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27/06/2007 - 22h15

Em prisão domiciliar, Fujimori quer concorrer ao Senado japonês

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da Efe, em Lima

O porta-voz de Alberto Fujimori, Carlos Raffo, confirmou nesta quarta-feira que o ex-presidente peruano aceitou sair como candidato ao Senado japonês pela legenda Kokumin Shinto Nippon (Novo Partido dos Cidadãos).

19.mai.2006/AP
Juiz decretou prisão domiciliar do ex-presidente peruano Alberto Fujimori
Juiz decretou prisão domiciliar do ex-presidente peruano Alberto Fujimori

Segundo o porta-voz, Fujimori "fez uma análise profunda" antes de se candidatar. "Tenho certeza de que esta decisão representa um mundo de possibilidades e oportunidades para o Peru", disse Raffo, em uma entrevista coletiva improvisada no Congresso.

Ele afirmou que o ex-líder peruano (1990-2000), que está no Chile em prisão domiciliar enquanto se discute sua extradição por vários crimes de corrupção, emitirá amanhã um comunicado explicando as motivações de sua decisão.

Fujimori "está exercendo sua dupla nacionalidade, e esta candidatura não o obriga a renunciar à nacionalidade peruana", disse o porta-voz. Raffo afirmou ainda que a candidatura não significa que o ex-presidente não vá voltar ao Peru.

Raffo também disse que o fujimorismo "vai a apoiar" a decisão de seu líder, e que este movimento "cresce e se projeta, está se globalizando em uma situação que não tem precedentes". "É uma honra que uma potência mundial como o Japão" ofereça esta oportunidade, acrescentou.

Traição

Questionado sobre se as bases do fujimorismo não se sentiram traídas pela decisão do ex-presidente, o porta-voz respondeu aos jornalistas: "essa é a interpretação de vocês".

"Não sentimos que Alberto Fujimori esteja nos dando as costas", disse Raffo. Ele afirmou que a ex-candidata presidencial pelo movimento fujimorista nas eleições passadas, Martha Chávez, apresentou sua renúncia como dirigente.

Alberto Fujimori viveu cinco anos no Japão, desde 2000, quando fugiu do Peru e apresentou sua renúncia à Presidência após vir à tona um grande escândalo de corrupção governamental.

Em novembro de 2005, Fujimori viajou ao Chile, onde começou um processo de extradição, e atualmente está sob prisão domiciliar.

 

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