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24/07/2007 - 10h08

Blair afirma que há possibilidades de paz no Oriente Médio

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da France Presse, em Ramallah

Em sua primeira visita ao Oriente Médio como enviado especial do Quarteto, o ex-premiê britânico Tony Blair afirmou nesta terça-feira que há "possibilidades" para a paz na região. O Quarteto é um grupo mediador formado por Estados Unidos, ONU, União Européia e Rússia.

O ex-premiê teve várias reuniões nos dois últimos dias com algumas das principais autoridades locais, durante as quais obteve informações sobre como dar um novo impulso às negociações de paz entre israelenses e palestinos, paralisadas há anos.

"Existe a sensação de que há possibilidades", afirmou Blair depois de ter se reunido com o novo presidente de Israel, o Prêmio Nobel da Paz Shimon Peres, em Jerusalém.

"Mas se essa sensação de que há possibilidades pode ser traduzida em algo concreto, isso é algo que deve ser trabalhado e pensado com tempo", disse.

Shimon Peres também afirmou que há possibilidades no momento. "Há uma grande janela de oportunidade para promover a paz", disse o presidente israelense. "Não subestimo as dificuldades, há muitas", disse Peres. Mas há "uma verdadeira oportunidade de que ele [Blair] tenha êxito, que será nosso êxito", acrescentou.

Cisjordânia

De Jerusalém, Blair viajou para a Cisjordânia ocupada, onde se reuniu com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas.

O enviado do Quarteto também se reunirá com o novo primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, apontado por Abbas, e almoçará com empresários antes de retornar a Jerusalém. De volta à cidade, ele se reunirá com o premiê israelense, Ehud Olmert.

No início desta terça-feira, Blair se reuniu com o principal dirigente da oposição de direita israelense, o ex-primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

A ministra das Relações Exteriores israelense, Tzipi Livni, disse que "é preciso aproveitar esta crítica encruzilhada para obter progressos". A chanceler acrescentou que o caminho para o prometido Estado palestino deve passar "pela luta dos palestinos contra o terrorismo e pela construção de infra-estruturas estáveis para um Estado responsável".

O Quarteto indicou que "ajudará a criar instituições governamentais viáveis e duradouras que representem todos os palestinos, uma economia forte, e um clima de lei e ordem para o povo palestino".

O porta-voz de Blair descartou qualquer reunião com o Hamas, grupo que a UE considera terrorista e com o qual ele não está autorizado a dialogar sob seu mandato.

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