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07/05/2007
-
04h25
da Efe, em Paris
A eleição do conservador Nicolas Sarkozy a presidente da França desembocou em distúrbios nas principais cidades francesas, onde houve choques entre jovens e forças de segurança. Sarkozy obteve 53,06% dos votos, enquanto a socialista Ségolène Royal recebeu 46,94%.
Sarkozy, que assumirá a presidência no próximo dia 16, insistiu em seu discurso que será o presidente de todos os franceses. Após a confirmação da vitória, o presidente eleito se dirigiu à Praça da Concórdia em Paris, onde 30 mil partidários esperavam por ele.
Enquanto acontecia essa celebração, em outros pontos da capital e em várias outras cidades ocorriam concentrações de opositores que geraram enfrentamentos com a polícia.
Em Paris, os primeiros distúrbios ocorreram na Praça da Bastilha, local emblemático onde tradicionalmente a esquerda celebra suas vitórias e onde se reuniram cerca de cinco mil pessoas.
Na praça, entre cem e trezentos jovens que gritavam palavras de ordem contra Sarkozy jogaram paralelepípedos e outros objetos contra os policiais, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo.
Paralelamente, centenas de manifestantes, em sua maioria jovens, se manifestavam sem incidentes na Praça da República, procedentes da sede do Partido Socialista (PS), situado na outra margem do rio Sena.
A situação era tensa, segundo fontes policiais, em alguns bairros conflituosos dos arredores de Paris, onde veículos foram queimados e jovens andavam pelas ruas com tacos de beisebol.
Em Toulouse, no sul do país, entre mil e duas mil pessoas se reuniram para protestar contra a eleição de Sarkozy e, no centro da cidade, alguns manifestantes apedrejaram um escritório do partido do novo presidente, o UMP.
Em Lyon (centro este), onde cerca de 500 pessoas desfilaram em protesto ao futuro chefe de Estado, houve choques com a Polícia. Em Lille (norte) houve incidentes no centro, com alguns carros queimados e várias detenções.
Em Bordeaux, a manifestação de aproximadamente duas mil pessoas gerou enfrentamentos com a polícia. Um dos policiais foi gravemente ferido nos confrontos na cidade.
Fatos similares ocorreram em outras cidades, como Nantes, Rennes e Orleans. No começo desta segunda-feira a polícia falava em mais de 200 veículos incendiados em todo o país.
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Sarkozy, que assumirá a presidência no próximo dia 16, insistiu em seu discurso que será o presidente de todos os franceses. Após a confirmação da vitória, o presidente eleito se dirigiu à Praça da Concórdia em Paris, onde 30 mil partidários esperavam por ele.
Enquanto acontecia essa celebração, em outros pontos da capital e em várias outras cidades ocorriam concentrações de opositores que geraram enfrentamentos com a polícia.
Em Paris, os primeiros distúrbios ocorreram na Praça da Bastilha, local emblemático onde tradicionalmente a esquerda celebra suas vitórias e onde se reuniram cerca de cinco mil pessoas.
Na praça, entre cem e trezentos jovens que gritavam palavras de ordem contra Sarkozy jogaram paralelepípedos e outros objetos contra os policiais, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo.
Paralelamente, centenas de manifestantes, em sua maioria jovens, se manifestavam sem incidentes na Praça da República, procedentes da sede do Partido Socialista (PS), situado na outra margem do rio Sena.
A situação era tensa, segundo fontes policiais, em alguns bairros conflituosos dos arredores de Paris, onde veículos foram queimados e jovens andavam pelas ruas com tacos de beisebol.
Em Toulouse, no sul do país, entre mil e duas mil pessoas se reuniram para protestar contra a eleição de Sarkozy e, no centro da cidade, alguns manifestantes apedrejaram um escritório do partido do novo presidente, o UMP.
Em Lyon (centro este), onde cerca de 500 pessoas desfilaram em protesto ao futuro chefe de Estado, houve choques com a Polícia. Em Lille (norte) houve incidentes no centro, com alguns carros queimados e várias detenções.
Em Bordeaux, a manifestação de aproximadamente duas mil pessoas gerou enfrentamentos com a polícia. Um dos policiais foi gravemente ferido nos confrontos na cidade.
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