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06/05/2007 - 11h27

França confirma mortes de oito franceses e um canadense no Egito

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da Efe, em Paris

Autoridades francesas confirmaram neste domingo as mortes de oito militares franceses e um canadense da força multinacional de paz posicionada no Sinai em um acidente de avião ocorrido na Península egípcia.

Não houve sobreviventes neste "dramático acidente", disse o Ministério da Defesa francês em comunicado.

O avião, um "Twin Otter" de hélice das Forças Armadas francesas, fazia uma missão de transporte dentro da força multinacional no Sinai. Entre os oito militares franceses a bordo, estavam os dois pilotos do avião, que tinha capacidade para transportar 20 pessoas.

O aparelho tinha decolado do aeroporto do quartel-general das forças multinacionais de El Gora e tinha como destino o campo de aviação de Saint Catherine, no centro da Península do Sinai.

Uma equipe de militares franceses saiu neste domingo de Sharm el Sheikh com destino à Península egípcia do Sinai com o objetivo de estabelecer o número exato de vítimas, já que as primeiras informações eram incompletas.

Segundo fontes policiais, citadas pela agência oficial de notícias Mena, uma das asas da aeronave bateu em um caminhão jordaniano que circulava pela estrada que liga Nueiba, Najel e Suez, no Sinai.

A ministra da Defesa francesa, Michèle Alliot-Marie, expressou suas sinceras condolências às famílias e próximos às vítimas, e rendeu tributo ao "compromisso dos militares franceses a serviço da paz", afirmando seu "apoio e reconhecimento".

Eleição

Era esperado um comunicado do presidente francês, Jacques Chirac, sobre a tragédia, ocorrida no mesmo dia do segundo turno da eleição para designar seu sucessor no Palácio do Eliseu.

Em comunicado divulgado por seus porta-vozes, a candidata socialista, Ségolène Royal, manifestou seus pêsames às famílias e próximos dos "oficiais e soldados franceses" mortos no acidente e "cumprimentou o compromisso" das tropas francesas "a serviço da paz no mundo".

O outro candidato ao Palácio do Eliseu e favorito das pesquisas, o conservador Nicolas Sarkozy, manifestou sua "dor" pela morte dos oito militares franceses e, em comunicado, apresentou suas condolências a parentes e próximos às vítimas, e ressaltou "toda sua simpatia e todo seu apoio".

Segundo um porta-voz do Ministério da Defesa, há 15 franceses na força multinacional no Sinai, junto à fronteira israelense, desde 1981, quando Israel saiu dos últimos territórios egípcios que ocupava.

A missão da força de observadores, formada por cerca de 1.600 militares e 500 civis --segundo dados de Defesa--, é supervisionar a aplicação dos anexos sobre segurança contidos nos acordos de paz assinados pelo Egito e Israel.

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