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Reino Unido estuda opções para julgar morte de espião russo
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da Efe, em Londres
O governo britânico considera "seriamente" todas as suas opções após a recusa da Rússia em extraditar Andrei Lugovoi, disse hoje o ministro de Assuntos Exteriores do Reino Unido, David Miliband. Lugovoi é acusado no Reino Unido de ser o responsável pelo envenenamento de Alexander Litvinenko, espião russo assassinado em Londres em 2006.
"Temos um sistema judiciário íntegro e independente e o defenderemos", afirmou Miliband ao programa "Sunday", da rede BBC.
10.mai.2002/AP |
O ex-espião russo Alexander Litvinenko, morto em Londres |
Questionado sobre a possibilidade de o Reino Unido expulsar diplomatas russos em resposta à recusa de Moscou em entregar Lugovoi, Miliband se recusou a responder.
Litvinenko, ex-espião do Serviço Federal de Segurança (antigo KGB) e naturalizado britânico, morreu em 23 de novembro de 2006 no hospital University College de Londres, envenenado com polônio-210 --substância altamente radioativa.
O ex-agente ficou doente em 1º de novembro, dia em que se reuniu com Lugovoi e outro russo, Dmitry Kovtun, no Hotel Millennium da capital britânica.
Nos últimos dias, a imprensa britânica afirmou que Miliband espera apresentar no Parlamento na próxima semana um relatório sobre as medidas que o Reino Unido tomará em relação à Rússia.
Entre elas estaria a expulsão de diplomatas e a suspensão da cooperação em áreas como educação, comércio, assuntos sociais e luta antiterrorista.
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