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Bush volta a relacionar guerra do Iraque a luta contra Al Qaeda
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da Folha Online
Defendendo sua estratégia de uma guerra cada vez mais impopular, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, retomou nesta terça-feira seus esforço para relacionar a luta liderada pelos EUA no Iraque à batalha contra a rede terrorista islâmica Al Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.
Reuters |
Bush defende conexão entre Al Qaeda e guerra no Iraque |
"A Al Qaeda no Iraque é um grupo formado por terroristas estrangeiros, liderado fortemente por terroristas estrangeiros e leal a um líder terrorista estrangeiro: Osama bin Laden", disse Bush em um audiência com militares e seus familiares.
"Eles sabem que eles são da Al Qaeda, o povo do Iraque sabe que eles são da Al Qaeda, as pessoas pelo mundo muçulmano sabem que eles são da Al Qaeda", insistiu, rebatendo as críticas de que a guerra no Iraque estaria desviando os esforços americanos do combate à rede terrorista islâmica.
Republicano, Bush fez as afirmações nesta terça-feira em uma base aérea em Charleston, um dia após a cidade ter sediado um debate entre os candidatos democratas à presidência americana. No debate, cujas perguntas foram feitas por internautas pelo site YouTube, um dos temas recorrentes foi a retirada das tropas americanas do Iraque.
Críticas
Para os críticos da guerra, a tentativa de reforçar as conexões entre a Al Qaeda e os insurgentes no Iraque é uma tentativa de tirar o foco das lutas sectárias no Iraque e justificar a presença militar americana no país árabe.
"A afirmação do presidente de que a guerra no Iraque está nos protegendo da Al Qaeda é tão mal orientada e perigosa como as conclusões que nos levaram a invadir o Iraque num primeiro momento", afirmou o líder na maioria no Senado, Harry Reid, democrata do Estado de Nevada.
Bush voltou a defender nesta terça-feira que uma retirada antecipada do Iraque poderia permitir a terroristas usar o país como abrigo para exportar a violência.
"As lutas podem levar toda a região ao caos e logo iríamos enfrentar um Oriente Médio dominado por extremistas islâmicos, que teriam armas nucleares e usariam seu controle do petróleo para chantagem econômica ou para financiar novos ataques a nosso país", afirmou o presidente americano.
O braço da Al Qaeda no Iraque assumiu muitos dos piores ataques desde a invasão americana no país, em 2003, mas a luta secular entre a maioria xiita e a minoria sunita também foi responsável por uma larga parcela do derramamento de sangue.
Na semana passada, um relatório da inteligência americana alertou que os EUA enfrentam uma crescente ameaça de mais ataques da Al Qaeda.
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Com Reuters
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