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06/05/2007 - 09h03

Camarões retoma buscas por avião que caiu com mais de cem

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da Efe, em Nairóbi
da Folha Online

Equipes de resgate de Camarões retomaram neste domingo a busca do avião da Kenya Airways que aparentemente caiu neste sábado no sul do país com 114 pessoas, informou a companhia aérea.

"Dois helicópteros adicionais foram colocados à disposição das equipes de resgate, que estão a ponto de sair", disse em Nairóbi o presidente da companhia, Titus Naikuni.

A rádio estatal dos Camarões chegou a informar neste domingo que os destroços do avião teriam sido encontrados na região da vila de Awanda, perto da cidade de Mvengue, ao sudoeste da capital Yaoundé.

AP
Imagem fornecida pela Boeing Aircraft mostra um 737-800 da empresa Kenya Airways
Imagem fornecida pela Boeing Aircraft mostra um 737-800 da empresa Kenya Airways
No entanto, a própria rádio desmentiu posteriormente a informação. "Nós informamos que o avião tinha sido achado em Awanda, mas ainda não temos informações suficientes para essa confirmação", disse a rádio.

Os esforços para localizar os restos do avião foram dificultados ontem pelas fortes chuvas, assim como pela densidade da floresta tropical da região na qual acredita-se que o aparelho caiu. As buscas estão concentradas entre Eseka e Eboloa, cerca de 100 quilômetros ao sudoeste da capital Yaoundé.

O porta-voz do governo queniano, Alfred Mutua, acrescentou que uma equipe governamental de especialistas, liderada pelo ministro dos Transportes, Chirau Mwakwere, chegou na noite deste sábado a Camarões para investigar o acidente.

O vôo KQ507 fazia o trajeto entre a capital da Costa do Marfim, Abidjan, e Nairóbi, fazendo uma escala em Camarões. Segundo Naikuni, um sinal de alarme emitido automaticamente pelo avião foi recebido no litoral oeste africano.

O avião perdeu contato com a torre de controle pouco após decolar de Douala (Camarões) por volta da meia-noite desta sexta-feira (20h de Brasília) com destino a Nairóbi (Quênia), onde devia ter chegado às 6h15 (0h15 de Brasília). Segundo o presidente da companhia, Titus Naikuni, a decolagem atrasou em uma hora devido à forte chuva que atingia a região.

O ministro queniano dos Transportes, Ali Chirau Makwere, disse neste sábado que é "muito cedo" para determinar as causas da tragédia. "Precisamos obter mais informações de especialistas para saber se o acidente foi causado por erro humano ou falha mecânica", afirmou.

Passageiros

Uma lista provisória divulgada neste sábado pela companhia detalha a nacionalidade de parte dos passageiros e da tripulação, que seriam de 24 países.

De acordo com a lista, os passageiros são de Camarões (34), Índia (15), África do Sul (7), China (6), Costa do Marfim (6), Nigéria (6), Reino Unido (5), Níger (3), República Centro-Africana (2) e República Democrática do Congo (2). Além disso, haveria um passageiro de cada um destes países: Suíça, Mali, Togo, Suécia, Gana, Comores, Mauricio, Senegal, República do Congo, Egito, Tanzânia, Estados Unidos e Burkina. Também há dois cidadãos da Guiné Equatorial, segundo informações da companhia.

Um correspondente da agência de notícias Associated Press, Anthony Mitchell, pode estar entre os passageiros.

O governo da Guiné Equatorial disse que dois membros do Parlamento estavam a bordo do avião.

Companhia

A Kenya Airways, companhia da qual a Air France-KLM possui 26% das ações, é uma das empresas de maior reputação do país e, durante vários anos consecutivos, foi a empresa mais bem avaliada em uma enquete anual feita pela imprensa queniana.

A aeronave tinha seis meses de uso e estava em dia quanto a revisões de segurança e manutenção.

Em janeiro de 2000, um vôo da Kenya Airways caiu no mar pouco após decolar em Abidjan, causando a morte a 169 passageiros e dez tripulantes.

Com Efe e Reuters

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