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11/07/2007 - 03h18

Corpo de líder da Mesquita Vermelha será levado à sua terra natal

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da Efe, em Lahore (Paquistão)

O corpo do líder dos radicais entrincheirados na Mesquita Vermelha de Islamabad, Rasheed Ghazi, que morreu ontem durante o ataque militar ao templo, será levado à sua terra natal, de helicóptero, para receber as honras fúnebres, informou hoje uma fonte oficial.

Um porta-voz do Ministério do Interior disse hoje que Ghazi será enterrado em seu distrito natal, Dera Ghazi Khan, na província de Punjab. Ele acrescentou que o irmão do clérigo, Abdul Aziz, que está detido, poderá ser autorizado a assistir à cerimônia.

Rasheed Ghazi morreu ontem na escola corânica Jamia Hafsa, adjacente à mesquita, durante o fogo cruzado entre as tropas paquistanesas e radicais islâmicos que queriam impedir a rendição do clérigo, e que também morreram.

Seu irmão, Abdul Aziz, foi capturado há uma semana quando tentava abandonar a Mesquita Vermelha, que estava cercada pelas forças de segurança.

A operação para acabar com a resistência dos últimos militantes entrincheirados na Jamia Hafsa continua nesta quarta-feira. A imprensa paquistanesa diz que o ataque, que começou há mais de 24h, está na reta final.

Segundo fontes militares, 100 pessoas morreram na ofensiva, entre elas 10 soldados do Grupo de Serviços Especiais do Exército.

A principal aliança da oposição do Paquistão, a Muttahida Majilis-e-Amal (MMA), de orientação islâmica, declarou três dias de luto pelas vítimas do ataque. O grupo culpou o presidente Pervez Musharraf pelo fracasso das negociações para resolver a crise de forma pacífica.

O assalto à Mesquita Vermelha de Islamabad começou na madrugada de terça-feira (10), depois de fracassar a última tentativa de diálogo entre enviados do governo e Ghazi.

 

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