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22/05/2007 - 20h11

Ministros do Mercosul analisam planos para superar desigualdades

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da Efe, em Assunção

Os ministros do Exterior e da Economia dos membros do Mercosul e de vários países associados analisaram nesta terça-feira os temas da agenda da Cúpula do final de junho, com especial atenção aos planos para superar as desigualdades no bloco.

A reunião congregou em Assunção os chanceleres e ministros econômicos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai (membros plenos) mais a Venezuela (em processo de adesão), o Equador e o vice-ministro boliviano da Previdência e Serviços Financeiros.

Fontes oficiais disseram que continuaram os debates sobre as assimetrias sofridas pelas economias menores do bloco --Paraguai e Uruguai-- e as dificuldades que eles enfrentam para a entrada de seus produtos nos mercados do Brasil e Argentina.

Sobre as diretrizes do futuro plano para a superação de desigualdades no Mercosul, o Paraguai reiterou a necessidade de receber ajuda do bloco para desenvolver a economia, aumentar a competitividade do país e ter mais acesso aos mercados.

O Uruguai insistiu na necessidade de abolir a restrições não tarifárias no comércio regional, na harmonização dos impostos indiretos e uma política regional de incentivos.

O chanceler argentino, Jorge Taiana, defendeu "a necessidade de debater as barreiras não-tarifárias, a aplicação de incentivos e a integração produtiva, eixos que a Argentina considera centrais para avançar em uma verdadeira integração regional".

Uso da moeda

Os ministros analisaram também o relatório sobre o resultado do Projeto Piloto entre Argentina e Brasil para a utilização das moedas locais no comércio bilateral, cujo início está previsto para outubro deste ano.

Eles também analisaram os avanços na constituição do Banco do Sul, iniciativa do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e decidiram incorporar o tema à agenda do Mercosul.

Sobre os fundos de Convergência Estruturais do Mercosul, foram aprovados três novos projetos pilotos: um paraguaio e dois uruguaios. Eles também decidiram um mecanismo para agilizar os trâmites dos projetos financiados por tais fundos, cujos principais beneficiados são o Paraguai e o Uruguai.

Foi aprovado o relatório final do Grupo de Trabalho criado para analisar a adesão da Venezuela ao Mercosul, que definiu o cronograma para a adoção da normativa do bloco e da adoção da Tarifa Externa Comum por esse país.

Finalmente, foram ratificados o cronograma para a liberação comercial entre a Venezuela e o Paraguai e o Uruguai, e o cronograma uruguaio para ratificar os acordos e instrumentos internacionais previstos no Tratado de Assunção, que deu origem ao Mercosul.

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