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Enfermeiras búlgaras e médico palestino embarcam rumo a Sófia
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da Efe, em Paris
As cinco enfermeiras búlgaras e o médico palestino que haviam sido condenados à prisão perpétua na Líbia, acusados de contaminar com a aids mais de 400 crianças, foram libertados na manhã desta terça-feira e estão a caminho de Sófia, informou a Presidência francesa.
Os seis profissionais de saúde tomaram nesta manhã um avião oficial francês. Eles devem chegar à capital búlgara pouco antes das 4h (horário de Brasília), segundo o porta-voz do Palácio do Eliseu, David Martinon.
No avião também viajam a mulher do chefe do presidente francês, Cecilia Sarkozy; a comissária européia de Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner; e o secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Guéant.
Os três chegaram no domingo a Trípoli para tentar fechar as negociações sobre a libertação dos seis profissionais de saúde, após a intervenção do presidente Nicolas Sarkozy.
Na semana passada, as autoridades francesas tinham anunciado que Sarkozy viajaria à Líbia. O presidente francês falou ontem por telefone com o líder líbio, Muammar Kadafi.
A emissora de rádio "France Info" revelou que Kadafi tinha interesse em resolver o caso tendo a França como intermediária. Ele pretende formar uma "aliança estratégica" com o presidente francês, de forte conteúdo econômico.
A União Européia (UE) ofereceu à Líbia ajuda para combater a aids, modernizando tecnologicamente o centro pediátrico de Benghazi onde 438 crianças líbias foram contaminadas com o vírus da aids, das quais 56 morreram.
Os seis voluntários foram condenados à morte em duas ocasiões. Mas a pena capital foi comutada na terça-feira passada para prisão perpétua pelo Alto Tribunal de Justiça (ATJ), subordinado ao Ministério da Justiça.
As famílias das vítimas receberam uma indenização de US$ 1 milhão cada uma.
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