais informações de especialistas para saber se o acidente foi causado por erro humano ou falha mecânica", afirmou.
Família
Familiares dos passageiros reuniram-se no aeroporto de Nairóbi à espera de notícias.
Janet Mwema foi até o balcão da Kenya Airlines porque acreditava que sua filha, que é comissária de bordo, poderia estar no vôo.
Segundo ela, funcionários pediram seu nome e telefone, mas não confirmaram se sua filha estava de fato no vôo. "Acreditamos em Deus, ele dará força a todos nós", disse ela.
A Kenya Airways, companhia da qual a Air France-KLM possui 26% das ações, é uma das empresas de maior reputação do país e, durante vários anos consecutivos, foi a empresa mais bem avaliada em uma enquete anual feita pela imprensa queniana.
A aeronave tinha seis meses de uso e estava em dia quanto a revisões de segurança e manutenção.
Em janeiro de 2000, um vôo da Kenya Airways caiu no mar pouco após decolar em Abidjan, causando a morte a 169 passageiros e 10 tripulantes.
Com Efe e Reuters
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Equipes de resgate tentam localizar o Boeing 737-800 da companhia aérea Kenya Airways que caiu com mais de 100 pessoas a bordo (pelo menos 114) neste sábado no sul dos Camarões, mas o mau tempo e a localização remota onde a queda supostamente ocorreu prejudicam os trabalhos.
Helicópteros civis e militares sobrevoam a região, na tentativa de localizar o Boeing.
"Está chovendo muito, o que atrapalha as buscas, que por enquanto ainda ocorrem (...) Parte da região está inacessível por estrada, e não há sinais de telecomunicação", afirmou Jean-Francois Nzenang, da administração regional de Kribi (Camarões), à agência Reuters.
"Nós enviamos funcionários em motocicletas para vários pontos da região, para tentar encontrar algum indício do acidente", afirmou ainda Nzenang, por telefone à Reuters.
Celeste Mandeng, da Defesa Civil dos Camarões, confirmou a dificuldade nos trabalhos.
"Houve duas buscas e uma terceira ocorre neste momento. Mas estamos em uma região tropical, e o sul do país é coberto de vegetação", afirmou ela.
Uma lista provisória divulgada pela companhia detalha a nacionalidade de parte dos passageiros e da tripulação, que seriam de 24 países.
De acordo com a lista, os passageiros são de Camarões (34), Índia (15), África do Sul (7), China (6), Costa do Marfim (6), Nigéria (6), Reino Unido (5), Níger (3), República Centro-Africana (2) e República Democrática do Congo (2). Além disso, haveria um passageiro de cada um destes países: Suíça, Mali, Togo, Suécia, Gana, Comores, Mauricio, Senegal, República do Congo, Egito, Tanzânia, Estados Unidos e Burkina
Também há dois cidadãos da Guiné Equatorial, segundo informações da companhia.
Um correspondente da agência de notícias Associated Press, Anthony Mitchell, pode estar entre os passageiros.
Queda
O avião perdeu contato com a torre de controle pouco após decolar de Douala (Camarões) por volta da meia-noite (20h de Brasília) com destino a Nairóbi (Quênia), onde devia ter chegado às 6h15 (0h15 de Brasília).
Segundo o presidente da companhia, Titus Naikuni, a decolagem atrasou em uma hora devido à forte chuva que atingia a região.
O vôo KQ507 fazia o trajeto entre a capital da Costa do Marfim, Abidjan, e Nairóbi, fazendo uma escala em Camarões. O presidente da companhia, Titus Naikuni, afirmou que um sinal de alarme emitido automaticamente pelo avião foi recebido no litoral oeste africano.
O ministro queniano dos Transportes, Ali Chirau Makwere, disse que é "muito cedo" para determinar as causas da tragédia. "Precisamos obter mais informações de especialistas para saber se o acidente foi causado por erro humano ou falha mecânica", afirmou.
Família
Familiares dos passageiros reuniram-se no aeroporto de Nairóbi à espera de notícias.
Janet Mwema foi até o balcão da Kenya Airlines porque acreditava que sua filha, que é comissária de bordo, poderia estar no vôo.
Antony Njuguna/Reuters |
Familiares de passageiros aguardam informações em aeroporto de Nairóbi |
A Kenya Airways, companhia da qual a Air France-KLM possui 26% das ações, é uma das empresas de maior reputação do país e, durante vários anos consecutivos, foi a empresa mais bem avaliada em uma enquete anual feita pela imprensa queniana.
A aeronave tinha seis meses de uso e estava em dia quanto a revisões de segurança e manutenção.
Em janeiro de 2000, um vôo da Kenya Airways caiu no mar pouco após decolar em Abidjan, causando a morte a 169 passageiros e 10 tripulantes.
Com Efe e Reuters
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